Ônibus e bicicletas no combate à obesidade
Estudo britânico com 7 mil 400 pessoas mostra que pessoas que deixam o carro em casa podem perder até 3 quilos no dia a dia. Levantamento serve de base para diversos países
ADAMO BAZANI – CBN
Que o uso do transporte coletivo e de meios não motorizados de deslocamento trazem benefícios como a redução do trânsito e de problemas de saúde relacionados à poluição é um fato que não traz nenhuma dívida e mostra a necessidade de investimentos em vias para bicicletas e na priorização de ônibus, trens e metrô no espaço urbano e nas políticas públicas de mobilidade.
Mas o transporte público, andar a pé e as bicicletas como rotina de deslocamento também ajudam a combater um grave problema que ocorre em diversos países, inclusive no Brasil: a obesidade.
Estudo com 7 mil 400 pessoas realizado pela London School of Hygiene & Tropical Medicine, na Inglaterra, que traz dados que podem ser usados em diferentes países, comprova que as pessoas que andam de ônibus, trem e metrô, além de bicicletas, podem reduzir em um ponto o IMC – Índice de Massa Corpórea, o que significa perda de 3 quilos nos homens.
Já nas mulheres, as que optam por descolamentos a pé, de bicicleta ou transporte público podem perder 0,7 de IMC, ou 2,5 quilos.
Entre estas 7 mil e 400 pessoas que tiveram a rotina acompanhada pelos médicos-pesquisadores, 76% dos homens se deslocavam somente de carro, 10% de transporte público e 15% andavam a pé ou de bicicleta. Já entre as mulheres, 72% usavam carro habitualmente, 11% usavam transporte público e 17% faziam os deslocamentos não motorizados.
O IMC é calculado pela divisão do peso pela altura ao quadrado.
Quem apresenta índice menor que 18,5 está abaixo do peso. Entre 18,5 e 24,9 , significa que em relação ao peso, a pessoa está com condições perfeitas de saúde. Entre 25 e 30 é sobrepeso e acima deste número, o IMC – Índice de Massa Corpórea indica obesidade.
As 7 mil 400 pessoas tinham idades, situação de saúde, hábitos alimentares renda mensal, esforço físico realizado no trabalho e alimentação diferentes, mas os resultados não se alteraram mesmo levando em consideração estes fatores.
Os pesquisadores disseram que os resultados mostram que a redução da dependência do carro é mais eficiente que muitas programações de dietas alimentares, mas afirmam que a relação entre causa e efeito no emagrecimento pelo uso do transporte público precisa de mais estudos.
No entanto, os profissionais de saúde envolvidos no estudo não têm dúvidas de que pedalar e andar até uma estação de trem e metrô ou até um ponto de ônibus já traz benefícios e estimula a atividade física mais eficiente e com quase nenhuma contra-indicação: caminhada.
Mas vai um alerta básico. O uso do transporte público ajuda e muito. No entanto, também não é porque a pessoa não vai usar o carro constantemente que ela pode deixar de praticar alguma atividade esportiva ou física e não ter uma alimentação saudável.
Ande de ônibus, mas também não abuse da coxinha ou do bolinho de ovo na rodoviária.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Estudo britânico com 7 mil 400 pessoas mostra que pessoas que deixam o carro em casa podem perder até 3 quilos no dia a dia. Levantamento serve de base para diversos países
ADAMO BAZANI – CBN
Que o uso do transporte coletivo e de meios não motorizados de deslocamento trazem benefícios como a redução do trânsito e de problemas de saúde relacionados à poluição é um fato que não traz nenhuma dívida e mostra a necessidade de investimentos em vias para bicicletas e na priorização de ônibus, trens e metrô no espaço urbano e nas políticas públicas de mobilidade.
Mas o transporte público, andar a pé e as bicicletas como rotina de deslocamento também ajudam a combater um grave problema que ocorre em diversos países, inclusive no Brasil: a obesidade.
Estudo com 7 mil 400 pessoas realizado pela London School of Hygiene & Tropical Medicine, na Inglaterra, que traz dados que podem ser usados em diferentes países, comprova que as pessoas que andam de ônibus, trem e metrô, além de bicicletas, podem reduzir em um ponto o IMC – Índice de Massa Corpórea, o que significa perda de 3 quilos nos homens.
Já nas mulheres, as que optam por descolamentos a pé, de bicicleta ou transporte público podem perder 0,7 de IMC, ou 2,5 quilos.
Entre estas 7 mil e 400 pessoas que tiveram a rotina acompanhada pelos médicos-pesquisadores, 76% dos homens se deslocavam somente de carro, 10% de transporte público e 15% andavam a pé ou de bicicleta. Já entre as mulheres, 72% usavam carro habitualmente, 11% usavam transporte público e 17% faziam os deslocamentos não motorizados.
O IMC é calculado pela divisão do peso pela altura ao quadrado.
Quem apresenta índice menor que 18,5 está abaixo do peso. Entre 18,5 e 24,9 , significa que em relação ao peso, a pessoa está com condições perfeitas de saúde. Entre 25 e 30 é sobrepeso e acima deste número, o IMC – Índice de Massa Corpórea indica obesidade.
As 7 mil 400 pessoas tinham idades, situação de saúde, hábitos alimentares renda mensal, esforço físico realizado no trabalho e alimentação diferentes, mas os resultados não se alteraram mesmo levando em consideração estes fatores.
Os pesquisadores disseram que os resultados mostram que a redução da dependência do carro é mais eficiente que muitas programações de dietas alimentares, mas afirmam que a relação entre causa e efeito no emagrecimento pelo uso do transporte público precisa de mais estudos.
No entanto, os profissionais de saúde envolvidos no estudo não têm dúvidas de que pedalar e andar até uma estação de trem e metrô ou até um ponto de ônibus já traz benefícios e estimula a atividade física mais eficiente e com quase nenhuma contra-indicação: caminhada.
Mas vai um alerta básico. O uso do transporte público ajuda e muito. No entanto, também não é porque a pessoa não vai usar o carro constantemente que ela pode deixar de praticar alguma atividade esportiva ou física e não ter uma alimentação saudável.
Ande de ônibus, mas também não abuse da coxinha ou do bolinho de ovo na rodoviária.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes