Embu das Artes anuncia 80 ônibus novos até 2016

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

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Embu das Artes vai deixar aos poucos de ter micro-ônibus e passará a ter modelos de médio porte com capacidade para 35 pessoas sentadas e 35 em pé.
Embu das Artes anuncia 80 ônibus novos até 2016
Neste ano, serão colocados em circulação 22 veículos zero quilômetro pela Coopercav
ADAMO BAZANI – CBN
A prefeitura de Embu das Artes, na Grande São Paulo, anunciou que até 2016 serão colocados nas ruas 80 ônibus novos para os transportes municipais.
O investimento de R$ 22 milhões será feito pela operadora Coopercav – Cooperativa dos Trabalhadores do Transporte Profissional da Terra das Artes.
Neste ano devem entrar em operação 22 novos ônibus. Em 2015, serão 36 veículos zero quilômetro e até agosto de 2016, serão mais 22 ônibus novos.
Todos obedecem às atuais leis que garantem acessibilidade para portadores de limitações físicas e que determinam redução na emissão de poluentes, com motores que seguem os padrões internacionais Euro V.
Uma lei municipal determina oito anos de idade máxima para os ônibus, mas o presidente da cooperativa, Leonel Augusto de Novais Filho, em nota divulgada pela Prefeitura, disse que a meta é substituir os veículos a cada três anos.
A região do Jardim Santo Eduardo, uma das mais populosas da cidade, deve ser a primeira a receber os novos ônibus.
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Prefeitura de Embu das Artes anunciou que até 2016 serão colocados em circulação 80 ônibus de porte médio zero quilômetros. Os investimentos da Coopercav – Cooperativa dos Trabalhadores do Transporte Profissional da Terra das Artes serão de R$ 22 milhões.
A Coopercav transporta diariamente 55 mil pessoas, chegando a 1,5 milhão por mês, com 157 ônibus, sendo que 65 são adaptados para deficientes. A cooperativa tem 550 trabalhadores, sendo 350 cooperados, 150 permissionários, 35 funcionários da área administrativa e 15 mecânicos. A cooperativa opera desde 2001.
De acordo com o secretário de Governo de Embu das Artes, Paulo Giannini, a cidade se prepara para integração tarifária e física com os serviços intermunicipais de ônibus.
“Já estamos nos preparando para a integração, também com a bilhetagem eletrônica. O município investiu R$ 2 milhões para ter esse sistema do Bem que é pioneiro no país e ele poderá tranquilamente ser integrado com o Bom, da EMTU”- disse na nota.
Desde 2001, a prefeitura subsidia 45% do valor da tarifa municipal de ônibus, correspondentes ao uso por idosos com 60 anos ou mais, estudantes, professores, deficientes e acompanhantes.
Em 2001, a operação dos transportes municipais era por vans, em 2009 passou a ser por micro-ônibus e agora a intenção é que a maioria da frota seja de ônibus de porte médio.
Dois veículos do novo modelo foram apresentados. São Neobus Mega, Mercedes-Benz OF 1519, Euro V. A capacidade é para 35 passageiros sentados e outros 35 em pé.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Empresas de ônibus de São Paulo lançam campanha contra incêndios e ataques

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

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Cada ônibus destruído pode custar R$ 1 milhão
Empresas de ônibus de São Paulo lançam campanha contra incêndios a coletivos. Só nestes quatro primeiros meses de 2014 foram queimados mais ônibus que no ano passado inteiro. As empresas querem que os ataques sejam considerados pela polícia crimes mais graves, como colocar vidas em risco.
O sindicato das empresas de ônibus de São Paulo, SPUrbanuss, lançou nesta quinta-feira uma campanha para tentar coibir os ataques a veículos de transportes coletivo.
A campanha tem o lema é “Ônibus queimado não leva a lugar nenhum” tem o apoio do Ministério Público, da Secretaria de Segurança Pública do Governo do Estado e da Secretaria Municipal de Transportes da Prefeitura de São Paulo.
Mensagens serão veiculadas na mídia, nos ônibus e em relógios de rua.
O presidente da SPUrbanuss, Francisco Christovam, diz que um dos objetivos da campanha é estimular as denúncias por parte da população
SONORA
A campanha também tem o apoio das cooperativas de transporte.
As empresas de ônibus querem também que os incêndios a ônibus sejam tipificados como crimes mais graves, como colocar vidas em risco.
De são Paulo, Adamo Bazani.​
CONFIRA NOTA COMPLETA DO SPURBANUSS:
SPUrbanuss lança campanha “Ônibus queimado não leva a lugar nenhum”
Objetivo é promover a conscientização da população e reforçar a importância das denúncias contra a depredação e incêndio de ônibus
As constantes manifestações e protestos na capital paulista levaram o SPUrbanuss (Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo) a desenvolver a campanha “Ônibus queimado não leva a lugar nenhum”, com o objetivo de promover a conscientização e orientar a sociedade para que denuncie qualquer ato criminoso e de vandalismo contra o transporte público. A campanha será divulgada entre hoje, 24 de abril e 30 de maio, em toda região metropolitana de São Paulo.
Desenvolvida em parceria com o CMT (Consórcio Metropolitano de Transportes) e a Fecootransp (Federação das Cooperativas de Transporte do Estado de São Paulo), a ação também conta com o apoio do Ministério Público, da Secretaria de Segurança Pública do Governo do Estado e da Secretaria Municipal de Transportes da Prefeitura de São Paulo.
Com plano de mídia abrangente, a ação “Ônibus queimado não leva a lugar nenhum” foi criada pela agência Rae,MP. Inclui peças publicitárias, inserções de filme de 30 segundos na mídia televisiva em horário nobre, spots de mesma duração nas principais emissoras de rádio da Capital e, na mídia impressa, serão efetuados anúncios em jornais especializados. Também haverá divulgação nos relógios de rua da Cidade e inserção em Bus Mídia TV.
“O grande desafio é propagar a reflexão de que a população é a principal prejudicada com a depredação dos ônibus. Precisamos da ajuda de todos para combater as ações criminosas. As denúncias serão essenciais para minimizar os impactos causados no transporte público, e para que os responsáveis por tais atos sejam devidamente punidos”, afirma Francisco Christovam, presidente do SPUrbanuss.
A cidade de São Paulo tem uma população de mais de 11 milhões de habitantes. Se somados a esse número seus 38 municípios vizinhos, chega a quase 17 milhões. As concessionárias transportam cerca de seis milhões de passageiros por dia na Capital, demandando uma quantidade de ônibus considerável.
De acordo com balanço divulgado pela SPTrans, aumentou para 65 a quantidade de ônibus municipais queimados em São Paulo, em 2014. Segundo levantamento realizado pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), 17 ônibus intermunicipais foram incendiados na Grande São Paulo, sendo quatro ataques registrados no município de Guarulhos.
O teor dos manifestos não está diretamente ligado a reivindicações por transporte público de qualidade, aumento da tarifa, itinerários ou atrasos. Segundo Christovam, os ônibus são incendiados para chamar a atenção das autoridades por motivos distintos, nenhum deles relacionado com o transporte coletivo. “Nosso maior objetivo é alertar que essas atitudes só prejudicam os usuários. O SPUrbanuss está do lado do povo e solicita a colaboração de todos em prol da preservação de um patrimônio que é de uso público.”
Toda a população da Capital, usuária ou não do transporte coletivo, pode colaborar com a campanha, utilizando o Dique Denúncia 181. O serviço pertencente à polícia, funciona 24 horas e não exige identificação. As informações serão devidamente registradas e encaminhadas ao órgão responsável pela investigação.
SPUrbanuss
O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo é uma entidade civil, sem fins lucrativos, que representa as empresas concessionárias responsáveis pelos serviços de transporte de passageiros por ônibus do município de São Paulo. A entidade nasceu em 23 de março de 1961, denominada Associação Paulista de Empresas de Ônibus Urbanos. Entre as suas missões, está a defesa por políticas públicas de priorização do transporte coletivo sobre o individual, além de apoiar e colaborar para o desenvolvimento do setor. Atualmente, conta com 14 empresas associadas, divididas em oito consórcios operacionais.
CMT (Consórcio Metropolitano de Transportes)
O Consórcio Metropolitano de Transportes é formado por 45 empresas de ônibus que operam nos 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Esta grande operação envolve cerca de 4.900 ônibus intermunicipais em circulação diária na Região Metropolitana, transportando mais de 560 milhões de passageiros transportados anualmente nas 600 linhas e serviços autorizados.
Fecootransp (Federação das Cooperativas de Transporte do Estado de São Paulo)
A Fecootransp representa 43% de todo o transporte público da Capital. Atualmente, possui na cidade de São Paulo mais de seis mil veículos em circulação, transportando cerca de quatro milhões de pessoas por dia. A entidade conta com aproximadamente 30 mil cooperados diretos, sendo responsável por gerar inúmeros empregos indiretos, por meio da quantidade de serviços que demanda.

ANTT libera só ônibus estrangeiros na Copa. Vans estão proibidas

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

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Ônibus rodoviário argentino. ANTT divulga regras de transportes internacionais durante a Copa. Só ônibus serão permitidos. Vans estão proibidas a não ser na tríplice fronteira. FOTO ILUSTRATIVA!!!
ANTT só libera ônibus fretados estrangeiros para a Copa
Vans estão proibidas, a não ser na tríplice fronteira
ADAMO BAZANI – CBN
A ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres divulgou nesta quinta-feira, dia 24 de abril de 2014, as regras para o transporte internacional de passageiros no Brasil durante a Copa do Mundo de 2014.
Uma das regras é a em relação ao serviço de fretamento. Estão autorizados apenas ônibus. Veículos como vans com origem nos países vizinhos, tendo como destino o Brasil, estão proibidos de realizar os transportes durante a Copa.
As vans só estão permitidas de circular na região da tríplice fronteira ou para transporte particular.
De acordo com a ANTT, mesmo nestes casos, algumas regras devem ser respeitadas, como a apresentação de uma “autorização do proprietário para uso de terceiros, documentos que comprovem a propriedade do veículo ou contrato de locação”.
Os ônibus não podem ter vidros escurecidos na região do motorista e haverá tolerância zero para motoristas alcoolizados, segundo a agência.
A habilitação estrangeira será aceita no Brasil, desde que esteja no prazo de validade e especifique a categoria do motorista.
Para facilitar o trabalho de fiscalização nas fronteiras, o Brasil exigiu informações sobre as regras dos serviços de fretamento dos países vizinhos.
Há um modelo de formulário para envio de informações que deve conter dados como: nome da empresa de ônibus estrangeira, placa do veículo, local de origem, data de saída, por qual fronteira o ônibus deve passar, destino, data de retorno, roteiro (por onde o ônibus vai passar e quais as paradas), quantidade e identificação dos passageiros.
As regras foram estabelecidas depois de um encontro multilateral, que ocorreu em 20 de março em Foz do Iguaçu (Paraná) que reuniu as delegações da Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai.
A ANTT deve permitir viagens extras dos ônibus de linhas regulares internacionais dependendo da demanda de passageiros.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

BRT MOVE BH terá mais linhas neste sábado e Scania anuncia a venda de 38 ônibus articulados para o sistema

http://blogpontodeonibus.wordpress.com/2014/04/24/brt-move-bh-tera-mais-linhas-neste-sabado-e-scania/


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BRT MOVE BH recebe mais linhas neste sábado. Frota de linhas troncais já existentes vai ser reforçada. Scania anuncia venda de 38 chassis para o sistema. Divulgação Scania
Scania vende 38 articulados para o BRT MOVE que recebe mais linhas no sábado
Uma das linhas vai servir área hospitalar e outra o BH Shopping. Frota de linhas troncais será ampliada
ADAMO BAZANI – CBN
A partir deste sábado, dia 26 de abril, o BRT MOVE BH vai servir a área hospitalar e a região do BH Shopping pelo Anel Rodoviário.
A linha 85 – Estação São Gabriel/Centro via Floresta – vai passar pelo corredor da Avenida Cristiano Machado e até chegar ao Centro atenderá o bairro Floresta, pela Avenida Francisco Sales e rua Itajubá, e a região hospitalar, pela Alfredo Balena, Bernardo Monteiro, Sergipe.
Esta linha vai contar com seis ônibus tipo Padron com ar-condicionado.
Também entra em operação com veículos convencionais a linha troncal 8151 (Estação São Gabriel/ BH Shopping via Anel Rodoviário).
Nesta terceira fase do BRT MOVE BH também entram em operação cinco linhas alimentadoras que vão fazer o trajeto a partir de bairros do noroeste de Belo Horizonte até a Estação São Gabriel.
Elas vão substituir linhas já existentes que deixarão de passar pela Avenida Cristiano Machado. Com isso, não devem mais trafegar pela Avenida 56 ônibus comuns.
As novas linhas alimentadoras e as que serão substituídas são:
814 (Estação São Gabriel/Jardim Vitória) – 5502A (Jardim Vitória A)
813 (Estação São Gabriel/Paulo VI via Ribeiro de Abreu) – 5506C (Paulo VI via Ribeiro de Abreu).
832 (Estação São Gabriel/Capitão Eduardo) – 5502B (Capitão Eduardo)
837 (Estação São Gabriel/Conjunto Ribeiro de Abreu). – 5506B (Ribeiro de Abreu Via Conjunto)
707 (Estação São Gabriel/Jardim Guanabara) – 5507A (Jardim Guanabara A)
Além disso, três linhas que funcionam somente aos domingos vão operar todos os dias da semana, como novas nomenclaturas:
5502 B passa a ser 832 (Capitão Eduardo / São Gabriel),
5506 B vai ser transformada na linha alimentadora 837 (Ribeiro de Abreu / Via conjunto)
5507 A se torna 707 (Jardim Guanabara / São Gabriel).
MAIOR DEMANDA:
De acordo com estimativas da gerenciadora BHTrans, com as alterações a partir deste sábado, a Estação São Gabriel deve receber 28 mil passageiros a mais por dia. Assim, segundo a BHTrans, vão passar por dia 100 mil pessoas em média na estação.
Por causa disso, as linhas troncais já existentes recebem mais veículos e acréscimo no número de viagens:
A linha 82, que atende a região hospitalar, terá aumento de 51% no número de viagens que passa de 96 para 145. Os intervalos serão de cinco minutos.
A 83 P – paradora – que vai até o centro , terá acréscimo de 20% indo de 94 para 113 viagens. Intervalo será de seis minutos.
A 83 D, que vai para a região central sem paradas vai ter 84% a mais de viagens. Serão 239 viagens ante 130. Os intervalos caem para três minutos.
SCANIA ANUNCIA VENDA DE CHASSIS ARTICULADOS PARA O SISTEMA:
Quando estiver concluído em maio deve contar com 22 linhas e atender a 700 mil passageiros por dia em 42 estações distribuídas ao longo de 23,1 quilômetros de corredores.
Além de melhorar a mobilidade na capital mineira, o BRT MOVE BH tem sido uma oportunidade de negócios para fabricantes de chassis e carrocerias de ônibus.
Nesta quarta-feira, dia 23 de abril de 2014, a Scania anunciou a venda de 38 chassis articulados para o sistema.
Os veículos são do modelo K 310 6×2/2 com capacidade para 127 passageiros cada. Os ônibus devem entrar em operação até a metade do ano pelas empresas Transportes Milênio, Transportes São Dimas, Turilessa e Bettania Ônibus.
Em nota, a Scania, diz que os ônibus são preparados para o modelo de estações do BRT cujo piso é no mesmo nível do assoalho dos ônibus.
“Os 38 articulados Scania K 310 6×2/2 de piso normal são equipados com freios ABS, sistema EBS, controle de tração, sistema de “ajoelhamento”, caixa de câmbio automática ZF Ecolife de 6 marchas e freio auxiliar incorporado. Os ônibus articulados têm quatro portas à esquerda, que coincidem com as portas da plataforma do BRT. Além de três saídas do lado direito, que permitem um embarque e desembarque na altura da calçada. Dentro dos ônibus, por meio de sistemas de som e painéis digitais, os passageiros têm acesso às informações sobre a próxima estação. Os ônibus contam ainda com circuito fechado de TV e GPS com monitoramento por centrais de controle operacional. Os 38 articulados Scania vão atuar em dois dos três corredores do Move: Cristiano Machado e Antônio Carlos” – diz a nota.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Viação Caravele

Especial Viação Caravele
DETRO: RJ 173.000
Empresa sediada em Belford Roxo, RJ apresento essa postegam com sua frota 100% Caio modelos Foz Solar e o Apache Vip III montados sobre os chassis Volkswagen 17-230 OD Euro 5.




Rio recebe 326 novos ônibus com ar condicionado

Veículos chegam para integrar frota do transporte coletivo da cidade
O prefeito Eduardo Paes entrega, nesta quinta-feira, 326 ônibus equipados com sistema de ar-condicionado que foram adquiridos de acordo com as normas determinadas pela Prefeitura.

Segundo a Secretaria de Transportes,190 veículos já têm linhas definidas, que serão anunciadas no evento pelo prefeito, o secretário de transporte Alexandre Sansão e representantes das empresas de ônibus.
Ainda segundo o órgão, os consórcios Santa Cruz, Intersul, Internorte e Transcarioca já investiram, até agora, mais de R$ 110 milhões na compra dos veículos
Fotos: rioonibus

São Paulo suspende projeto Ecofrota. Só trolebus se mostraram viáveis, mas SPTrans não deve ampliar rede

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

trolebus
Somente trólebus se mostraram eficientes e economicamente viáveis para reduzir a poluição pelo transporte coletivo por ônibus em São Paulo, mas SPTrans não fala em ampliar a rede. Projeto Ecofrota está suspenso temporariamente.
São Paulo suspende projeto Ecofrota para 2018
Engenheiros da SPTrans têm dúvidas em relação às novas tecnologias.Custos também são problemas
ADAMO BAZANI – CBN
O Programa Ecofrota, da prefeitura de São Paulo, que pretende até 2018 deixar a frota de ônibus menos poluente com tecnologias que não dependam do diesel, foi temporariamente suspenso pela SPTrans.
Os motivos são técnicos e financeiros.
Na área técnica, até o momento, nenhuma tecnologia, com exceção dos trólebus, se mostrou eficaz do ponto de vista operacional, de resultados de emissão de poluição ou de tempo para implantação para que em 2018 a cidade conte com ônibus com fontes renováveis de energia, que não usem somente o óleo diesel.
Alguns ônibus movidos com biocumbustível apresentaram problemas de corrosão no motor e fralta de desempenho. A empresa, na zona Leste de São Paulo, que chegou abastecer em 2011 cerca de 1.200 ônibus com este combustível, voltou a usar o diesel no primeiro semestre de 2013.
Os ônibus usavam o B 20, diesel com 20% de biocombustível em sua composição. O litro custava 18% mais que o diesel comum. Parte do custo era subsidiada pela Petrobrás. Depois a responsabilidade passou para a prefeitura que disse que não teve condições de arcar com o valor maior e subsidiar a diferença.
Os custos para subsidiar o biodisesel eram de R$ 2 milhões por mês. Caso a maior parte da frota dos 15 mil ônibus da cidade fosse com esta proporção B 20, os subsídios seriam de R$ 350 milhões só para o combustível.
Já em relação à questão financeira, para subsidiar a Ecofrota, a SPTrans deveria desembolsar até 2018 aproximadamente R$ 6 bilhões, o que é considerado um valor muito alto frente aos recursos disponíveis nos cofres do poder público.
A SPTrans diz que vai cumprir o programa até 2018 firmado em 2009 pela Lei deMudanças Climáticas de São Paulo.
A SPTrans admite que até o momento só os trólebus conseguem reduzir a poluição de maneira eficiente e com custos baixos, mas não fala em ampliação da rede.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Comil fornece 70 veículos para BRT de Belo Horizonte

A cidade de Belo Horizonte acaba de inaugurar seu Sistema MOVE para o transporte rápido de passageiros por corredores de BRT. Considerado como um dos mais modernos do País, o projeto conta com a participação da Comil, que entregará até este mês 70 unidades do seu Doppio BRT – modelo desenvolvido especialmente para atender a sistemas de transporterápido. Alguns desses veículos já estão rodando nas linhas do circuito que ligam o Centro às regiões periféricas da capital mineira.
Foram seis as empresas que adquiriram os veículos da marca gaúcha: SM Transportes (26 unidades), Viação Millenium (17), Bettania Ônibus (10), Expresso Unir (8), São Dimas Transportes (7) e Viação Sandra (2). Elas operam as linhas que percorrem os dois corredores do sistema, que compreendem as avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado. A estruturação do serviço em BH ocorre em função dos preparativos e melhorias para receber a Copa do Mundo em junho deste ano, o que valoriza ainda mais a conclusão do negócio, como explica Fabriccio Tascine, representante da Comil em Minas Gerais. “Será uma excelente vitrine para exibirmos nosso Doppio BRT e toda sua qualidade ao público”.
Segundo o representante da Comil, com a participação no Sistema MOVE de Belo Horizonte, a empresa espera aumentar sua presença no cenário mineiro de transporte de passageiros. “Desejamos principalmente ampliar a presença da Comil para veículos urbanos produzidos em nossa nova fábrica de Lorena, pois a planta se enquadra no perfil da demanda mineira”, comenta. Até o final deste ano, a companhia espera ampliar as parcerias com as empresas operadoras do sistema urbano da Capital.

Ônibus de motor dianteiro da Volvo registra aumento de emplacamentos em 2013

O B270F, ônibus de motor dianteiro da Volvo, fechou 2013 no verde: o número de emplacamentos do modelo aumentou 45,9% em relação a 2012, enquanto o mercado registrou uma queda de 10,8% no segmento. Lançado em julho de 2011, o modelo já alcançou 9,4% de participação no mercado de ônibus semipesados no Brasil.
“Lançamos o modelo de motor dianteiro para atender aos pedidos do mercado, e os clientes têm nos respondido de maneira bastante positiva”, declara Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America.
No segmento de fretamento, o número de emplacamentos do B270F voltados para o segmento cresceu 164% em 2013 em relação a 2012. “Especialmente no segmento de fretamento, nosso sucesso se deve à potência adequada ao tipo de aplicação, o que proporciona um baixo consumo de combustível e contribui paraaumentar a rentabilidade da operação”, afirma Jefferson Cunha, gerente da linha de ônibus rodoviários da Volvo Bus Latin America.
O motor de 270 cavalos de potência permite manter a velocidade mesmo em marchas mais altas, reduzindo o consumo de combustível. Além disso, o modelo é produzido com um aço especial, o que o torna o mais leve e mais robusto do mercado.
Em 2013, o B270F evoluiu e recebeu suspensão pneumática, item que garante mais conforto e segurança aos passageiros, já que reduz sensivelmente os níveis de vibração e ruído da suspensão.
O B270F foi desenvolvido no Brasil para atender às necessidades de mercado nacional nos segmento de chassis urbanos, rodoviários e de fretamento, e é indicado para operações de curtas e médias distancias (até 200 km). Porém, a grande aceitação do veículo está extrapolando as fronteiras e hoje, já é vendido também no Chile e no Peru. “Outros mercados da América Latina têm necessidades muito parecidas com a brasileira”, explica Cunha.

Especial Raridades

Hoje venho apresentar nesta postagem o começo da série Raridades do blog Bus Elite, e para começarmos temos as fotos dos modelos Marcopolo Viaggio G4 800 Volvo B10M, Marcopolo Paradiso GV 1150 e o Monobloco Mercedes Benz O-400.





Por que a maioria das empresas preferem ônibus urbanos com ‘motor dianteiro’ ?

Fonte: Ônibus Info

Os Padrons de Belo Horizonte  têm causado estranheza pelo fato
de serem encarroçados com chassis 'de motor dianteiro'

Infelizmente esta dúvida do título acima está presente em muitos entusiastas brasileiros, sendo que muitas das vezes as respostas estão sujeitas à muitos mitos.


Para não haver muitas delongas, as principais vantagens de um ônibus urbano com motor montado verticalmente, centralizado e longitudinalmente sobre o balanço dianteiro em relação ao mesmo montado sobre o balanço traseiro seriam:

A posição para acesso à região do cabeçote do motor --- no ‘dianteiro’ o mecânico apenas levanta o capuz, ou cofre, do motor conseguindo visualiza-la perfeitamente. No ‘traseiro’ há certa dificuldade por causa da plataforma traseira onde estão os assentos, sendo necessário o desaparafusamento de algumas tampas . No caso até poderíamos colocar um capuz no lugar delas, mas além da perda de assentos e espaço interno, o ruído e calor do motor poderiam ser mais incômodos e a solução para estes problemas seria onerosa.

 Motor montado, verticalmente, longitudinalmente 
e centralizado, no balanço  dianteiro

Motor montado, verticalmente, longitudinalmente 
e centralizado, no balanço traseiro

O ângulo de saída --- no ‘dianteiro’ o ângulo de saída pode ser maior mesmo que o balanço traseiro seja longo em relação ao ‘padrão comum’, já que não há um motor instalado ali. No caso do ‘traseiro’ esse ângulo é menor, e os mecanismos para aumenta-lo são complexos, onerosos e às vezes, até inviáveis.  

As tensões na estrutura próximo aos eixos --- no motor ‘dianteiro’, o formato do espaço útil no balanço dianteiro é um ‘L’ longitudinal invertido , pois na lateral está o motorista, que permanecesentado durante todo o percurso . Logo entre a porta e o motorista pode-se instalar um motor comcilindros verticais, de forma centralizada. Além disso, há outra vantagem crucial: por causa da geometria desse espaço o motor pode ser recuado para o eixo dianteiro ‘distribuindo melhor’ as tensões na estrutura da região próxima aos eixos dianteiro e traseiro. Isto gera ainda outra vantagem pois, o formato do espaço útil no balanço traseiro é um “L’, e sem o peso de um motor instalado nesta posição, este (espaço) pode ser 'alongado' , preservando o já 'aberto' ângulo de saída,  sem prejuízo à estrutura, desde que estes obedeçam determinados parâmetros. Assim aumenta-se a capacidade para transportar mais passageiros.
Entretanto o passageiro é que sofre, se não houver suspensão à ar, já que o peso do ‘motor dianteiro’ aumentará os solavancos na outra extremidade do chassi. 

 Espaço 'L' longitudinal  invertido, motor mais próximo do eixo e balanço traseiro alongado  
em um chassi com 'motor dianteiro'. 


 No caso dos modelos com ‘motor traseiro’, o motor montado centralmente não pode invadir demais o espaço útil em ‘L’ transversal invertido e por isso este é montado mais afastado do eixo traseiro merecendo um cuidado maior e oneroso nas tensões que se aumentarão na região sobre ele (eixo), por causa do peso do propulsor . A razão deste ser mais afastado é porque precisamos do corredor e espaço para o passageiro ter acesso à porta. Se avançarmos o motor para o eixo traseiro, este invadirá o espaço para a porta, além de ocasionar também a perda de espaço interno, deixando esta área esteticamente feia e inconveniente, já que o mesmo se tornará um “U’ invertido.

 Espaço 'L' transversal invertido, motor afastado do eixo por causa do acesso à  porta  e balanço traseiro 'normal'  em um chassi com 'motor traseiro'. 


Outros problemas que tornam o ‘motor dianteiro’ mais vantajoso no Brasil.

Caio Vitória com chassi Mercedes OF-1318 - 'motor dianteiro'com 6 litros
 Infelizmente, exceto para os técnicos envolvidos na área de transportes, alguns acontecimentos nos últimos anos ajudaram a demonizar ainda mais o ‘motor traseiro’, quanto a sua praticidade. Inclusive até mesmo boa parte de nós, entusiastas, ainda cai nesses mitos porque misturamos 'modernidade imaginária' com a realidade ou porque somos indiferentes à última. 

Isto ocorre porque boa parte dos ônibus urbanos brasileiros têm ou tiveram chassis da Mercedes com motores compactos, mais econômicos e com mecânica pouco complexa montados na dianteira, já que culturalmente damos preferência aos resultados imediatos que os de longo prazo. Assim não importava que o ônibus tivesse motores que trabalhassem em altas rotações, e que durassem ‘á revelia’, desde que mecânico resolvesse o problema, e o ‘carro voltasse a rodar’. Logo, motores que demorassem a ‘pedir manutenção’, mas que esta, naquele momento, fosse onerosa, não era vantagem. Outra desvantagem é que nos percursos urbanos com muito ‘para e arranca’, motores mais robustos podem ser desvantajosos se o peso bruto do chassi for baixo (caso comum nos urbanos), já que comprometem o lucro do empresário com o alto consumo de combustível de forma desnecessária.

 Caio Vitória com chassi Scania L113 - motor traseiro com 11 litros

Assim, boa parte de nós, temos a cultura de que o ‘motor traseiro’ é potente e beberrão e o motor dianteiro é econômico, mesmo que o chassi OH1621L e o OF1721 tenham utilizado o mesmíssimo motor (srssr). Talvez isto ocorra porque a Scania e a Volvo sempre forneceram chassis com motores potentes e fortes que trabalham em baixa rotação, e devido a sua litragem maior, têm ruído mais grave (muita das vezes cálido) e agradável aos nossos ouvidos em relação aos estridentes motores ‘sob medida’ da fabricante alemã.

Outro problema mais grave é a falta de intervenção do poder público a nível federal para a criação de soluções mais em conta. No caso já tivemos chassis mais simples com ‘motor traseiro’, e até temos fabricantes que ainda os fornecem, mas como não são obrigatórios, boa parte das administradoras de transporte não os adquire justamente porque não são obrigadas, mesmo que o trajeto das linhas administradas permitam veículos com esta configuração.

Esta falta de interesse torna o problema uma bola de neve valorizando ainda mais o ônibus com ‘motor dianteiro’ porque a fabricante não irá investir no segmento de ‘motor traseiro’, tornando a sua aquisição impopular, cara  e com alta desvalorização de preço para revenda. Desta forma, temos no Brasil uma sensação de ‘polaridade’, onde traseiro é só para Padrons de ‘cidade grande’ e os ‘dianteiros’ para as más condições das estradas brasileiras. Contudo o nosso pensamento não deveria ser tão imediatista e sim para resolvermos o problema das estradas ou dos ônibus visando resultados de longo prazo, e não estacionarmos neste (problema).

 Neobus Mega Plus Mercedes OF1519 - Motor Dianteiro


Com a obrigatoriedade de aquisição, as fabricantes investiriam em produtos melhores, e os custos de manutenção diminuiriam, por causa da ampla concorrência e maior publicidade de informações e mão de obra especializada. Então o feitiço ‘viraria’ contra o feiticeiro, pois o ‘motor dianteiro’ seria o menos popular, já que os percalços para a aquisição e manutenção seriam mais inconvenientes que as suas vantagens naturais.

Alguns exemplos interessantes de modelos ‘meio termos’ são os chassis Mercedes OH1621 Euro V e Volvo B5TL Euro VI. No caso ambos atendem alguns anseios de administradoras, que são clientes diretos da fabricante, e aos dos passageiros - que são clientes diretos do administrador e indiretos da fabricante.


 Neobus Mega Plus Mercedes OH1621L- 'motor traseiro'. 
A sua carroceria se torna mais atraente 'com motores traseiros'

O OH1621L Euro V possui o mesmo motor que o OF 1724 Euro V sendo o consumo bem aproximado do seu ‘irmão’ com motor dianteiro, que ‘bebe um pouquinho mais’. O câmbio manual também é o mesmo assim como os eixos, sendo opcionalmente possível até terem o mesmo tipo de suspensão (no caso a metálica). Embora não tenha câmbio automático, só o fato de um motor mais leve que o predecessor OM366, ser instalado no balanço traseiro, já traz uma qualidade de trabalho para o motorista e outra apresentação visual para o passageiro, pois devido as características de encarroçamento para atender as especificações do chassi, o modelo se torna muito mais atraente interiormente e exteriormente.

 Wright Gemini  Volvo B5TL - 'motor traseiro'. Solução com motor à diesel 
compacto para problemas de custos com híbridos, enfrentados
 por algumas administradoras do transporte público britânico


Já o Volvo B5TL foi muito mais longe: ele praticamente atende os mesmos requisitos do extinto, mas moderno, B9TL, exceto o motor que é mais fraco. Desenvolvido para o mercado britânico, esse chassi utiliza um econômico motor ‘ 5,1 litros’ de 4 cilindros, mas que dispensa 240cv de potência e tem desempenho superior ao motor  com 6 cilindros utilizado nos OF1724 Euro V.

Finalizando, o ‘motor dianteiro urbano’ é bom para o administrador (por causa do baixo custo de aquisição, manutenção e boa revenda), mas ruim para as pessoas que estão dentro do veículo. Já o ‘motor dianteiro rodoviário’ pode ser ruim para o administrador, pois a concorrência e remuneração da prestação de serviços são diferentes em relação às linhas urbanas, e uma configuração deste tipo pode trazer uma imagem externa ruim (para os serviços prestados). Também temos o problema das viagens de longa distância que podem exigir motores maiores e pesados,  mas que trabalham em baixas rotações e conseguem mover um peso bruto de mais de 25 toneladas, mantendo o padrão de conforto exigido pelo passageiro. Assim para otimizar o espaço interno, é mais conveniente coloca-los no balanço traseiro, que por sinal é mais curto na maioria das vezes em relação aos urbanos.

Trólebus no Corredor ABD pouparam 4,3 milhões de litros de diesel e evitaram 9 mil toneladas de CO2

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

trólebus
Trólebus no Corredor Metropolitano ABD pouparam no ano passado 4,3 milhões de óleo diesel. Por não precisar do combustível, a operação dos trólebus fez com que em 2013 deixassem de ser lançadas no ar 9 mil toneladas de gás carbônico. Foto: Adamo Bazani.
Trólebus pouparam 4,3 milhões de litros de diesel em 2013 no Corredor ABD
Número representa aproximadamente 9 mil de toneladas a menos de gás carbônico no ar
ADAMO BAZANI – CBN
A operação de trólebus no Corredor Metropolitano ABD em 2013 possibilitou que deixassem de ser queimados 4,31 milhões de litros de óleo diesel.
O levantamento foi feito pela empresa operadora do sistema, Metra, a pedido da reportagem, e revela a importância da manutenção e expansão da frota de ônibus elétricos.
De acordo com planilhas internacionais seguidas pela ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, cada litro queimado do diesel S-50, hoje usado pelos ônibus convencionais, libera na atmosfera 2,1 quilos de gás carbônico. Com isso, a presença dos trólebus no Corredor possibilitou que no ano passado deixassem de ser emitidas na atmosfera aproximadamente 9 mil de toneladas de CO2, um dos principais causadores de doenças respiratórias e do efeito estufa.
A OMS – Organização Mundial da Saúde divulgou em 24 de março de 2014 um novo relatório sobre o efeito da poluição do ar na saúde das pessoas. De acordo com o organismo internacional, por ano as más condições do ar são responsáveis pela morte de 7 milhões de pessoas. Em 2008, quando foi realizado o levantamento anterior, a poluição atmosférica era responsável pela morte de 3,5 milhões de pessoas – o número dobrou. O crescimento dafrota de veículos individuais é um dos principais motivos para a elevação do número de mortes, principalmente em países em desenvolvimento, de acordo com a OMS.
Segundo dados do INEE – Instituto Nacional de Eficiência Energética, os veículos elétricos aproveitam praticamente toda a energia produzida para a movimentação. Já nos veículos convencionais, apenas em torno de 40% do combustível são transformados em energia para movimentação. Os outros 60% restantes são desperdiçados em forma de calor.
O Corredor Metropolitano ABD liga São Mateus, na zona Leste da capital Paulista, ao Jabaquara, na zona Sul de São Paulo, pelos municípios de Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema. Há também uma extensão entre a cidade de Diadema, no ABC Paulista, e a Estação Berrini, da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, no Brooklin, zona Sul de São Paulo. Por mês, o sistema transporta 5,5 milhões de passageiros.
Os serviços contam com 85 trólebus.
No ano passado, a operadora Metra– Sistema Metropolitano de Transportes colocou em circulação 20 novos trólebus, modelo Caio Millennium BRT sobre chassi Mercedes-Benz O 500 UA, fabricados pela Eletra, de São Bernardo do Campo. Os ônibus elétricos são articulados de 18 metros, têm capacidade para 120 passageiros e contam com ar-condicionado, piso baixo com rampa destinada ao acesso de pessoas com limitações de locomoção, iluminação de LED e tomadas elétricas individuais de 12V para os passageiros recarregarem celulares, notebooks e outros aparelhos. Os investimentos foram de cerca de R$ 20 milhões.
No total, a concessionária Metra possui 267 ônibus, sendo que, além dos 85 trólebus, operam pelo Corredor 168 veículos movidos a diesel e 14 modelos híbridos, que possuem dois motores, um elétrico e outro diesel, podendo economizar 35% do combustível.
No ano de 2013, os ônibus com motores a combustão e híbridos consumiram 8,52 milhões de litros de combustível no Corredor Metropolitano ABD.
TRÓLEBUS É CONSIDERADO UMA DAS SOLUÇÕES MAIS MODERNAS PARA TRANSPORTES LIMPOS:
Diante das necessidades em todo o mundo de redução dos níveis de poluição, medidas urgentes devem ser tomadas, incluindo o setor de transportes, aponta o relatório da OMS – Organização Mundial de Saúde que apontou as 7 milhões de mortes por ano no mundo devido às más condições do ar.
Os trólebus hoje são considerados soluções eficientes para a melhoria das condições do ar e também para o aumento do conforto dos passageiros.
De acordo com o Movimento Respira São Paulo, organização que discute os problemas relacionados à poluição na Capital Paulista e na Região Metropolitana, existem no mundo aproximadamente 360 sistemas de trólebus em 48 países, num total de 40 mil ônibus elétricos ligados à rede aérea.
No Brasil, o primeiro sistema de trólebus foi implantado na cidade de São Paulo, em 22 de abril de 1949, com a linha Aclimação/Praça João Mendes.
De lá para cá, muita coisa evolui nos trólebus que se modernizaram, garante a indústria.
Hoje problemas ocasionados pela queda das alavancas que unem os trólebus aos fios da rede aérea e pelas interrupções de fornecimento de energia elétrica tendem a ser cada vez menores. Entre as principais inovações dos veículos e sistemas que já são realidade estão:
- Marcha Autônoma: Os trólebus que hoje saem das fábricas possuem baterias de armazenamento de energia elétrica. Caso haja um problema no fornecimento da rede, o trólebus pode operar de quatro a sete quilômetros mesmo sem estar conectado aos fios. Este percurso é suficiente para o trólebus chegar a um terminal, garagem ou ponto de recuo. O recurso também facilita manobras e descolamentos dentro das garagens reduzindo a quantidade de fiação e postes.
- Alavancas pneumáticas: Os pantógrafos, que são as alavancas que ligam os trólebus aos fios, possuem equipamentos que possibilitam a absorção de impactos e oscilações provocadas pela qualidade do pavimento. Com isso, as quedas das alavancas são minimizadas.
- Hastes Flexíveis: As hastes que sustentam os fios também são feitas com sistemas que absorvem melhor as oscilações evitando as quedas de pantógrafos. A maior parte das ocorrências de desprendimento das alavancas dos fios se dá por causa das condições das vias e não do sistema do trólebus. Por isso, que os trólebus hoje são indicados para projetos como os corredores exclusivos de ônibus BRT – Bus Rapid Transit, que possuem pavimento mais adequado para veículos de grande porte.
- Modernização Visual: Os equipamentos hoje usados para a rede aérea possuem design e materiais que causam menos impactos e interferências visuais. Há sistemas que podem fixar os fios em estruturas já existentes, como postes de rede convencional e fachadas, que reduzem o número de colunas para sustentação dos fios.
- Frenagem regenerativa: A energia não utilizada pelos trólebus quando param ou estão em condições de menos esforço e a energia gerada nas frenagens não são desperdiçadas. A exemplo do que é utilizado pelos carros de Fórmula 1, há métodos que transformam a energia cinética liberada nas frenagens em energia elétrica. Trata-se do Sistema de Recuperação de Energia Cinética, denominado KERS – Kinetic Energy Recovery System. Os veículos possuem dispositivos que armazenam a energia cinética gerada na desaceleração do trólebus e que seria desperdiçada e, em seguida, reutilizam em forma de energia elétrica.
- Corrente Alternada: Os trólebus atualmente operam com sistema de corrente alternada, considerado mais moderno que o anterior, de corrente contínua, permitindo mais eficiência e economia na operação e na aquisição de peças e equipamentos. A corrente alternada ou AC – Alternating Current é uma corrente elétrica que tem variações de sentido ao longo do tempo, se adaptando melhor a cada situação diferente durante a operação. Já o sentido da corrente contínua permanece constante ao longo do tempo. Na verdade, trata-se de uma forma de transmissão de energia, considerada mais eficiente. A corrente alternada é composta por fases e a contínua é constituída pelos pólos positivo e negativo.
- Custo menor e índice maior de nacionalização: O índice de nacionalização dos equipamentos dos trólebus aumentou nos últimos dez anos. Eixos de tração e outros componentes que antes eram importados, agora são produzidos no Brasil. Com isso, o custo para comprar, fazer a manutenção e operar trólebus caiu de maneira significativa. Antes o preço de um trólebus poderia ser de três a cinco vezes mais que de um ônibus comum da mesma categoria. Hoje é em média 1,8 vezes maior. Este custo é diluído pela economia na manutenção e pelo fato de os trólebus terem uma vida útil de duas a três vezes maior que a de um ônibus comum, podendo assim chegar a 30 anos sem comprometer a qualidade dos serviços prestados.
- Itens de conforto e segurança: com maior eficiência no uso da energia elétrica e com sistemas mais modernos de operação, conforme pode ser visto na introdução de equipamentos mais adequados às realidades operacionais brasileiras e no uso da frenagem regenerativa e do sistema de corrente alternada, hoje os trólebus podem ter mais equipamentos como monitores e câmeras que mostram ao motorista no painel a entrada e saída dos passageiros, monitores de TV para entretenimento dos passageiros, iluminação de LED, tomadas para recarga de baterias de celulares, notebooks e outros aparelhos eletrônicos e sistema de Wi-Fi, internet grátis. Soma-se a estes avanços, o fato de os trólebus não possuírem marchas e motor a combustão, o que reduz de maneira importante os níveis de ruído e solavancos.
Além dos trólebus, são alternativas limpas de transporte sobre pneus os ônibus elétricos-híbridos, que possuem dois motores sendo um a combustão e outro elétrico e os ônibus elétricos-puros sem alavancas, dotados de baterias e que não dependem da rede aérea e são recarrega no trajeto e na garagem.
No entanto, no Brasil muitos destes veículos estão em fase ainda inicial, alguns em testes, e os custos ainda são maiores que os dos trólebus, considerados atualmente veículos modernos cuja tecnologia já está pronta para ser ampliada nos atuais sistemas e instalada em novas redes de transportes urbanos e metropolitanos, sendo soluções de rápida implantação para dois problemas que precisam de medidas urgentes: a qualidade dos serviços de transportes e a diminuição dos índices de poluição do ar.
As necessidades são tão grandes que, de maneira inédita, a UITP – L’Union Internationale des Transports Publics, Associação Internacional de Transporte Público, vai avaliar a evolução dos ônibus elétricos no mundo.
A 8ª Edição da Bus Conference da UITP vai ser realizada no Rio de Janeiro no mês de novembro e vai abordar o assunto. Os novos modelos de ônibus elétricos e a evolução dos trólebus terão uma rodada especial de apresentações e discussões.
A UITP tem sede em Bruxelas, na Bélgica, e reúne operadores, gestores, representantes do poder público e especialistas de diversas partes do mundo.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.