Mais 22 ônibus são lacrados no Rio de Janeiro.
É o terceiro dia de operação depois de uma série de acidentes envolvendo veículos do transporte público
ADAMO BAZANI – CBN
O PROCON do Rio de Janeiro realizou pelo terceiro dia, nesta terça-feira, dia 14 de maio, uma operação em parceria com a Polícia Militar contra irregularidades nos transportes públicos.
E mais uma vez foram encontrados diversos problemas que iam desde ônibus com a documentação irregular, com problemas de manutenção que comprometem a segurança de passageiros, trabalhadores, pedestres e outros motoristas. A maior parte dos ônibus tinha muita sujeira também.
Só hoje foram 22 ônibus lacrados.
As empresas vistoriadas foram Novacap, Viação Campo Grande, Andorinha, Viação Bangu, Três Amigos e Expresso Pégaso.
Além dos problemas habituais, boa parte dos ônibus estava com os elevadores para cadeira de rodas sem funcionar.
Até agora, ao menos 60 ônibus, em três dias de operação, foram tirados de circulação devido a irregularidades.
As empresas podem ser multadas entre R$ 480 e R$ 7,2 milhões.
É o terceiro dia de operação depois de uma série de acidentes envolvendo veículos do transporte público
ADAMO BAZANI – CBN
O PROCON do Rio de Janeiro realizou pelo terceiro dia, nesta terça-feira, dia 14 de maio, uma operação em parceria com a Polícia Militar contra irregularidades nos transportes públicos.
E mais uma vez foram encontrados diversos problemas que iam desde ônibus com a documentação irregular, com problemas de manutenção que comprometem a segurança de passageiros, trabalhadores, pedestres e outros motoristas. A maior parte dos ônibus tinha muita sujeira também.
Só hoje foram 22 ônibus lacrados.
As empresas vistoriadas foram Novacap, Viação Campo Grande, Andorinha, Viação Bangu, Três Amigos e Expresso Pégaso.
Além dos problemas habituais, boa parte dos ônibus estava com os elevadores para cadeira de rodas sem funcionar.
Até agora, ao menos 60 ônibus, em três dias de operação, foram tirados de circulação devido a irregularidades.
As empresas podem ser multadas entre R$ 480 e R$ 7,2 milhões.
VOCÊ TAMBÉM PODE PARTICIPAR:
O mesmo trabalho do PROCON do Rio de Janeiro pode ser feito em outras cidades em todo o País. Basta o passageiro cobrar o PROCON de seu município.
Se o órgão fosse fiscalizar a situação de áreas como o Consórcio Leste 4, na Capital Paulista, certamente iria encontrar diversas irregularidades. É o que constataram fiscalizações da SPTrans e do Ministério Público Estadual, mas ambos com poucos efeitos práticos, sem grande quantidade de ônibus lacrada.
Em Mauá, dificilmente, a Viação Cidade de Mauá e a EAOSA – Empresa Auto Ônibus Santo André, de Baltazar José de Sousa, escapariam de apreensões. As fiscalizações da Prefeitura de Mauá, no caso da Viação Cidade de Mauá, e da EMTU, no caso da EAOSA, parecem ser insuficientes, já que ônibus das duas empresas quebrados na rua fazem parte de uma cena comum.
A Viação Cidade de Mauá informou que vai renovar até setembro 30% de sua frota. Cerca de 40 veículos entre microônibus e ônibus serão comprados. A Secretaria de Mobilidade Urbana de Mauá declarou que poderia romper o contrato com a empresa se ela não melhorasse os serviços, o que inclui também cumprimento dos horários.
Quanto a EAOSA, enquanto a EMTU não conseguir tirar do papel a licitação para a área 5, que terá menos exigências com contratos valendo até 2016, a frota de intermunicipais deverá continuar em más condições. O edital já deveria ser publicado há três meses, o que ainda não aconteceu. Os empresários de ônibus tradicionais do ABC já boicotaram a licitação da EMTU por quatro vezes. Mesmo assim, o Ministério Público não fez nada.
Eles alegam que as condições de operação no ABC são mais difíceis que em outras áreas já licitadas. A reportagem percorreu diversos municípios fora da região, e verificou que as condições de muitas linhas são ruins, mesmo assim contam com ônibus mais novos que no ABC.
Em diversas regiões do País, a situação da frota e dos serviços é precária. É hora de o passageiro reagir. Exija do PROCON de sua cidade ou do Ministério Público. Nem todas as gerenciadoras municipais são confiáveis. Se fossem confiáveis, não haveria tantos privilégios a determinados grupos empresarias e tantos ônibus sem condições operando em diversas cidades..
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Se o órgão fosse fiscalizar a situação de áreas como o Consórcio Leste 4, na Capital Paulista, certamente iria encontrar diversas irregularidades. É o que constataram fiscalizações da SPTrans e do Ministério Público Estadual, mas ambos com poucos efeitos práticos, sem grande quantidade de ônibus lacrada.
Em Mauá, dificilmente, a Viação Cidade de Mauá e a EAOSA – Empresa Auto Ônibus Santo André, de Baltazar José de Sousa, escapariam de apreensões. As fiscalizações da Prefeitura de Mauá, no caso da Viação Cidade de Mauá, e da EMTU, no caso da EAOSA, parecem ser insuficientes, já que ônibus das duas empresas quebrados na rua fazem parte de uma cena comum.
A Viação Cidade de Mauá informou que vai renovar até setembro 30% de sua frota. Cerca de 40 veículos entre microônibus e ônibus serão comprados. A Secretaria de Mobilidade Urbana de Mauá declarou que poderia romper o contrato com a empresa se ela não melhorasse os serviços, o que inclui também cumprimento dos horários.
Quanto a EAOSA, enquanto a EMTU não conseguir tirar do papel a licitação para a área 5, que terá menos exigências com contratos valendo até 2016, a frota de intermunicipais deverá continuar em más condições. O edital já deveria ser publicado há três meses, o que ainda não aconteceu. Os empresários de ônibus tradicionais do ABC já boicotaram a licitação da EMTU por quatro vezes. Mesmo assim, o Ministério Público não fez nada.
Eles alegam que as condições de operação no ABC são mais difíceis que em outras áreas já licitadas. A reportagem percorreu diversos municípios fora da região, e verificou que as condições de muitas linhas são ruins, mesmo assim contam com ônibus mais novos que no ABC.
Em diversas regiões do País, a situação da frota e dos serviços é precária. É hora de o passageiro reagir. Exija do PROCON de sua cidade ou do Ministério Público. Nem todas as gerenciadoras municipais são confiáveis. Se fossem confiáveis, não haveria tantos privilégios a determinados grupos empresarias e tantos ônibus sem condições operando em diversas cidades..
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes