Setor de transporte figura na pior colocação em estudo de condições de saúde

Um estudo da seguradora SulAmérica aponta que o segmento de transporte é o que oferece as piores condições de saúde para os trabalhadores. A pesquisa compreendeu 10 ramos de atividade econômica, e contou com a entrevista de mais de 40 mil segurados de 240 empresas, em dez capitais brasileiras. Para o ramo de transportes foram entrevistadas 2.735 pessoas de 30 a 39 anos, de 14 empresas diferentes.
O setor de transportes concentrou o maior número de índices críticos, somando posições negativas em sete indicadores (IMC – Índice de Massa Corporal, que avalia excesso de peso; Glicemia; Colesterol Total; Tabagismo; Consumo de Álcool; Infarto/AVC; e Escore de Framingham – tabela que indica o risco de infarto). Dos pontos negativos, o destaque ficou para o Colesterol Alto, verificado em 15% dos perfis analisados.
As incidências de sobrepeso e obesidade também estão muito presentes na vida dos segurados da carreira de transportes, com variação entre 49,8% e 63,4%, acima do percentual de 51 pontos estimados pelo Ministério da Saúde. Já os índices de Sedentarismo alcançaram elevadas taxas em todas as áreas, entre 54,6% a 69,5%, o que indica que mais de 50% da população pesquisada não pratica exercícios ou o faz eventualmente, estatística 20% superior ao dado mundial.
“Esse resultado pode ser atribuído, em grande medida, aos reflexos das condições de trabalho dos motoristas profissionais, que costumam passar longos períodos longe da família e em solidão, dormindo poucas horas por dia quando viajam. Falta de infraestrutura rodoviária e estímulos pecuniários para a diminuição do tempo de entrega da mercadoria, muitas vezes envolvendo cargas perigosas, são fatores que também contribuem para o desencadeamento de alterações das condições de saúde do indivíduo”, explica o superintendente de Gestão de Saúde, Gentil Alves.
Por outro lado, a categoria apresentou taxa de Estresse Moderado ou Alto de 29,5%, o segundo nível mais baixo do quesito dentre todas as atividades econômicas.
A pesquisa considerou mais de 15 variáveis como Pressão Arterial; Consumo de Álcool; Sedentarismo; Prevenção de Câncer; Estresse; Tabagismo; Glicemia; Colesterol Alto; IMC; entre outras. Os resultados foram divididos por Transporte; Atividades Profissionais; Comércio; Indústria da Transformação; Atividades Administrativas; Atividades Financeiras; Construção; Informação e Comunicação; Saúde; e Outros Serviços (associações e sindicatos ligados à cultura, arte e política).

Quais são os benefícios de viajar de ônibus?

A utilização do transporte público é comum hoje em dia, principalmente quando se trata de ônibus. Seja parao trabalho ou lazer, as pessoas buscam um veículo que seja mais econômico e prático e optam pelo ônibus, mas e em casos de viagens, será que vale a pena? 
O ônibus por possuir um investimento mais baixo que os demais meios de transporte, vale a pena sim. Principalmente para aqueles que desejam economizar e ter uma viagem segura, sem se preocupar com o trânsito ou ficar atento aos acidentes e demais veículos que circulam pelas estradas. 
Além da economia, que já é uma grande vantagem aos usuários, os benefícios são muitos ao viajar de ônibus, entre eles, a praticidade, o grupo de pessoas, o conforto, bem como, as características que os veículos modernos têm atualmente, tais como, ar condicionado, TV e Wi-fi. 
No entanto, é importante destacar que para sua viagem ser segura, é preciso contratar o serviço de uma empresa de fretamento de ônibus. Não só por sua credibilidade, mas também, por ter um contrato com todas as regras e o regulamento. Logo, além de mais confiável, o usuário consegue ponderar e entender exatamente como funciona o aluguel ou fretamento.

A locação de ônibus para turismo
Nos últimos tempos, é comum grupos de amigos e até mesmo empresas realizarem a locação de ônibus para turismo, em geral, para férias, feriados ou datas comemorativas. Além disso, não é só quando se trata de locação que os ônibus são procurados.
Pelo contrário, até mesmo para compra. Agências de turismo, por exemplo, têm buscado cada vez mais comprar ônibus usado para diminuir os custos e ainda renovar a frota de seus ônibus. Para entender melhor, veja a seguir algumas finalidades que as empresas buscam ao comprar ônibus:
• Traslados de aeroporto para hotel 
• Citytours 
• Passeios
Por fim, vale lembrar ainda que, o ônibus por ser um grande veículo e ter comodidade e espaço para muitas pessoas é uma das melhores opções para viajar. Portanto, procure o serviço, realize sua viagem com segurança e busque sempre o que for melhor para os usuários.

Por Maristela Duarte, estudante de Jornalismo

BRT Transcarioca tem 47 vagas de emprego para quem não tem experiência

O BRT Transcarioca vai ter 47 estações entre a Ilha do Governador e a Barra da Tijuca
O BRT Transcarioca vai ter 47 estações entre a Ilha do Governador e a Barra da Tijuca Foto: Bruno Gonzalez / Agência O Globo


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O sistema BRT Transcarioca está em ampliação e, por isso, oferece novas oportunidades de emprego em diversas funções. Atualmente, a empresa faz uma seleção com 47 oportunidades para os cargos de controlador de tráfego, auxiliar de plataforma, operador de tráfego e bilheteiro. Para concorrer a uma chance, não é preciso ter experiência porque a empresa oferecerá treinamento.
A maior parte das vagas é para operador de tráfego, com oferta de 20 postos e exigência de nível fundamental. Quem for selecionado para a função vai ser responsável pelas operações das linhas e pelo monitoramento das condições e do cumprimento dos horários, entre outras atividades.
Além disso, segundo a empresa, outras oportunidades surgirão à medida que novas estações entrarem em operação, processo que vai ocorrer nos próximos meses. Os interessados nas vagas disponíveis agora deverão enviar uma mensagem para o e-mail rh@consorciobrt.com.br, mencionando no campo “assunto” o cargo a que deseja concorrer.
O BRT Transcarioca, que já está em funcionamento, terá 47 estações e cinco terminais entre o Alvorada, na Barra da Tijuca, e o Aeroporto Internacional do Galeão/Tom Jobim, na Ilha do Governador.


Leia mais: http://extra.globo.com/emprego/brt-transcarioca-tem-47-vagas-de-emprego-para-quem-nao-tem-experiencia-12921317.html#ixzz35V7zjvXb

Linha 786 já opera novamente com pool

Ontem recomeçou o pool de empresas na linha 786 (Campo Grande - Marechal Hermes) com as empresas Jabour, Campo Grande e Auto Viação Bangu devido as inúmeras denúncias de má operação da linha pela Rio Rotas. Já os pisos baixos que chegaram na Rio Rotas depois passados pra 790, eles voltaram para a linha e foram renumerados com a numeração da empresa.

Expresso Pégaso sai do consórcio Transcarioca

A Expresso Pégaso decretou definitivamente sua saída do consórcio Transcarioca setor urbano, com o repasse da concessão das linhas 360, 361, 504 e 505 em maio foi o início da saída da empresa dessas linhas. E neste mês já passou a concessão da linha 382 também para a Viação Redentor, ficando somente com as linhas 2329 e 2333 criando a Expresso Recreio com a frota de Ideale 770 Volkswagen 15190 só nessas duas linhas. A frota urbana que operou nas linhas do Recreio já estão sendo repintados para atuar na consórcio Santa Cruz e ela irá assumir a linha 790 via Vila Kennedy. Carro D-87169 repassado do Transcarioca.

Inaugurado primeiro trecho do Expresso DF Sul. BRT é visto como inovação

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

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Ônibus do BRT Expresso DF Sul. Qualidade dos corredores BRT e dos veículos empregados neste tipo de sistema é sinônimo de inovação e corredores de ônibus são considerados umas das principais soluções de mobilidade urbana. Novo sistema do Distrito Federal impressionou presidente da República. Foto: Dênio Simões/GDF
Inaugurada primeira etapa do Expresso DF Sul
BRTs são considerados soluções inovadoras de mobilidade urbana
ADAMO BAZANI – CBN
O primeiro trecho do BRT – Bus Rapid Transit Expresso DF Sul liga Santa Maria ao Plano Piloto.
As obras foram entregues nesta sexta-feira, dia 13 de junho de 2014.
Em nota à imprensa, o GDF explica o alcance do novo sistema de ônibus que, quando concluído, deve ter 43,8 km de extensão:
“O novo sistema beneficiará 272 mil moradores do Gama, Santa Maria e do Park Way e reduzirá o tempo de viagem de uma hora e meia para 40 minutos. O Expresso DF Sul conta com 43,8 km de extensão, sendo 35 km destinados às faixas exclusivas de ônibus. A primeira etapa (Gama e Santa Maria) tem 36,2 km; 27,4 km são de faixas exclusivas para os coletivos. Também possui oito estações de embarque e desembarque, dois terminais e 22 viadutos”
A segunda etapa deve ser concluída em dezembro. Vai ter 7,6 km de extensão de faixas exclusivas entre o Epia, perto do Park Way, e o terminal Asa Sul.
O Expresso DF Sul custou R$ 761,4 milhões. Deste valor, R$ 561,5 milhões são provenientes de recursos federais, parte do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, e R$ 199,9 milhões de contrapartida do Governo do Distrito Federal.
O valor é baixo se consideradas a extensão e a capacidade de atendimento do sistema, o que mostra mais uma vez o BRT como uma das principais, porém não a única, solução de mobilidade urbana.
A presidente Dilma Rousseff esteve na inauguração e se disse impressionada com os ônibus.
“O ônibus parece um metrô sobre pneus, em função da qualidade do veículo e do pavimento. Vai durar anos e anos. Fiquei impressionada com o projeto. Não é algo fácil de ver. Aqui são 42 quilômetros de via contínua, exclusiva, sem sinaleira. A gente sabe a quantidade de tempo que uma pessoa que mora no Gama ou em Santa Maria, que mora nas estações intermediárias até o Plano Piloto, o tanto de tempo que se demora no trânsito na hora da manhã e da noite, quando vai para o trabalho e quando volta. É essa a questão que está aqui colocada quando se faz uma obra dessa qualidade. O único objetivo dela é garantir transporte rápido” – disse a presidente em entrevista veiculada pela Rádio CBN de Brasília.
OPERAÇÃO BRANCA:
As operações comerciais devem começar gradativamente no dia 30 de junho. Até lá, não haverá cobrança de passagens, mas os horários serão restritos para adaptação dos passageiros e testes gerais no sistema, de acordo com nota do GDF.
“A primeira fase de teste, sem a presença do público, já começou. A partir do dia 23, deverá começar a segunda fase, chamada “Operação Branca”, com a presença do público, mas sem tarifação. Essa fase é necessária para os ajustes técnicos que garantirão a segurança dos usuários. As viagens ocorrerão das 11h às 14h. Durante a fase teste, circularão 12 ônibus articulados, com capacidade para 130 passageiros cada um. Está previsto para 30 de junho o início da cobrança das passagens no trecho Gama-Plano Piloto, e, para 12 de julho, a do trecho entre Santa Maria e Plano Piloto”.
BRT SINÔNIMO DE INOVAÇÃO URBANA:
Diversas cidades no Brasil e no mundo adotam o BRT – Bus Rapid Transit como solução de mobilidade urbana.
Os sistemas são bem mais baratos que outros modais de transporte público e, dependendo do tipo de projeto e planejamento operacional, podem atender demandas semelhantes às do metrô.
Mas um modal não excluiu o outro. Uma das vantagens do BRT é se integrar com mais facilidade aos outros meios de transporte e ter obras que não provocam grandes intervenções no espaço urbano. Ao contrário, podendo abrigar jardins e ciclovias em seu entorno, os sistemas de BRT provoca um bom impacto visual e pode requalificar uma determinada região.
E quem pensa que ônibus é algo “antigo” está errado.
Hoje, tanto do ponto de vista de engenharia dos corredores e paradas como dos veículos, os corredores para ônibus de trânsito rápido são considerados inovações urbanas.
Em vez de meros pontos, as paradas são de fato estações que permitem embarque e desembarque no mesmo nível do assoalho do ônibus, dispensando os degraus dos veículos, o que se traduz em acessibilidade.
As estações protegem totalmente o passageiro das variações climáticas e possuem sistemas de informação sobre linhas e horários, inclusive com painéis eletrônicos.
Os corredores por serem espaços realmente separados para os ônibus permitem que os ônibus consigam empreender uma velocidade comercial maior, reduzindo o tempo de viagem com segurança. Assim, há mais tempo para as pessoas chegarem em casa mais cedo, no trabalho menos cansadas e se tornarem mais produtivas e terem uma qualidade de vida melhor.
Pode-se dize sem dúvidas que um bom modal de transporte é muito mais que um instrumento para a mobilidade, mas acima de tudo, é um equipamento público para o bem estar do cidadão.
Quanto aos veículos, em nada devem para as composições ferroviárias mais modernas, sem claro, cair na mediocridade de rivalizar modais.
Os veículos são maiores, portanto têm mais capacidade de passageiros, mais confortáveis e podem ter itens como ar condicionado, carregadores de celulares, notebooks e outros aparelhos, monitores de TV para informação e entretenimento dos passageiros, iluminação de LED, câmeras de segurança e gerenciamento eletrônico do funcionamento. Além disso, os ônibus configurados para BRT tendem a ser mais silenciosos que os comuns.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Fabricantes destacam ônibus para serviços relacionados à Copa do Mundo

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

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Ônibus superarticulado de 23 metros, testado no Aeroporto Antônio Carlos Jobim. De acordo com a Mercedes-Benz, modelo tem capacidade para passageiros que se assemelha a de um Boeing. Divulgação: Mercedes-Benz – Texto: Adamo Bazani
Fabricantes destacam ônibus para serviços relacionados à Copa do Mundo
Boa parte dos veículos é para atendimentos no setor de segurança e serviços dentro de aeroportos
ADAMO BAZANI – CBN
Os efeitos da Copa do Mundo para o mercado de ônibus poderiam ser melhores. Muitas obras de mobilidade atrasaram, tiveram os projetos alterados e as empresas de ônibus alegam não ter segurança financeira para todos os investimentos previstos por causa dos congelamentos das tarifas, mesmo com os subsídios.
Tanto é que, de acordo com o mais recente levantamento da Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, de janeiro a maio, as vendas de ônibus acumulam queda de 10,13% na comparação com o semelhante período de 2013.
No entanto, as fabricantes de chassis e carrocerias destacam alguns veículos específicos para a Copa do Mundo, que depois do evento esportivo devem continuar em circulação ou que serão usados como testes no mundial.
A maior parte é destinada para serviços em aeroportos e no setor de segurança.
A Mercedes-Benz informou que um veículo superarticulado de 23 metros, de carroceria Caio Millennium BRT, opera em testes no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro.
“O ônibus tem capacidade para até 170 pessoas, podendo transportar, de uma única vez, quase todos os passageiros de um Boeing 737-800, uma das aeronaves mais utilizadas no Brasil” – disse em nota à imprensa especializada, o gerente sênior de Marketing de Produto Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil, Curt Axthelm.
Segundo a Mercedes-Benz, na nota, “a equipe de motoristas da Infraero recebeu um treinamento de operação, que foi ministrado por um instrutor técnico da área de Demonstração do Produto – Ônibus da Mercedes-Benz. A Guanabara Diesel, concessionária Mercedes-Benz, dará toda a assistência necessária durante o período de demonstração.”

Belo Horizonte estreia BRT com 132 ônibus Volvo


Primeiras unidades já rodam nos novos corredores mineiros: são 89 articulados e 43 convencionais.
Já circulam pelos corredores do BRT de Belo Horizonte os primeiros dos 132 ônibus Volvo.
O novo sistema de transporte de passageiros da capital mineira tem 23 quilômetros de vias e 40 estações, com capacidade para 700 mil passageiros/dia. Foi batizado de “Move”, uma palavra derivada do verbo mover, escolhida por referir-se a mobilidade, segundo a prefeitura da cidade.
O Move possui três corredores principais: o corredor Antônio Carlos, com 14,7 km, da Estação Venda Nova ao Centro; o corredor Cristiano Machado, com 7,1 km, da Estação São Gabriel ao Centro, e o Hipercentro (ou Área Central) com 1,3 km, nas avenidas Paraná e Santos Dumont.
Os articulados Volvo podem transportar 15% mais passageiros que os modelos similares em operação em Belo Horizonte. São veículos ideais para atender as características topográficas da cidade, com muitos aclives e declives. Contribuem para isso a posição do motor  e o sistema de articulação simplificado e robusto. “Nossos veículos são reconhecidos pela segurança, alta disponibilidade e eficiência de consumo, características importantes para um transporte público de qualidade”, afirma Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.

Os ônibus estão equipados com caixa de câmbio automática, freio a disco e EBS, sistema de controle eletrônico dos freios, que oferece mais eficiência e estabilidade às frenagens. Além disso, possuem controle de acele-ração inteligente, exclusivo da Volvo, que permite reduzir ainda mais o consumo de combustível. Sua função é garantir que só a potência necessária seja empregada nos arranques e retomadas de velocidade, de acordo com o peso do veículo.
Os ônibus Volvo convencionais do Move também foram feitos sob medida para Belo Horizonte. “Desenvolvemos a melhor configuração para que o veículo oferecesse conforto e fosse robusto e leve ao mesmo tempo”, explica Idam Stival, engenheiro de vendas da Volvo Bus Latin America. Os chassis são do modelo B270F, com motor dianteiro, suspensão pneumática e retarder (freio auxiliar).  Além disso, têm entre-eixos de 6.300 mm, o que permite veículos com 13,2 metros de comprimento e maior capacidade de passageiros.
Para dar suporte à operação dos ônibus Volvo no BRT Move, a Treviso, concessionária da marca em Minas Gerais, disponibiliza uma estrutura exclusiva de atendimento aos operadores. “Temos uma equipe de profissionais qualificados para garantir total disponibilidade dos ônibus Volvo”, assegura Márcio Pascoalin, diretor executivo do Grupo Treviso. 
FONTE: Volvo Brasil 

Vendas de ônibus crescem em maio, mas ano ainda acumula queda

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

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Ônibus rodoviário. Vendas de ônibus tiveram alta de 3,15% entre abril e maio, mas no acumulado do ano a queda chega a 10,13%. Entraves às licitações, atrasos nos investimentos em mobilidade urbana e o fraco desempenho da economia brasileira ajudam a entender os motivos de os números não mostrarem um cenário plenamente satisfatório para produtores e vendedores de ônibus. Foto: Adamo Bazani.
Vendas de ônibus acumulam queda de 10,13%
Entre abril e maio, houve crescimento de 3,15%
ADAMO BAZANI – CBN
As vendas de ônibus entre abril e maio deste ano registraram alta de 3,15%. Foram emplacadas 2 mil 554 unidades no mês passado ante 2 mil 476 em abril.
Os dados consolidados foram divulgados nesta terça-feira, dia 03 de junho de 2014, pela Fenabrave- Federação Nacional da Distribuição Nacional de Veículos Automotores.
Apesar do número positivo, o clima não é de pleno otimismo no setor de produção e venda de veículos de transporte coletivo.
A alta de abril para maio não foi suficiente para reverter o acumulado de queda do ano.
Entre janeiro e maio de 2014, foram vendidos 12 mil 737 ônibus, micro-ônibus e miniônibus. O número representa queda de 10,13% em comparação à semelhante período de 2013, quando foram comercializados 14 mil 173 veículos de transporte coletivo.
Na comparação entre maio deste ano, que registrou vendas de 2 mil 554 ônibus, e maio do ano passado, com 2 mil 896 unidades, foi de 11,81%
E parece que o “boom” da Copa do Mundo e dos investimentos em mobilidade urbana não corresponderam plenamente às expectativas dos fabricantes e revendedores de ônibus.
Não que o evento e os investimentos não tenham peso, mas diversas obras de mobilidade foram deixadas em segundo plano e só vão ser entregues depois da Copa, sem data prevista.
Se as obras previstas na Matriz de Responsabilidades da Copa não tiveram o ritmo adequado até agora, imagine depois da Copa.
Outras incógnitas na relação entre poder público e iniciativa privada também influenciam no desempenho modesto (para dizer o mínimo) do mercado de ônibus.
Desde 2008, a licitação da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres esbarra na queda de braço entre empresas de ônibus rodoviários e o Governo Federal. Não há consenso sobre a divisão de lotes e grupos, taxa de ocupação das viagens, fixação de tarifas, quantidade de frota e até mesmo sobre os modelos dos ônibus.
A indústria tenta convencer a presidente Dilma Roussef a sancionar a Medida Provisória 638/14, apresentada pelo Senado Federal, e aprovada no dia 28 de maio de 2014 pela Câmara dos Deputados.
A MP regulamenta a concessão de linhas rodoviárias intermunicipais e interestaduais. A operação dos serviços seria concedida pelo regime de autorização, em vez dos regimes de concessão e permissão, conforme prevê a lei atual (10.233/01).
As autorizações seriam regionalizadas e venceria quem tivesse interesse em prestar serviços em determinadas ligações e oferecesse melhores condições técnicas e de preço.
A Medida Provisória poderia colocar um fim aos principais entraves hoje apresentados à licitação. O certame trata o sistema de transportes rodoviários como um todo, o que é alvo de críticas por parte das empresas de ônibus que dizem que o modelo desrespeita a estrutura formada pelo mercado há anos e as especificidades regionais.
Outro fator que pode explicar os números não muito animadores para as vendas de ônibus é que este ano é eleitoral. A frase pode parecer estranha.
Em outras épocas, ano eleitoral era tempo de festa para as indústrias e revendedores de ônibus, já que era quando as renovações de frota ocorriam em maior número. Afinal, a qualidade dos transportes interfere muito na imagem de um administrador político que criava cenários que obrigavam as renovações por parte das empresas, principalmente urbanas e metropolitanas.
Mas depois das manifestações de junho do ano passado, para a imagem dos políticos, a questão dos transportes ficou mais ligada às tarifas do que à idade da frota.
Assim, para este ano, grandes sistemas de transportes em todo o País congelaram mais uma vez os aumentos.
Mesmo com os subsídios, os empresários dizem não se sentir seguros em fazer grandes investimentos em renovações, isso sem contar que não há complementações de receitas em todas as cidades ou regiões metropolitanas.
Grandes sistemas que deveriam ser licitados, como de São Paulo e Porto Alegre, encontram diversos entraves.
Na Capital Paulista, o certame deveria ser realizado no ano passado. Mas depois das manifestações que apontaram uma série de dúvidas sobre as contas do sistema, a prefeitura cancelou o edital e só vai lançar uma nova licitação após a realização de um trabalho de auditoria, realizado pela empresa Ernest & Young, que ainda está em andamento.
Em Porto Alegre, a queda de braços é entre empresas que prestam hoje os serviços e a prefeitura. Os envelopes do certame que deveriam ser abertos nesta terça-feira, mas a licitação foi suspensa pelo TCE – Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul.
Outras licitações de cidades menores, como em Mauá, no ABC Paulista, não animam muito as empresas. A cidade tem um histórico polêmico em relação aos transportes e as inseguranças jurídicas sobre o sistema desestimulam quem não é da região a tentar investir.
Não bastassem estes fatores relacionados especificamente ao setor de venda de ônibus, há um cenário geral que também não é plenamente favorável. A indústria automotiva estava havia pouco tempo com pátios lotados e existem barreiras de exportação para a Argentina ainda discutidas entre os dois países.
A economia brasileira também não cresce como investidores e população precisam. A evolução do PIB – Produto Interno Bruto Brasileiro está entre as menores da América Latina.
MARCAS:
No acumulado do ano, os emplacamentos por marcas de ônibus não tiveram alterações nas quatro primeiras colocações, mas a Scania avançou um posto ultrapassando a Iveco.
EMPLACAMENTOS POR MARCAS ENTRE JANEIRO E MAIO:
1º MERCEDES-BENZ – 5.792 ônibus – 45,47% de participação no mercado.
2º MAN/Volkswagen – 3.082 ônibus – 24,20% de participação no mercado.
3º MARCOPOLO/Miniônibus Volare – 2.258 ônibus – 17,73% de participação no mercado.
4º VOLVO – 645 ônibus – 5,06%% de participação no mercado.
5º SCANIA – 358 ônibus 2,81% de participação no mercado.
6º IVECO (contando o miniônibus Cityclass) 344 ônibus 2,70% de participação no mercado.
7º AGRALE- 237 ônibus 1,86% de participação no mercado.
EMPLACAMENTOS POR MARCAS ENTRE JANEIRO E ABRIL:
1º MERCEDES-BENZ – 4.615 ônibus – 45,32% de participação no mercado.
2º MAN/Volkswagen – 2.469 ônibus – 24,25% de participação no mercado.
3º MARCOPOLO/Miniônibus Volare – 1.788 ônibus – 17,56% de participação no mercado.
4º VOLVO – 518 ônibus – 5,09% de participação no mercado.
5º IVECO (contando o miniônibus Cityclass) – 312 ônibus 3,06% de participação no mercado.
6º SCANIA – 269 ônibus 2,64% de participação no mercado.
7º AGRALE- 196 ônibus 1,92% de participação no mercado.
MERCADO GERAL:
Considerando os principais segmentos da indústria de veículos, foram vendidas no acumulado entre janeiro e maio deste ano 1 milhão 399 mil 350 unidades de carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus. O número é 5,47% menor que as 1 milhão 480 mil 352 unidades comercializadas em igual período do ano passado. O total não leva em conta as motos.
Dividindo por segmentos, as vendas nos cinco primeiros meses deste ano representam os seguintes números:
Carros de Passeio: 999.267 unidades
Comerciais Leves: 332.750 unidades
Caminhões: 54.596 unidades
Ônibus: 12.737 unidades
Motos: 613.863 unidades
Implementos Rodoviários: 24.101 unidades
Tratores e Máquinas Agrícolas: 25.295 unidades
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN , especializado em transportes

Especial Avenida Brasil

Especial feito na Avenida Brasil, no Shopping Jardim Guadalupe dia 22 de maio de 2014. Com as empresas Twister Rio, Pégaso, Jabour, Nossa Senhora da Penha, Via Rio, Vera Cruz, Três Amigos, Expresso Mangaratiba, Bangu, Costa Verde, Real Rio e Mauá.






















Especial Neobus Mega Plus

Hoje o blog apresenta um post especial com o novo Neobus Mega Plus que já estão rodando pela cidade do Rio de Janeiro. Estão nas empresas Redentor, Verdun e Transurb.






Expresso Pégaso - Novidades

O Bus Elite abre o mês de junho com as novidades na Expresso Pégaso, com as aquisições dos novos modelos da Neobus: os Megas BRT montados sobre os chassis Mercedes Benz O-500M e os Spectrum Road 330 montados sobre os chassis MAN/ Volkswagen 17-230 OD euro 5.