Hoje 31 de agosto para encerrarmos as postagens deste mês o Roma 310 da Transportes Campo Grande, já em operação na linha 2310 Bangu - Carioca expresso.
Dados do veículo
Prefixo: D53923
Carroceria: Mascarello Roma 310
Chassi: Mercedes Benz OF-1721L Blue Tec 5
Cumprimento de horários é o principal item para transportes de qualidade
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Cumprimento de horário é o principal atributo para transporte de qualidade, diz pesquisa da NTU
Especialistas defendem tarifa social, mas para quem precisa. Mais de 20% acreditam que as tarifas deveriam ser subsidiadas integralmente pelo Governo Federal
ADAMO BAZANI – CBN
Chegar ao ponto de ônibus e ter a certeza de que o veículo vai passar na hora sem provocar atrasos na rotina de quem depende de transporte público.
O que deveria ser uma prática normal, com raras exceções por problemas pontuais, é um sonho para quem se desloca por transporte coletivo.
E justamente o item “regularidade do serviço – cumprimento do horário” é o principal atributo para o transporte público ser considerado de qualidade.
O dado faz parte de uma pesquisa realizada pela NTU – Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, apresentada no Seminário Nacional da entidade nesta semana em Brasília.
A pesquisa não é quantitativa e sim qualitativa. Entre os dias 07 e 25 de julho, por telefone, a NTU ouviu 91 formadores de opinião entre professores universitários especialistas na área de mobilidade, técnicos, gestores públicos, jornalistas do setor, empresários e representantes de conselhos de cidades, entre outros.
TRANSPORTE DE QUALIDADE É PONTUAL, RÁPIDO E SEGURO:
A regularidade do serviço é essencial para que o transporte alcance os níveis de qualidade exigidos pela população, aparecendo em primeiro lugar entre os itens apontados pela pesquisa, com 73,6% das respostas.
Como as respostas eram múltiplas, com mais de um item podendo ser escolhido, outros aspectos também ganharam destaque. Logo em seguida, aparece o tempo de deslocamento, incluindo as viagens em si e a espera no ponto de ônibus, com 72,5% das respostas.
De acordo com os especialistas ouvidos na pesquisa, além de pontual e rápido, transporte de qualidade é também transporte seguro. Em 57,1% das repostas, o item segurança dentro e fora dos ônibus é apontado como indispensável.
Os dados trazem um perfil de prioridades de investimentos e de tomadas de ações para a melhoria dos transportes, em especial, dos serviços de ônibus.
TARIFA JUSTA É AQUELA QUE NÃO COMPROMETE A RENDA DO TRABALHADOR:
A pesquisa também questionou os especialistas sobre tarifas, um assunto que ganhou destaque em junho do ano passado após as manifestações em diversas cidades o País.
Segundo o levantamento, 81% dos entrevistados disseram que a população “percebe” mais e tem preocupação maior com os reajustes de tarifas de ônibus do que com outros tipos de tarifas, como de água, luz, telefone e gás, por exemplo, mesmo que se os percentuais de aumento destes outros serviços forem maiores.
Um dos principais motivos é que, mesmo com o Vale-Transporte, a tarifa de ônibus é sentida todos os dias pelo cidadão, que vê o saldo dos bilhetes sendo descontado ou o dinheiro saindo da carteira todos os dias. Já as outras tarifas são assimiladas normalmente uma vez por mês, causando impacto menor na percepção.
De acordo com 39,6% dos especialistas entrevistados, uma tarifa justa é aquela que não compromete a renda do trabalhador.
Quanto à tarifa-zero ou tarifa social, 23,1% dos entrevistados defendem que o Governo Federal deveria custear integralmente as passagens de ônibus como forma de justiça social. Mas 18,7% dos entrevistados dizem que a tarifa social deveria ser destinada apenas às pessoas que realmente precisam.
QUEM ANDA DE CARRO DEVE SUBSIDIAR QUEM ANDA DE TRANSPORTE PÚBLICO:
A pessoa que anda de ônibus utiliza dez vezes menos o espaço urbano e emite 17 vezes menos poluentes do que a pessoa que se desloca de transporte individual. Não é questão de perseguir quem anda de carro, mas simplesmente numérica e lógica. Um ônibus padron, que pode ter lotação de 80 pessoas, em 13,2 metros, substitui 40 carros que com seus escapamentos a todo o vapor, ocupariam 140,8 metros, considerando a realidade de que um carro em média leva duas pessoas apenas em seus deslocamentos.
Assim, quem usa transporte público acaba, por opção ou necessidade, trazendo benefícios ambientais e econômicos para as cidades, com a redução da infraestrura de trânsito necessária para tantos carros, do número de acidentes, dos gastos com saúde pública em decorrência da poluição e, ao não lotarem mais as ruas e avenidas com mais veículos, reduzem também as bilionárias perdas ocasionadas pelos congestionamentos. Por outro lado, também por opção ou necessidade, quem anda mais de carro, contribui para que estes gastos subam.
Para baratear o sistema de transportes aos trabalhadores e oferecer uma contrapartida pelos benefícios gerados por quem usa ônibus, os especialistas defendem que o uso do carro acabe subsidiando o transporte coletivo.
Hoje, na maior parte das cidades, quem se desloca por ônibus paga integralmente pela viagem, apesar usar de maneira mais racional o espaço, os recursos da cidade e até mesmo ambientais.
E esse subsídio para o transporte público viria não da posse do carro, afinal, todos têm direito de possui um veículo e não podem ser cerceados quanto a isso.
O problema hoje nas cidades brasileiras é o uso que se faz do carro. E é sobre este uso que o cidadão que gasta mais espaço e recursos públicos deve contribuir para compensar aquele que gasta menos.
Dos entrevistados, 92,3% apoiam a cobrança de estacionamentos públicos. Já 85% defendem uma tarifação maior da gasolina em prol do barateamento do transporte coletivo.
Não existe serviço gratuito. É necessário pagar impostos, salários de motoristas, cobradores e outros funcionários, pneus, combustíveis, lubrificantes, manutenção e a renovação contínua de frota. O dinheiro tem de sair de algum lugar.
Na Europa, por exemplo, em diversos países, o passageiro só paga 50% dos custos das tarifas. A outra metade vem por diversas fontes de financiamento, como o uso dos carros.
PARA QUAIS ÁREAS DEVEM SER DIRECIONADOS OS INVESTIMENTOS?
Os transportes necessitam de diversos tipos de investimentos para que possam corresponder ao que a população necessita.
Mas os recursos das cidades são limitados e estes investimentos precisam de planejamento.
Para isso, é necessário definir prioridades.
Onde investir mais e primeiro?
Os investimentos em criação e expansão de meios de alta capacidade de transporte, como redes de metrô e corredores de ônibus modernos (BRT – Bus Rapid Transit) receberam 74,7% das respostas.
Para o atendimento de demandas menores, as faixas simples de ônibus receberam 69,2% das sugestões.
E hoje, para os profissionais e estudiosos, a tecnologia deve ser aliada ao transporte público para melhoria dos serviços.
Segundo a sondagem, 68,1% das respostas destacam a necessidade de investimentos em gestão de tráfego e frotas, com GPS e centrais de monitoramento, com acesso às informações pelos passageiros, e em bilhetagem eletrônica eficiente e que traga vantagens reais para os passageiros.
NÚMEROS:
De acordo com dados o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 46 milhões de deslocamentos por dia são feitos por transporte coletivo. Deste total, 87% são realizados por ônibus.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Especialistas defendem tarifa social, mas para quem precisa. Mais de 20% acreditam que as tarifas deveriam ser subsidiadas integralmente pelo Governo Federal
ADAMO BAZANI – CBN
Chegar ao ponto de ônibus e ter a certeza de que o veículo vai passar na hora sem provocar atrasos na rotina de quem depende de transporte público.
O que deveria ser uma prática normal, com raras exceções por problemas pontuais, é um sonho para quem se desloca por transporte coletivo.
E justamente o item “regularidade do serviço – cumprimento do horário” é o principal atributo para o transporte público ser considerado de qualidade.
O dado faz parte de uma pesquisa realizada pela NTU – Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, apresentada no Seminário Nacional da entidade nesta semana em Brasília.
A pesquisa não é quantitativa e sim qualitativa. Entre os dias 07 e 25 de julho, por telefone, a NTU ouviu 91 formadores de opinião entre professores universitários especialistas na área de mobilidade, técnicos, gestores públicos, jornalistas do setor, empresários e representantes de conselhos de cidades, entre outros.
TRANSPORTE DE QUALIDADE É PONTUAL, RÁPIDO E SEGURO:
A regularidade do serviço é essencial para que o transporte alcance os níveis de qualidade exigidos pela população, aparecendo em primeiro lugar entre os itens apontados pela pesquisa, com 73,6% das respostas.
Como as respostas eram múltiplas, com mais de um item podendo ser escolhido, outros aspectos também ganharam destaque. Logo em seguida, aparece o tempo de deslocamento, incluindo as viagens em si e a espera no ponto de ônibus, com 72,5% das respostas.
De acordo com os especialistas ouvidos na pesquisa, além de pontual e rápido, transporte de qualidade é também transporte seguro. Em 57,1% das repostas, o item segurança dentro e fora dos ônibus é apontado como indispensável.
Os dados trazem um perfil de prioridades de investimentos e de tomadas de ações para a melhoria dos transportes, em especial, dos serviços de ônibus.
TARIFA JUSTA É AQUELA QUE NÃO COMPROMETE A RENDA DO TRABALHADOR:
A pesquisa também questionou os especialistas sobre tarifas, um assunto que ganhou destaque em junho do ano passado após as manifestações em diversas cidades o País.
Segundo o levantamento, 81% dos entrevistados disseram que a população “percebe” mais e tem preocupação maior com os reajustes de tarifas de ônibus do que com outros tipos de tarifas, como de água, luz, telefone e gás, por exemplo, mesmo que se os percentuais de aumento destes outros serviços forem maiores.
Um dos principais motivos é que, mesmo com o Vale-Transporte, a tarifa de ônibus é sentida todos os dias pelo cidadão, que vê o saldo dos bilhetes sendo descontado ou o dinheiro saindo da carteira todos os dias. Já as outras tarifas são assimiladas normalmente uma vez por mês, causando impacto menor na percepção.
De acordo com 39,6% dos especialistas entrevistados, uma tarifa justa é aquela que não compromete a renda do trabalhador.
Quanto à tarifa-zero ou tarifa social, 23,1% dos entrevistados defendem que o Governo Federal deveria custear integralmente as passagens de ônibus como forma de justiça social. Mas 18,7% dos entrevistados dizem que a tarifa social deveria ser destinada apenas às pessoas que realmente precisam.
QUEM ANDA DE CARRO DEVE SUBSIDIAR QUEM ANDA DE TRANSPORTE PÚBLICO:
A pessoa que anda de ônibus utiliza dez vezes menos o espaço urbano e emite 17 vezes menos poluentes do que a pessoa que se desloca de transporte individual. Não é questão de perseguir quem anda de carro, mas simplesmente numérica e lógica. Um ônibus padron, que pode ter lotação de 80 pessoas, em 13,2 metros, substitui 40 carros que com seus escapamentos a todo o vapor, ocupariam 140,8 metros, considerando a realidade de que um carro em média leva duas pessoas apenas em seus deslocamentos.
Assim, quem usa transporte público acaba, por opção ou necessidade, trazendo benefícios ambientais e econômicos para as cidades, com a redução da infraestrura de trânsito necessária para tantos carros, do número de acidentes, dos gastos com saúde pública em decorrência da poluição e, ao não lotarem mais as ruas e avenidas com mais veículos, reduzem também as bilionárias perdas ocasionadas pelos congestionamentos. Por outro lado, também por opção ou necessidade, quem anda mais de carro, contribui para que estes gastos subam.
Para baratear o sistema de transportes aos trabalhadores e oferecer uma contrapartida pelos benefícios gerados por quem usa ônibus, os especialistas defendem que o uso do carro acabe subsidiando o transporte coletivo.
Hoje, na maior parte das cidades, quem se desloca por ônibus paga integralmente pela viagem, apesar usar de maneira mais racional o espaço, os recursos da cidade e até mesmo ambientais.
E esse subsídio para o transporte público viria não da posse do carro, afinal, todos têm direito de possui um veículo e não podem ser cerceados quanto a isso.
O problema hoje nas cidades brasileiras é o uso que se faz do carro. E é sobre este uso que o cidadão que gasta mais espaço e recursos públicos deve contribuir para compensar aquele que gasta menos.
Dos entrevistados, 92,3% apoiam a cobrança de estacionamentos públicos. Já 85% defendem uma tarifação maior da gasolina em prol do barateamento do transporte coletivo.
Não existe serviço gratuito. É necessário pagar impostos, salários de motoristas, cobradores e outros funcionários, pneus, combustíveis, lubrificantes, manutenção e a renovação contínua de frota. O dinheiro tem de sair de algum lugar.
Na Europa, por exemplo, em diversos países, o passageiro só paga 50% dos custos das tarifas. A outra metade vem por diversas fontes de financiamento, como o uso dos carros.
PARA QUAIS ÁREAS DEVEM SER DIRECIONADOS OS INVESTIMENTOS?
Os transportes necessitam de diversos tipos de investimentos para que possam corresponder ao que a população necessita.
Mas os recursos das cidades são limitados e estes investimentos precisam de planejamento.
Para isso, é necessário definir prioridades.
Onde investir mais e primeiro?
Os investimentos em criação e expansão de meios de alta capacidade de transporte, como redes de metrô e corredores de ônibus modernos (BRT – Bus Rapid Transit) receberam 74,7% das respostas.
Para o atendimento de demandas menores, as faixas simples de ônibus receberam 69,2% das sugestões.
E hoje, para os profissionais e estudiosos, a tecnologia deve ser aliada ao transporte público para melhoria dos serviços.
Segundo a sondagem, 68,1% das respostas destacam a necessidade de investimentos em gestão de tráfego e frotas, com GPS e centrais de monitoramento, com acesso às informações pelos passageiros, e em bilhetagem eletrônica eficiente e que traga vantagens reais para os passageiros.
NÚMEROS:
De acordo com dados o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 46 milhões de deslocamentos por dia são feitos por transporte coletivo. Deste total, 87% são realizados por ônibus.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Especial Marcopolo
Hoje apresentamos em nosso blog mais um especial dos modelos da Marcopolo, a fabricante de ônibus gigante brasileira com eles: Ideale 770,Audace,Viale,Viale BRT,Torino, Senior e Senior Midi.
BRT Transcarioca terá superônibus para até 270 passageiros
Dois veículos biarticulados, que estão entre os maiores do mundo, chegam em duas semanas
O DIA
Rio - Parece um trem de tão comprido e carrega mais gente até do que muitos aviões comerciais. Mas não está sobre trilhos, tampouco acima das nuvens. A partir de setembro, o BRT Transcarioca vai operar com dois ônibus de 28 metros de comprimento, os maiores já fabricados no Brasil. Construídos no país pela Volvo, os superônibus biarticulados, com duas sanfonas, transportam até 270 passageiros, quase quatro vezes a capacidade de um ônibus comum e 85% superior à lotação máxima dos modelos articulados de 18 metros, também em circulação na cidade.
O ônibus de 28 metros está hoje entre os maiores do mundo. Em alguns países europeus e asiáticos, circulam veículos de 31 metros, mas com capacidade inferior, de 256 passageiros. Os coletivos biarticulados, de 28 metros, trafegam atualmente em algumas cidades latinas, entre elas Curitiba, São Paulo e Bogotá — a capital colombiana, cujo sistema BRT transformou-se em referência mundial no setor.
Transcarioca leva 113 mil ao dia
Inaugurado em 2 de junho, o BRT Transcarioca atingiu, na semana passada, a marca de 113 mil passageiros transportados por dia, de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) e o Consórcio BRT. Atualmente, o Transcarioca funciona serviço funciona com 25 estações, entre Madureira e a Barra, mais duas paradas no Aeroporto Internacional e uma em Vicente de Carvalho, onde há a integração com o metrô.
Como antecipou O DIA , a terceira e última fase de implantação do Transcarioca será iniciada até meados de setembro, com a abertura das estações da área da Penha. “Nossa ideia é iniciar a terceira fase em setembro e concluí-la este ano”, disse o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, por meio de nota. Quando estiver funcionando plenamente, com as 45 estações abertas, a expectativa da prefeitura é de que o Transcarioca transporte diariamente 320 mil passageiros.
Nesta segunda-feira, a prefeitura deu a partida em mais uma etapa do processo de racionalização das linhas de ônibus das regiões abrangidas pelo Transcarioca. Ao longo desta semana, oito linhas vão sair de circulação gradualmente: 816, 690, 732, 747, 749, 758SV, 875 e 691. Também progressivamente, entram em operação nove linhas alimentadoras do sistema nas Zonas Norte e Oeste: 816A (Capela – Tanque), 690A (Méier – Madureira), 890A (Tanque – Alvorada, via Cidade de Deus), 932A (Gardênia Azul – Tanque, via Pau Ferro), 810A (Pontal - Curicica), 809A (Curicica – Recreio, via Vargem Grande), 954A (Curicica – Recreio), 875A (Praça Seca – Chácara circular) e 991A (Taquara – Alvorada, via Cidade de Deus).
Estão previstos mais três serviços de BRT para a etapa final de implantação do corredor: Penha – Madureira (com 14 paradas), Fundão – Alvorada (com 12 estações) e Galeão – Penha (com dez paradas).
Estação da Linha 4 fica pronta
A futura estação Nossa Senhora da Paz, da Linha 4 do Metrô, em Ipanema, está totalmente escavada, informou ontem a concessionária responsável pelas obras. Embora ainda sirvam de depósito de material, as bilheterias do mezanino da estação já estão totalmente construídas.
O acesso de passageiros da Rua Maria Quitéria, na esquina com a Avenida Visconde de Pirajá, está plenamente aberto, e recebeu as escadas. O acesso localizado do outro lado da praça também está pronto. A Nossa Senhora da Paz é uma das seis estações da Linha 4, que, a partir de 2016, ligará a Barra a Ipanema. Cerca de 300 mil pessoas serão transportadas diariamente na Linha4.
Reportagem de Paulo Maurício Costa
O ônibus de 28 metros está hoje entre os maiores do mundo. Em alguns países europeus e asiáticos, circulam veículos de 31 metros, mas com capacidade inferior, de 256 passageiros. Os coletivos biarticulados, de 28 metros, trafegam atualmente em algumas cidades latinas, entre elas Curitiba, São Paulo e Bogotá — a capital colombiana, cujo sistema BRT transformou-se em referência mundial no setor.
Inicialmente, os dois veículos biarticulados que chegarão ao Rio vão operar na linha Madureira-Alvorada do Transcarioca. O corredor já funciona com ônibus articulados de 21 e 23 metros. Este último, chamado de superarticulado, tem capacidade para até 200 pessoas. Para se ter uma comparação, os coletivos convencionais têm 11 metros. De acordo com o Consórcio BRT, cada ônibus biarticulado custou em torno de R$ 1 milhão — um coletivo convencional vale hoje cerca de R$ 350 mil. No corredor Transoeste, 14 ônibus de 23 metros já circulam preferencialmente nos serviços diretos Santa Cruz-Alvorada e Mato Alto-Alvorada.
Transcarioca leva 113 mil ao dia
Inaugurado em 2 de junho, o BRT Transcarioca atingiu, na semana passada, a marca de 113 mil passageiros transportados por dia, de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) e o Consórcio BRT. Atualmente, o Transcarioca funciona serviço funciona com 25 estações, entre Madureira e a Barra, mais duas paradas no Aeroporto Internacional e uma em Vicente de Carvalho, onde há a integração com o metrô.
Como antecipou O DIA , a terceira e última fase de implantação do Transcarioca será iniciada até meados de setembro, com a abertura das estações da área da Penha. “Nossa ideia é iniciar a terceira fase em setembro e concluí-la este ano”, disse o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, por meio de nota. Quando estiver funcionando plenamente, com as 45 estações abertas, a expectativa da prefeitura é de que o Transcarioca transporte diariamente 320 mil passageiros.
Nesta segunda-feira, a prefeitura deu a partida em mais uma etapa do processo de racionalização das linhas de ônibus das regiões abrangidas pelo Transcarioca. Ao longo desta semana, oito linhas vão sair de circulação gradualmente: 816, 690, 732, 747, 749, 758SV, 875 e 691. Também progressivamente, entram em operação nove linhas alimentadoras do sistema nas Zonas Norte e Oeste: 816A (Capela – Tanque), 690A (Méier – Madureira), 890A (Tanque – Alvorada, via Cidade de Deus), 932A (Gardênia Azul – Tanque, via Pau Ferro), 810A (Pontal - Curicica), 809A (Curicica – Recreio, via Vargem Grande), 954A (Curicica – Recreio), 875A (Praça Seca – Chácara circular) e 991A (Taquara – Alvorada, via Cidade de Deus).
Estão previstos mais três serviços de BRT para a etapa final de implantação do corredor: Penha – Madureira (com 14 paradas), Fundão – Alvorada (com 12 estações) e Galeão – Penha (com dez paradas).
Estação da Linha 4 fica pronta
A futura estação Nossa Senhora da Paz, da Linha 4 do Metrô, em Ipanema, está totalmente escavada, informou ontem a concessionária responsável pelas obras. Embora ainda sirvam de depósito de material, as bilheterias do mezanino da estação já estão totalmente construídas.
O acesso de passageiros da Rua Maria Quitéria, na esquina com a Avenida Visconde de Pirajá, está plenamente aberto, e recebeu as escadas. O acesso localizado do outro lado da praça também está pronto. A Nossa Senhora da Paz é uma das seis estações da Linha 4, que, a partir de 2016, ligará a Barra a Ipanema. Cerca de 300 mil pessoas serão transportadas diariamente na Linha4.
Reportagem de Paulo Maurício Costa
Perspectivas para o mercado de ônibus rodoviário
Segundo dados da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o mercado de ônibus apresenta queda de 15,3% nos sete primeiros meses deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. Enquanto de janeiro a julho de 2013 foram vendidos 18 398 chassis de ônibus, no mesmo período de 2014, o número caiu para 15 587 unidades.
Em recente encontro com jornalistas do setor de transportes, o diretor de vendas da Mercedes-Benz do Brasil, Walter Barbosa, fez a seguintes análises dos diferentes segmentos do mercado, e as de maior relevância estão no de ônibus rodoviário.
Segundo o executivo, o segmento que apresentou maior queda foi o de ônibus rodoviários (no qual os fabricantes incluem os modelos para fretamento), com redução de 26% nas vendas, seguido pelo escolar (18%), micro (13%) e urbano (3%).
O setor rodoviário representa de 15% a 16% das vendas de ônibus, sendo o urbano com maior participação (40%), seguido do escolar (30%) e micro (15%), porém, os rodoviários são modelos com maior valor agregado, portanto, mais caros e com maior margem de lucro para quem fabrica.
Apesar de apresentarem maior queda, o segmento rodoviário tem boas perspectivas para o próximo ano, pois o governo federal decidiu mudar a forma de concessão para as empresas que atuam no transporte rodoviário de passageiros que não precisarão mais participar de licitações, mas sim, passarão a contar com autorizações, como ocorre no transporte aéreo de passageiros.
Muitas empresas estavam esperando essa decisão para pode renovar ou ampliar suas frotas. O que o setor está aguardando agora é a regulamentação técnica, ou seja, sobre a configuração dos ônibus para atender as linhas interestaduais. Walter Barbosa acredita que a regulamentação vai considerar mais o lado do passageiro, exigindo mais conforto e segurança dos ônibus. No modelo de concessão antigo, considerava-se mais o baixo custo.
A frota de ônibus rodoviário no Brasil está em torno de 14 200 unidades, com idade média de 9,2 anos que precisa ser baixada para, no mínimo, cinco anos. Isso significa fazer a renovação de pelo menos 8 000 ônibus pelo período dos próximos cinco anos, avalia o diretor de vendas da Mercedes-Benz.
FONTE: Transporte Mundial
Detro dobra o tempo de vida útil dos ônibus intermunicipais
Portaria permite que coletivos das linhas do Grande Rio tenham até 10 anos de uso
CHRISTINA NASCIMENTO
Rio - O governo estadual dobrou o tempo de vida útil dos ônibus intermunicipais da Região Metropolitana. A novidade foi publicada ontem, no Diário Oficial. A medida altera portaria em vigor desde 2009, que determinava que, a partir de 30 de junho deste ano, todos os coletivos que circulam entre os municípios do Grande Rio deveriam ter idade máxima de 5 anos. Agora, com a mudança, o limite passa a ser de 10 anos, desde que se tenha o certificado de segurança do Inmetro a partir dos 7 anos de uso. O motivo da decisão das autoridades foi a demora na licitação do sistema de transportes.
Na prática, o que aconteceu foi que, quando se definiu a portaria 42.156 — que até ontem estava em vigor —, acreditava-se que, até junho, a licitação para as linhas intermunicipais teria ocorrido. Como isso não aconteceu, algumas empresas teriam, em breve, que mudar a frota para se adequar aos cinco anos da legislação. Segundo o diretor técnico-administrativo do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro), João Cassimiro, os empresários teriam de fazer essa mudança agora sem saber o que vai ser determinado no edital da concorrência pública.
Segundo o site da Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio), a idade média da frota intermunicipal, em 2013, era de 4,2 anos. No mesmo período, os veículos da capital tinham 3,55 anos, sendo que o limite de idade é de 8 anos. A licitação do sistema intermunicipal está em estudo e não tem prazo para ocorrer, segundo a Secretaria Estadual da Casa Civil.
STJ determinou, em 2013, que linhas fossem licitadas
A licitação para concessões de linhas intermunicipais foi determinada, em setembro de 2013, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na época, o órgão determinou um ano para que a concorrência fosse feita. Neste mesmo prazo, as permissões antigas seriam revogadas. Quando a concorrência for feita, ela vai entrar num sistema que opera hoje com 110 empresas que circulam em 1,1 mil linhas e utiliza uma frota de 9.520 veículos.
A realização de uma concorrência já foi prometida desde 2011. Quando o STJ decidiu pela exigência, o órgão atendia a um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro, que questionava o fato de, há 70 anos, o sistema não ter regularizado as concessões.
Na Capital, o prefeito Eduardo Paes adotou o processo de concorrência pública para reorganizar o transporte rodoviário público. A assinatura do contrato com os consórcios vencedores da licitação para operar os ônibus no Rio ocorreu em setembro de 2010. A licitação chegou a atrair 40 empresas, inclusive de fora do país.
Os quatro consórcios escolhidos eram formados por empresas que já atuavam no ramo. O Intersul ficou responsável pela operação dos ônibus na Zona Sul e Tijuca. O Internorte atua na Zona Norte, o Transcarioca, em Jacarepaguá, Barra e Recreio. E o consórcio Santa Cruz ficou com a região da Zona Oeste.
Na prática, o que aconteceu foi que, quando se definiu a portaria 42.156 — que até ontem estava em vigor —, acreditava-se que, até junho, a licitação para as linhas intermunicipais teria ocorrido. Como isso não aconteceu, algumas empresas teriam, em breve, que mudar a frota para se adequar aos cinco anos da legislação. Segundo o diretor técnico-administrativo do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro), João Cassimiro, os empresários teriam de fazer essa mudança agora sem saber o que vai ser determinado no edital da concorrência pública.
“Não há garantia, com a licitação, de que a empresa (atual) vai ganhar ou não. Haveria um investimento de mudança da frota, que a gente nem sabe ainda qual será a modelagem do processo licitatório”, afirmou o diretor do Detro, ao ser questionado sobre a licitação para o sistema da Região Metropolitana, que inclui as linhas do Rio para Baixada, São Gonçalo e Niterói, por exemplo.
Há mudanças, ainda, para as linhas que ligam as cidades do interior fluminense. Neste caso, de acordo com a portaria de ontem, vai ser admitida vida útil de até 15 anos, desde que a quantidade de veículos com idade superior a 10 não ultrapasse o percentual de 20% do total de carros com até 10 anos.Segundo o site da Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio), a idade média da frota intermunicipal, em 2013, era de 4,2 anos. No mesmo período, os veículos da capital tinham 3,55 anos, sendo que o limite de idade é de 8 anos. A licitação do sistema intermunicipal está em estudo e não tem prazo para ocorrer, segundo a Secretaria Estadual da Casa Civil.
STJ determinou, em 2013, que linhas fossem licitadas
A licitação para concessões de linhas intermunicipais foi determinada, em setembro de 2013, pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Na época, o órgão determinou um ano para que a concorrência fosse feita. Neste mesmo prazo, as permissões antigas seriam revogadas. Quando a concorrência for feita, ela vai entrar num sistema que opera hoje com 110 empresas que circulam em 1,1 mil linhas e utiliza uma frota de 9.520 veículos.
A realização de uma concorrência já foi prometida desde 2011. Quando o STJ decidiu pela exigência, o órgão atendia a um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro, que questionava o fato de, há 70 anos, o sistema não ter regularizado as concessões.
Na Capital, o prefeito Eduardo Paes adotou o processo de concorrência pública para reorganizar o transporte rodoviário público. A assinatura do contrato com os consórcios vencedores da licitação para operar os ônibus no Rio ocorreu em setembro de 2010. A licitação chegou a atrair 40 empresas, inclusive de fora do país.
Os quatro consórcios escolhidos eram formados por empresas que já atuavam no ramo. O Intersul ficou responsável pela operação dos ônibus na Zona Sul e Tijuca. O Internorte atua na Zona Norte, o Transcarioca, em Jacarepaguá, Barra e Recreio. E o consórcio Santa Cruz ficou com a região da Zona Oeste.
Ônibus e bicicleta no combate à obesidade
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Ônibus e bicicletas no combate à obesidade
Estudo britânico com 7 mil 400 pessoas mostra que pessoas que deixam o carro em casa podem perder até 3 quilos no dia a dia. Levantamento serve de base para diversos países
ADAMO BAZANI – CBN
Que o uso do transporte coletivo e de meios não motorizados de deslocamento trazem benefícios como a redução do trânsito e de problemas de saúde relacionados à poluição é um fato que não traz nenhuma dívida e mostra a necessidade de investimentos em vias para bicicletas e na priorização de ônibus, trens e metrô no espaço urbano e nas políticas públicas de mobilidade.
Mas o transporte público, andar a pé e as bicicletas como rotina de deslocamento também ajudam a combater um grave problema que ocorre em diversos países, inclusive no Brasil: a obesidade.
Estudo com 7 mil 400 pessoas realizado pela London School of Hygiene & Tropical Medicine, na Inglaterra, que traz dados que podem ser usados em diferentes países, comprova que as pessoas que andam de ônibus, trem e metrô, além de bicicletas, podem reduzir em um ponto o IMC – Índice de Massa Corpórea, o que significa perda de 3 quilos nos homens.
Já nas mulheres, as que optam por descolamentos a pé, de bicicleta ou transporte público podem perder 0,7 de IMC, ou 2,5 quilos.
Entre estas 7 mil e 400 pessoas que tiveram a rotina acompanhada pelos médicos-pesquisadores, 76% dos homens se deslocavam somente de carro, 10% de transporte público e 15% andavam a pé ou de bicicleta. Já entre as mulheres, 72% usavam carro habitualmente, 11% usavam transporte público e 17% faziam os deslocamentos não motorizados.
O IMC é calculado pela divisão do peso pela altura ao quadrado.
Quem apresenta índice menor que 18,5 está abaixo do peso. Entre 18,5 e 24,9 , significa que em relação ao peso, a pessoa está com condições perfeitas de saúde. Entre 25 e 30 é sobrepeso e acima deste número, o IMC – Índice de Massa Corpórea indica obesidade.
As 7 mil 400 pessoas tinham idades, situação de saúde, hábitos alimentares renda mensal, esforço físico realizado no trabalho e alimentação diferentes, mas os resultados não se alteraram mesmo levando em consideração estes fatores.
Os pesquisadores disseram que os resultados mostram que a redução da dependência do carro é mais eficiente que muitas programações de dietas alimentares, mas afirmam que a relação entre causa e efeito no emagrecimento pelo uso do transporte público precisa de mais estudos.
No entanto, os profissionais de saúde envolvidos no estudo não têm dúvidas de que pedalar e andar até uma estação de trem e metrô ou até um ponto de ônibus já traz benefícios e estimula a atividade física mais eficiente e com quase nenhuma contra-indicação: caminhada.
Mas vai um alerta básico. O uso do transporte público ajuda e muito. No entanto, também não é porque a pessoa não vai usar o carro constantemente que ela pode deixar de praticar alguma atividade esportiva ou física e não ter uma alimentação saudável.
Ande de ônibus, mas também não abuse da coxinha ou do bolinho de ovo na rodoviária.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Estudo britânico com 7 mil 400 pessoas mostra que pessoas que deixam o carro em casa podem perder até 3 quilos no dia a dia. Levantamento serve de base para diversos países
ADAMO BAZANI – CBN
Que o uso do transporte coletivo e de meios não motorizados de deslocamento trazem benefícios como a redução do trânsito e de problemas de saúde relacionados à poluição é um fato que não traz nenhuma dívida e mostra a necessidade de investimentos em vias para bicicletas e na priorização de ônibus, trens e metrô no espaço urbano e nas políticas públicas de mobilidade.
Mas o transporte público, andar a pé e as bicicletas como rotina de deslocamento também ajudam a combater um grave problema que ocorre em diversos países, inclusive no Brasil: a obesidade.
Estudo com 7 mil 400 pessoas realizado pela London School of Hygiene & Tropical Medicine, na Inglaterra, que traz dados que podem ser usados em diferentes países, comprova que as pessoas que andam de ônibus, trem e metrô, além de bicicletas, podem reduzir em um ponto o IMC – Índice de Massa Corpórea, o que significa perda de 3 quilos nos homens.
Já nas mulheres, as que optam por descolamentos a pé, de bicicleta ou transporte público podem perder 0,7 de IMC, ou 2,5 quilos.
Entre estas 7 mil e 400 pessoas que tiveram a rotina acompanhada pelos médicos-pesquisadores, 76% dos homens se deslocavam somente de carro, 10% de transporte público e 15% andavam a pé ou de bicicleta. Já entre as mulheres, 72% usavam carro habitualmente, 11% usavam transporte público e 17% faziam os deslocamentos não motorizados.
O IMC é calculado pela divisão do peso pela altura ao quadrado.
Quem apresenta índice menor que 18,5 está abaixo do peso. Entre 18,5 e 24,9 , significa que em relação ao peso, a pessoa está com condições perfeitas de saúde. Entre 25 e 30 é sobrepeso e acima deste número, o IMC – Índice de Massa Corpórea indica obesidade.
As 7 mil 400 pessoas tinham idades, situação de saúde, hábitos alimentares renda mensal, esforço físico realizado no trabalho e alimentação diferentes, mas os resultados não se alteraram mesmo levando em consideração estes fatores.
Os pesquisadores disseram que os resultados mostram que a redução da dependência do carro é mais eficiente que muitas programações de dietas alimentares, mas afirmam que a relação entre causa e efeito no emagrecimento pelo uso do transporte público precisa de mais estudos.
No entanto, os profissionais de saúde envolvidos no estudo não têm dúvidas de que pedalar e andar até uma estação de trem e metrô ou até um ponto de ônibus já traz benefícios e estimula a atividade física mais eficiente e com quase nenhuma contra-indicação: caminhada.
Mas vai um alerta básico. O uso do transporte público ajuda e muito. No entanto, também não é porque a pessoa não vai usar o carro constantemente que ela pode deixar de praticar alguma atividade esportiva ou física e não ter uma alimentação saudável.
Ande de ônibus, mas também não abuse da coxinha ou do bolinho de ovo na rodoviária.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Rio Rotas em operação na 812
Com a falta de carros da Andorinha, a Rio Rotas empresa do grupo Breda vem operando juntamente as linhas 790, 731, 812, 819, SV-790, 926 e 820 com os motoristas da Andorinha e da mesma.
Quatro novas linhas alimentadoras do BRT Transcarioca começam a operar segunda
Um ônibus do BRT Transcarioca se aproxima da estação da Taquara, no Rio. Foto de 02/06/2014 - Gabriel de Paiva / Agência O Globo
RIO - A partir da próxima segunda-feira, quem utiliza os serviços do BRT Transcarioca poderá contar com quatro novas linhas alimentadoras nas regiões de Jacarepaguá e Madureira. De acordo com o consórcio BRT, a medida faz parte de mais uma etapa do processo de racionalização das linhas de ônibus. A medida cumpre o planejamento definido pela Secretaria Municipal de Transportes. Veja o esquema abaixo:
Início da operação da linha alimentadora 815A (Boiúna - Taquara), em substituição a 761 (Boiúna - Madureira), com integração ao BRT no Terminal Taquara - Bandeira Brasil, junto à estação Taquara.
Início da operação da linha alimentadora 831A (Taquara - Colônia), em substituição a 762 (Madureira- Colônia), com integração ao BRT no Terminal Taquara - Bandeira Brasil, junto à estação Taquara.
Início da operação da linha alimentadora 963A (Santa Maria - Taquara), em substituição a 763 (Santa Maria - Madureira), com integração ao BRT no Terminal Taquara - Bandeira Brasil, junto à estação Taquara.
Início da operação da linha alimentadora 964A (Pau da Fome - Taquara via Meringuava), em substituição a 764 (Pau da Fome - Madureira), com integração ao BRT no Terminal Taquara - Bandeira Brasil, junto à estação Taquara.
O consórcio BRT informou que promotores estarão nas estações e nos principais pontos das linhas acima divulgando todas as mudanças para a população, com distribuição de folhetos explicativos.
Desconto em integração só com Riocard a partir de setembro
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Desconto em integração só com Riocard
Benefício não será concedido a quem possui cartões do MetroRio
ADAMO BAZANI – CBN
Passageiros do transporte público do Rio de Janeiro devem estar atentos em relação a mudanças nas integrações com a bilhetagem eletrônica.
A partir do dia 15 de setembro, a tarifa reduzida de R$ 4,55 na integração entre ônibus e metrô só será concedida a quem possui o cartão Riocard.
A obrigatoriedade do uso do Riocard vale para os serviços de ônibus-integração Barra Expresso via General Osório, Barra Expresso via Nova América/Del Castilho, Expresso Jacarepaguá e Integração Expressa.
Os cartões eletrônicos do Metrô não serão mais aceitos para a integração. O passageiro deve obrigatoriamente fazer o Riocard.
Quem ainda não possui o bilhete, pode saber dos endereços dos postos para adquirir o Riocard no site:
Benefício não será concedido a quem possui cartões do MetroRio
ADAMO BAZANI – CBN
Passageiros do transporte público do Rio de Janeiro devem estar atentos em relação a mudanças nas integrações com a bilhetagem eletrônica.
A partir do dia 15 de setembro, a tarifa reduzida de R$ 4,55 na integração entre ônibus e metrô só será concedida a quem possui o cartão Riocard.
A obrigatoriedade do uso do Riocard vale para os serviços de ônibus-integração Barra Expresso via General Osório, Barra Expresso via Nova América/Del Castilho, Expresso Jacarepaguá e Integração Expressa.
Os cartões eletrônicos do Metrô não serão mais aceitos para a integração. O passageiro deve obrigatoriamente fazer o Riocard.
Quem ainda não possui o bilhete, pode saber dos endereços dos postos para adquirir o Riocard no site:
Também a partir do dia 15 de setembro, será suspensa a venda dos atuais cartões nos terminais e ônibus, com exceção do Riocard.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
BRT Rio recebe mais oito novos super articulados
Fonte: Rio Ônibus
Com a média diária de 220 mil passageiros transportados diariamente nos corredores Transooeste e Transcarioca, o BRT Rio aposta em veículos cada vez maiores para operar nas pistas exclusivas para ônibus articulados. Desde o início da semana, oito veículos superarticulados já estão circulando no Transoeste. Eles vêm reforçar a frota que já contava com outros seis veículos do mesmo tipo.
Fabricados pela Mercedes-Benz e equipados com um quarto eixo e comprimento de 23 metros, os superarticulados têm capacidade para transportar cerca de 200 passageiros, o que dá mais efeiciência ao sistema. Mesmo sendo veículos maiores, os ônibus de 23 metros possuam o mesmo tipo de peças dos modelos de 18 metros do mesmo fabricante, o que favorece a manutenção de toda a frota.
Os novos veículos estão operando, preferencialmente, nos serviços diretos Santa Cruz – Alvorada e Mato Alto – Alvorada, que concentram grande demanda de passageiros na Transoeste.
Marcopolo reduz projeção de investimentos e produção
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Ônibus da Marcopolo. Encarroçadora reduziu para baixo as estimativas de investimentos e produção. Mercado de ônibus sofre problemas e economia brasileira está desaquecida. Foto: Vitor Otávio Texto: Adamo Bazani
Marcopolo reduz projeção de investimentos e produção
Cenário do mercado de ônibus não apresenta números positivos. Atrasos em obras e enfraquecimento da economia estão entre os fatores
ADAMO BAZANI – CBN
Diante da retração do setor automotivo e do fraco desempenho econômico do País, que deve fechar o ano quase sem crescimento no PIB – Produto Interno Bruto – apesar de estima de inflação, a Marcopolo, maior fabricante brasileira de carroceria para ônibus, reviu para baixou sua projeções de investimento e produção.
Nesta segunda-feira, dia 11 de agosto de 2014, a Marcopolo anunciou que os investimentos para este ano devem ser de R$ 130 milhões. Anteriormente, este número era de R$ 160 milhões.
Já em relação à produção, a empresa prevê fabricar 19 mil carrocerias para ônibus. Em dezembro do ano passado, a produção prevista era de 20 mil 850 para 2014.
Com menos investimentos e menor produção, a companhia também projeta menos ganhos.
Em dezembro, a Marcopolo anunciou uma estimativa de R$ 3,8 bilhões de receita líquida. Agora, a empresa acredita que será possível uma receita de R$ 3,4 milhões.
Além do ritmo da economia brasileira ser fraco, há questões relacionadas especificamente ao setor de transportes.
O legado da Copa foi bem inferior ao prometido pelo Governo Federal. Assim, boa parte das obras de mobilidade que resultariam em renovação de frota, sequer saiu do papel.
O mercado de ônibus ainda diz se ressentir do congelamento das tarifas. Muitas empresas alegam que, mesmo com subsídios, não há dinheiro para manter o ritmo de compra de ônibus novos.
Também há incertezas sobre licitações que adiam as intenções de renovação de frota.
LUCRO TEVE QUEDA:
O lucro líquido da Marcopolo somou neste segundo trimestre, R$ 50,2 milhões, queda de 32,3% na comparação com período semelhante do ano passado.
O Ebtida, que é o lucro antes dos juros, depreciação amortização e impostos, foi de R$ 60,2 milhões no segundo trimestre deste ano, representando queda de 47,8% na comparação com o mesmo período de 2013.
A receita operacional líquida foi de R$ 824,5 milhões neste período. Queda de 17,1% na comparação com o segundo trimestre de 2013.
A produção de ônibus neste ano acumula queda de 12,8%, de acordo com a Anfavea. Confira no link:
http://blogpontodeonibus.wordpress.com/2014/08/06/desempenho-de-urbanos-puxa-para-baixo-industria-de-onibus/
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Ônibus da Marcopolo. Encarroçadora reduziu para baixo as estimativas de investimentos e produção. Mercado de ônibus sofre problemas e economia brasileira está desaquecida. Foto: Vitor Otávio Texto: Adamo Bazani
Marcopolo reduz projeção de investimentos e produção
Cenário do mercado de ônibus não apresenta números positivos. Atrasos em obras e enfraquecimento da economia estão entre os fatores
ADAMO BAZANI – CBN
Diante da retração do setor automotivo e do fraco desempenho econômico do País, que deve fechar o ano quase sem crescimento no PIB – Produto Interno Bruto – apesar de estima de inflação, a Marcopolo, maior fabricante brasileira de carroceria para ônibus, reviu para baixou sua projeções de investimento e produção.
Nesta segunda-feira, dia 11 de agosto de 2014, a Marcopolo anunciou que os investimentos para este ano devem ser de R$ 130 milhões. Anteriormente, este número era de R$ 160 milhões.
Já em relação à produção, a empresa prevê fabricar 19 mil carrocerias para ônibus. Em dezembro do ano passado, a produção prevista era de 20 mil 850 para 2014.
Com menos investimentos e menor produção, a companhia também projeta menos ganhos.
Em dezembro, a Marcopolo anunciou uma estimativa de R$ 3,8 bilhões de receita líquida. Agora, a empresa acredita que será possível uma receita de R$ 3,4 milhões.
Além do ritmo da economia brasileira ser fraco, há questões relacionadas especificamente ao setor de transportes.
O legado da Copa foi bem inferior ao prometido pelo Governo Federal. Assim, boa parte das obras de mobilidade que resultariam em renovação de frota, sequer saiu do papel.
O mercado de ônibus ainda diz se ressentir do congelamento das tarifas. Muitas empresas alegam que, mesmo com subsídios, não há dinheiro para manter o ritmo de compra de ônibus novos.
Também há incertezas sobre licitações que adiam as intenções de renovação de frota.
LUCRO TEVE QUEDA:
O lucro líquido da Marcopolo somou neste segundo trimestre, R$ 50,2 milhões, queda de 32,3% na comparação com período semelhante do ano passado.
O Ebtida, que é o lucro antes dos juros, depreciação amortização e impostos, foi de R$ 60,2 milhões no segundo trimestre deste ano, representando queda de 47,8% na comparação com o mesmo período de 2013.
A receita operacional líquida foi de R$ 824,5 milhões neste período. Queda de 17,1% na comparação com o segundo trimestre de 2013.
A produção de ônibus neste ano acumula queda de 12,8%, de acordo com a Anfavea. Confira no link:
http://blogpontodeonibus.wordpress.com/2014/08/06/desempenho-de-urbanos-puxa-para-baixo-industria-de-onibus/
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Bi Articulados no brt transcarioca.
Mês que vem começarão á rodar no brt transcarioca os novos carros bi-articulados que já estão prontos na neobus no rio grande do sul.
Os bi articulados serão operados pelo o grupo redentor e irão fazer o trajeto Alvorada X Galeão
e Alvorada X Madureira.
Lucas Albuquerque do Portal Notícias de Ônibus.
Os bi articulados serão operados pelo o grupo redentor e irão fazer o trajeto Alvorada X Galeão
e Alvorada X Madureira.
Lucas Albuquerque do Portal Notícias de Ônibus.
Ônibus elétricos podem ajudar a evitar 256 mil mortes previstas em São Paulo até 2016, diz estudo da USP
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Ônibus elétrico está entre alternativas para evitar 256 mil mortes pela poluição, diz estudo da USP
Até 2016, mais de um milhão de pessoas devem ser internadas por causa da máqualidade do ar
ADAMO BAZANI – CBN
É na mobilidade limpa, como ônibus elétricos, metrô e bicicleta que pode estar a salvação de 256 mil pessoas no Estado de São Paulo num período de 16 anos.
A constatação não é de nenhum entusiasta de transportes, de tecnologia ou amante danatureza, mas faz parte das alternativas de um inédito estudo realizado pela USP – Universidade de São Paulo, divulgado nesta sexta-feira, dia 08 de agosto de 2014.
Além disso, o trabalho que teve como uma das coordenadoras a professora Evangelina Vormittag, ressalta a necessidade de redução na frota de veículos particulares nas cidades e a melhoria da qualidade do diesel, não se restringindo à composição S-10 (10 partículas de enxofre por milhão), e dos motores dos ônibus e caminhões, havendo a necessidade de evolução e também não parando nas normas com base nos padrões internacionais EURO V, que significaram avanços, mas não o suficiente.
O estudo do Instituto de Saúde e Sustentabilidade, realizado por pesquisadores e doutores da USP, com base nos dados de mortes e internações hospitalares de 2011, foi minucioso e demorou quase dois anos para ser concluído. O trabalho projeta que em 16 anos, se estas medidas não ganharem ritmo de crescimento, 256 mil pessoas podem morrer por causa da poluição no Estado de São Paulo. Além disso, 1 milhão de pessoas podem ser internadas devido a má qualidade do ar.
Isso significa um gasto de R$ 1,5 bilhão a mais no sistema de saúde pública.
Deste total de mortos, 25%, ou 59 mil pessoas, devem perder a vida por causa da poluição do ar somente na capital paulista.
Além da mobilidade elétrica e não motorizada, também está entre as alternativas o estímulo a criação de áreas verdes.
As árvores são verdadeiros filtros do ar. No entanto, elas estão cada vez mais escassas. Não é exagero dizer que há um desmatamento urbano. Áreas verdes dão lugar a vias cada vez mais largas com o objetivo de atender à frota de veículos particulares que crescem numa taxa 10% maior que o crescimento da população.
Bairros com casas térreas e que tinham quintais, dão lugar a prédios que não contemplam um jardim nos projetos para os construtores “não perderem nenhum centímetro” e criarem mais espaços de moradia e venderem.
Integrar área verde com transporte limpo é uma ação que já existe no Brasil e precisa ser ampliada.
Em Curitiba, está em expansão a Linha Verde, que deve se estender da capital paranaense para a cidade de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana. Trata-se de um corredor de ônibus que incorpora área ajardinada e ciclovia.
Já na região Metropolitana de São Paulo, há o Programa Corredor Verde desenvolvido pela empresa operadora de ônibus, trólebus e ônibus elétrico a bateria, Metra, que desde 2008 foi responsável por plantar aproximadamente 5 mil árvores nos 33 quilômetros de extensão do Corredor Metropolitano ABD, que liga São Mateus, na zona Leste da Capital Paulista, ao bairro do Jabaquara, na zona Sul da cidade de São Paulo, passando pelos municípios de Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema, na região do ABC Paulista. Há também a extensão de 11 quilômetros entre Diadema e a estação Berrini da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, também na zona Sul de São Paulo por onde é testado um ônibus elétrico que se move apenas com baterias e elétricos híbridos já em operação comercial, que funcionam com dois motores: diesel e elétrico.
Em várias cidades brasileiras a BYD, empresa chinesa que deve se instalar em Campinas, no interior de São Paulo, testa um ônibus elétrico movido somente com baterias também.
O veículo será produzido no Brasil na nova planta.
Em Curitiba e em São José dos Pinhais, a empresa de ônibus Auto Viação São José, faz um balanço positivo dos testes do ônibus elétrico híbrido Biobus, que como diferencial possui um sistema de supercapacitores que dispensa o uso de baterias e faz com que o motor a diesel seja acionado poucas vezes.
Na planta de Curitiba, a Volvo já produz desde 2012 ônibus elétricos híbridos que reduzem a poluição de 35% a 80% dependendo do material lançado na atmosfera.
Estes veículos circulam pela capital paranaense.
A cidade de São Paulo deve ter unidades.
Os ônibus elétricos e trólebus novos operados pela Metra, no ABC Paulista, e pela Ambiental Transportes, na Capital, são fabricados pela empresa Eletra, de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
A empresa faz parte do Grupo ABC, da família Setti & Braga, controladora da Metra.
DOENÇAS:
Entre as principais doenças ocasionadas e agravadas pela poluição que podem provocar até 2030, 256 mil mortes no Estado de São Paulo estão:
– Asma, bronquites e outros males respiratórios: 93 mil mortes, já contabilizando crianças e idosos
– Câncer: 30 mil mortes. Além de câncer no pulmão, há também o câncer na laringe, faringe e esôfago, que também podem ter relação com a poluição.
MEDIÇÃO DE POLUIÇÃO:
A professora Evangelina Vormittag defende também que o governo brasileiro mude as formas de medir e tolerar a poluição.
Os padrões brasileiros são pouco rígidos, por exemplo, em relação ao material particulado que são poluentes no ar com poeira, fuligem e fumaça.
O Brasil tolera 150 microgramas por metro cúbico, número três vezes maior que o considerado máximo tolerável pela OMS – Organização Mundial da Saúde que é de 50 microgramas por metro cúbico.
Com índices mais rigorosos, o governo brasileiro poderia implantar ações e exigir de empresas atitudes mais firmes de combate à poluição.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Até 2016, mais de um milhão de pessoas devem ser internadas por causa da máqualidade do ar
ADAMO BAZANI – CBN
É na mobilidade limpa, como ônibus elétricos, metrô e bicicleta que pode estar a salvação de 256 mil pessoas no Estado de São Paulo num período de 16 anos.
A constatação não é de nenhum entusiasta de transportes, de tecnologia ou amante danatureza, mas faz parte das alternativas de um inédito estudo realizado pela USP – Universidade de São Paulo, divulgado nesta sexta-feira, dia 08 de agosto de 2014.
Além disso, o trabalho que teve como uma das coordenadoras a professora Evangelina Vormittag, ressalta a necessidade de redução na frota de veículos particulares nas cidades e a melhoria da qualidade do diesel, não se restringindo à composição S-10 (10 partículas de enxofre por milhão), e dos motores dos ônibus e caminhões, havendo a necessidade de evolução e também não parando nas normas com base nos padrões internacionais EURO V, que significaram avanços, mas não o suficiente.
O estudo do Instituto de Saúde e Sustentabilidade, realizado por pesquisadores e doutores da USP, com base nos dados de mortes e internações hospitalares de 2011, foi minucioso e demorou quase dois anos para ser concluído. O trabalho projeta que em 16 anos, se estas medidas não ganharem ritmo de crescimento, 256 mil pessoas podem morrer por causa da poluição no Estado de São Paulo. Além disso, 1 milhão de pessoas podem ser internadas devido a má qualidade do ar.
Isso significa um gasto de R$ 1,5 bilhão a mais no sistema de saúde pública.
Deste total de mortos, 25%, ou 59 mil pessoas, devem perder a vida por causa da poluição do ar somente na capital paulista.
Além da mobilidade elétrica e não motorizada, também está entre as alternativas o estímulo a criação de áreas verdes.
As árvores são verdadeiros filtros do ar. No entanto, elas estão cada vez mais escassas. Não é exagero dizer que há um desmatamento urbano. Áreas verdes dão lugar a vias cada vez mais largas com o objetivo de atender à frota de veículos particulares que crescem numa taxa 10% maior que o crescimento da população.
Bairros com casas térreas e que tinham quintais, dão lugar a prédios que não contemplam um jardim nos projetos para os construtores “não perderem nenhum centímetro” e criarem mais espaços de moradia e venderem.
Integrar área verde com transporte limpo é uma ação que já existe no Brasil e precisa ser ampliada.
Em Curitiba, está em expansão a Linha Verde, que deve se estender da capital paranaense para a cidade de Fazenda Rio Grande, na região metropolitana. Trata-se de um corredor de ônibus que incorpora área ajardinada e ciclovia.
Já na região Metropolitana de São Paulo, há o Programa Corredor Verde desenvolvido pela empresa operadora de ônibus, trólebus e ônibus elétrico a bateria, Metra, que desde 2008 foi responsável por plantar aproximadamente 5 mil árvores nos 33 quilômetros de extensão do Corredor Metropolitano ABD, que liga São Mateus, na zona Leste da Capital Paulista, ao bairro do Jabaquara, na zona Sul da cidade de São Paulo, passando pelos municípios de Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema, na região do ABC Paulista. Há também a extensão de 11 quilômetros entre Diadema e a estação Berrini da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, também na zona Sul de São Paulo por onde é testado um ônibus elétrico que se move apenas com baterias e elétricos híbridos já em operação comercial, que funcionam com dois motores: diesel e elétrico.
Em várias cidades brasileiras a BYD, empresa chinesa que deve se instalar em Campinas, no interior de São Paulo, testa um ônibus elétrico movido somente com baterias também.
O veículo será produzido no Brasil na nova planta.
Em Curitiba e em São José dos Pinhais, a empresa de ônibus Auto Viação São José, faz um balanço positivo dos testes do ônibus elétrico híbrido Biobus, que como diferencial possui um sistema de supercapacitores que dispensa o uso de baterias e faz com que o motor a diesel seja acionado poucas vezes.
Na planta de Curitiba, a Volvo já produz desde 2012 ônibus elétricos híbridos que reduzem a poluição de 35% a 80% dependendo do material lançado na atmosfera.
Estes veículos circulam pela capital paranaense.
A cidade de São Paulo deve ter unidades.
Os ônibus elétricos e trólebus novos operados pela Metra, no ABC Paulista, e pela Ambiental Transportes, na Capital, são fabricados pela empresa Eletra, de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
A empresa faz parte do Grupo ABC, da família Setti & Braga, controladora da Metra.
DOENÇAS:
Entre as principais doenças ocasionadas e agravadas pela poluição que podem provocar até 2030, 256 mil mortes no Estado de São Paulo estão:
– Asma, bronquites e outros males respiratórios: 93 mil mortes, já contabilizando crianças e idosos
– Câncer: 30 mil mortes. Além de câncer no pulmão, há também o câncer na laringe, faringe e esôfago, que também podem ter relação com a poluição.
MEDIÇÃO DE POLUIÇÃO:
A professora Evangelina Vormittag defende também que o governo brasileiro mude as formas de medir e tolerar a poluição.
Os padrões brasileiros são pouco rígidos, por exemplo, em relação ao material particulado que são poluentes no ar com poeira, fuligem e fumaça.
O Brasil tolera 150 microgramas por metro cúbico, número três vezes maior que o considerado máximo tolerável pela OMS – Organização Mundial da Saúde que é de 50 microgramas por metro cúbico.
Com índices mais rigorosos, o governo brasileiro poderia implantar ações e exigir de empresas atitudes mais firmes de combate à poluição.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Bus elite fecha parceria com Portal Notícias de Ônibus.
Foi realizada hoje, dia 08/08/2014, a parceria do nosso blog com o portal noticias de ônibus e o grupo ONEBUS (Organização Nacional de Estudo sobre Ônibus). Em breve nosso blogue receberá um novo layout.
www.noticiasonibus.blogspot.com
www.noticiasonibus.blogspot.com
BRT Rio de Janeiro - Auto Viação Jabour
A Auto Viação Jabour já adquiriu os novos modelos Marcopolo Viale BRT montados sobre os chassis Mercedes Benz O-500 M e estão operando no trecho do BRT Trans Oeste Campo Grande - Santa cruz e Campo Grande - Cesarão junto com as empresas Expresso Pégaso, Transportes Campo Grande, Viação Algarve e Auto Viação Bangu.
Prefeitura do Rio quer triplicar quantidade de pessoas no transporte público
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Prefeitura do Rio de Janeiro acredita que número da população que usa transporte público vai triplicar depois de obras de mobilidade
Após BRTs, VLT e ampliação do Metrô, pelo menos 63% dos moradores vão deixar o carro em casa, segundo estimativas do poder público
ADAMO BAZANI – CBN
A cidade do Rio de Janeiro anunciou que até as Olimpíadas em 2016 devem ser investidos R$ 37,6 bilhões, sendo 57% provenientes de verbas privadas e 43% de verbas públicas.
Deste total, segundo o poder público, R$ 24,1 bilhões serão para obras que podem ser consideradas legado, como revitalização da zona Portuária, despoluição da Baía de Guanabara e lagoas da BARRA DA TIJUCA e para MOBILIDADE URBANA.
Foram colocadas nesta “conta de benefícios” intervenções que já foram completamente ou parcialmente concluídas, como os corredores para trânsito rápido de ônibus – BRT, a exemplo do TransOeste e do Transcarioca, previstos para COPA do Mundo.
A prefeitura anunciou que espera, após a implantação dos novos sistemas de transportes, que a parcela de pessoas na cidade que usam o transporte público suba dos atuais 18% para 63%, mais que o triplo.
Entre as principais intervenções no setor estão:
– Corredor de Ônibus BRT TransOeste: Barra da Tijuca a SANTA CRUZ e Campo Grande
– Corredor de Ônibus BRT TransCarioca: Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional do Galeão
– Corredor de Ônibus BRT TransOlímpica: JACAREPAGUá a Deodoro.
– VLT Veículo Leve sobre Trilhos: região central do Rio à zona portuária
– Metrô: Nova linha de 16 quilômetros de Ipanema à Barra da Tijuca.
A prefeitura promete ainda integração física e tarifária destes diferentes meios de transporte.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Após BRTs, VLT e ampliação do Metrô, pelo menos 63% dos moradores vão deixar o carro em casa, segundo estimativas do poder público
ADAMO BAZANI – CBN
A cidade do Rio de Janeiro anunciou que até as Olimpíadas em 2016 devem ser investidos R$ 37,6 bilhões, sendo 57% provenientes de verbas privadas e 43% de verbas públicas.
Deste total, segundo o poder público, R$ 24,1 bilhões serão para obras que podem ser consideradas legado, como revitalização da zona Portuária, despoluição da Baía de Guanabara e lagoas da BARRA DA TIJUCA e para MOBILIDADE URBANA.
Foram colocadas nesta “conta de benefícios” intervenções que já foram completamente ou parcialmente concluídas, como os corredores para trânsito rápido de ônibus – BRT, a exemplo do TransOeste e do Transcarioca, previstos para COPA do Mundo.
A prefeitura anunciou que espera, após a implantação dos novos sistemas de transportes, que a parcela de pessoas na cidade que usam o transporte público suba dos atuais 18% para 63%, mais que o triplo.
Entre as principais intervenções no setor estão:
– Corredor de Ônibus BRT TransOeste: Barra da Tijuca a SANTA CRUZ e Campo Grande
– Corredor de Ônibus BRT TransCarioca: Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional do Galeão
– Corredor de Ônibus BRT TransOlímpica: JACAREPAGUá a Deodoro.
– VLT Veículo Leve sobre Trilhos: região central do Rio à zona portuária
– Metrô: Nova linha de 16 quilômetros de Ipanema à Barra da Tijuca.
A prefeitura promete ainda integração física e tarifária destes diferentes meios de transporte.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Transporte individual representa 85% dos custos de mobilidade no País, mas só transporta 31% mostra estudo inédito
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Transporte individual custa cada vez mais para a sociedade, diz relatório da ANTP
Deslocamentos por carros representam 85% dos gastos mas só atendem 31% das pessoas.Viagens a pé ou de bicicleta são maioria e ônibus atendem a maior parte dos passageiros por transporte público
ADAMO BAZANI – CBN
Que os transportes individuais representam custos para o poder público, empresas e para o cidadão e que as polícias que incentivam essa forma de deslocamento hoje beiram a insanidade não é novidade.
Mas o fato novo é que a disparidade entre os custos e investimentos para os deslocamentos individuais e os coletivos aumentou.
Nesta terça-feira, dia 29 de julho de 2014, a ANTP – Associação Nacional dos Transportes Públicos divulgou o mais recente relatório do SIM – Sistema de Mobilidade Urbana da ANTP referentes aos dados de 2012.
O trabalho foi bem extenso e levantou os dados referentes aos sistemas de transportes de cidades com 60 mil habitantes ou mais, o que representa 438 municípios que somam 119 milhões de habitantes – 61% da população brasileira.
De acordo com o levantamento, contanto os próprios deslocamentos e as externalidades(poluição, acidentes de trânsito, uso de estrutura viária, etc), a mobilidade para 61% da população em todo o País custa R$ 205,8 bilhões. Os transportes individuais motorizados consomem R$ 174 milhões, o equivalente a 85% de todos os custos.
Mesmo pesando muito no bolso, os transportes individuais não atendem à maioria da população. De acordo com o levantamento, “as viagens a pé e em bicicleta foram a maioria (25,1 bilhões = 40% do total), seguidas pelo transporte individual motorizado – carros e motocicletas (19,4 bilhões = 31% do total) – e pelo transporte coletivo (18,2 bilhões = 29% do total), sendo que o transporte coletivo é responsável por percorrer 57,2% das distâncias nas viagens habituais. Os carros são usados apenas em 31% das distâncias.
Ainda segundo o estudo, apesar de representar mais custos e atender a minoria, o transporte individual recebe pelo menos três vezes mais recursos que o transporte coletivo ou para a melhoria dos deslocamentos a pé e por bicicleta, como construção de calçadasmelhores e ciclovias realmente seguras.
ÔNIBUS REPRESENTAM A GRANDE MAIORIA DOS DESLOCAMENTOS POR TRANSPORTE PÚBLICO:
Enquanto os carros e motos recebem a maior parte dos estímulos diretos e indiretos, são os ônibus os responsáveis pela maior parte dos deslocamentos em transportes públicos.
Os dados mostram a necessidade de o transporte por ônibus receber prioridade e investimentos para que a maioria da população brasileira seja atendida com mais qualidade.
“O relatório informa que do total das viagens realizadas em transporte coletivo (18,2 bilhões) nas cidades brasileiras com mais de 60 mil habitantes, 70% delas aconteceram em ônibus municipais, 17% em ônibus metropolitanos e 13% em trilhos” – diz a ANTP em nota.
TRANSPORTE PÚBLICO AINDA GASTA MAIS TEMPO DAS PESSOAS:
Os estudos ainda mostram outra complicada realidade. Apesar de realizar mais da metade das distâncias em todo o País, o transporte público, ao não receber prioridade no espaço urbano e nas políticas para a mobilidade, faz com que as pessoas percam mais tempo nos ônibus, trens e metrô.
“Nestes deslocamentos os habitantes das cidades que formam o universo da pesquisa (com mais de 60 mil moradores) gastam, por ano, 22,4 bilhões de horas para deslocar-se. A maior parte do tempo é gasta nos veículos de transporte público (49%), seguido pelas viagens a pé (25%). O usuário de transporte coletivo está sujeito, assim, a tempos médios de viagem superiores – gastam mais tempo, portanto, em seus deslocamentos. Conclusão: o transporte coletivo representa 29% do total das viagens, mas consome 49% do total de tempo na mobilidade.” – dia a ANTP
EXTERNALIDADES E CUSTO DE ENERGIA:
Os carros também podem ser considerados os grandes vilões em relação aos impactos ambientais e o consumo de energia para os deslocamentos. Além disso, o transporte individual tem custos de externalidades bem superiores ao transporte público: seis vezes mais em relação a acidentes de trânsito e quatro vezes mais a respeito da poluição, como detalha nota da ANTP:
“Energia. Na questão ambiental tem-se que os automóveis são os grandes vilões no consumo de energia. Por dia as pessoas que usam transporte individual consomem 75% da energia (72% carros e 3% motos), ao passo que os usuários de transporte coletivo consomem apenas 25%. No ano de 2012 os custos individuais da mobilidade são estimados em R$ 184,3 bilhões – desse montante o transporte individual responde por 79%. Já os custos sociais (arcados pelo poder público) são estimados em R$ 10,3 bilhões por ano. De novo o transporte individual é o maior gastador: 77%. Quando se comparam as despesas individuais por habitante, vemos que elas crescem de R$ 2,53 por dia nas cidades menores para R$ 7,20 por dia nos municípios maiores. Ou seja, quase triplica.
Custos das externalidades.Outro dado importante e ao mesmo tempo assustador: o custo total da emissão de poluentes e dos acidentes de trânsito é de R$ 21,5 bilhões por ano: cerca de R$ 6,3 bilhões referem-se à poluição atmosférica e R$ 15,2 bilhões aos acidentes de trânsito. Nestes indicadores mais uma vez se nota o prejuízo à sociedade causado pelo transporte individual (motorizado): o transporte coletivo responde por um gasto de R$ 2,2 bilhões por ano em acidentes de trânsito, enquanto o transporte individual consome mais de 6 vezes este valor: R$ 13 bilhões. No custo da poluição outra relação desfavorável para a maioria dos habitantes: enquanto o transporte coletivo provoca um custo de R$ 2,3 bilhões /ano, o transporte individual responde por quase o dobro, R$ 4 bilhões.”
Sendo assim, não investir em transporte público, além de ser o continuísmo de uma política que não dá valor às vidas, pode ser considerado do ponto de vista econômico e social uma tremenda falta de inteligência por parte daqueles que estão no poder e só pensam de forma imediatista: no voto de uma sociedade apaixonada por carro, apesar de sofrer por causa dele.
O RELATÓRIO COMPLETO VOCÊ CONFERE AQUI:
Deslocamentos por carros representam 85% dos gastos mas só atendem 31% das pessoas.Viagens a pé ou de bicicleta são maioria e ônibus atendem a maior parte dos passageiros por transporte público
ADAMO BAZANI – CBN
Que os transportes individuais representam custos para o poder público, empresas e para o cidadão e que as polícias que incentivam essa forma de deslocamento hoje beiram a insanidade não é novidade.
Mas o fato novo é que a disparidade entre os custos e investimentos para os deslocamentos individuais e os coletivos aumentou.
Nesta terça-feira, dia 29 de julho de 2014, a ANTP – Associação Nacional dos Transportes Públicos divulgou o mais recente relatório do SIM – Sistema de Mobilidade Urbana da ANTP referentes aos dados de 2012.
O trabalho foi bem extenso e levantou os dados referentes aos sistemas de transportes de cidades com 60 mil habitantes ou mais, o que representa 438 municípios que somam 119 milhões de habitantes – 61% da população brasileira.
De acordo com o levantamento, contanto os próprios deslocamentos e as externalidades(poluição, acidentes de trânsito, uso de estrutura viária, etc), a mobilidade para 61% da população em todo o País custa R$ 205,8 bilhões. Os transportes individuais motorizados consomem R$ 174 milhões, o equivalente a 85% de todos os custos.
Mesmo pesando muito no bolso, os transportes individuais não atendem à maioria da população. De acordo com o levantamento, “as viagens a pé e em bicicleta foram a maioria (25,1 bilhões = 40% do total), seguidas pelo transporte individual motorizado – carros e motocicletas (19,4 bilhões = 31% do total) – e pelo transporte coletivo (18,2 bilhões = 29% do total), sendo que o transporte coletivo é responsável por percorrer 57,2% das distâncias nas viagens habituais. Os carros são usados apenas em 31% das distâncias.
Ainda segundo o estudo, apesar de representar mais custos e atender a minoria, o transporte individual recebe pelo menos três vezes mais recursos que o transporte coletivo ou para a melhoria dos deslocamentos a pé e por bicicleta, como construção de calçadasmelhores e ciclovias realmente seguras.
ÔNIBUS REPRESENTAM A GRANDE MAIORIA DOS DESLOCAMENTOS POR TRANSPORTE PÚBLICO:
Enquanto os carros e motos recebem a maior parte dos estímulos diretos e indiretos, são os ônibus os responsáveis pela maior parte dos deslocamentos em transportes públicos.
Os dados mostram a necessidade de o transporte por ônibus receber prioridade e investimentos para que a maioria da população brasileira seja atendida com mais qualidade.
“O relatório informa que do total das viagens realizadas em transporte coletivo (18,2 bilhões) nas cidades brasileiras com mais de 60 mil habitantes, 70% delas aconteceram em ônibus municipais, 17% em ônibus metropolitanos e 13% em trilhos” – diz a ANTP em nota.
TRANSPORTE PÚBLICO AINDA GASTA MAIS TEMPO DAS PESSOAS:
Os estudos ainda mostram outra complicada realidade. Apesar de realizar mais da metade das distâncias em todo o País, o transporte público, ao não receber prioridade no espaço urbano e nas políticas para a mobilidade, faz com que as pessoas percam mais tempo nos ônibus, trens e metrô.
“Nestes deslocamentos os habitantes das cidades que formam o universo da pesquisa (com mais de 60 mil moradores) gastam, por ano, 22,4 bilhões de horas para deslocar-se. A maior parte do tempo é gasta nos veículos de transporte público (49%), seguido pelas viagens a pé (25%). O usuário de transporte coletivo está sujeito, assim, a tempos médios de viagem superiores – gastam mais tempo, portanto, em seus deslocamentos. Conclusão: o transporte coletivo representa 29% do total das viagens, mas consome 49% do total de tempo na mobilidade.” – dia a ANTP
EXTERNALIDADES E CUSTO DE ENERGIA:
Os carros também podem ser considerados os grandes vilões em relação aos impactos ambientais e o consumo de energia para os deslocamentos. Além disso, o transporte individual tem custos de externalidades bem superiores ao transporte público: seis vezes mais em relação a acidentes de trânsito e quatro vezes mais a respeito da poluição, como detalha nota da ANTP:
“Energia. Na questão ambiental tem-se que os automóveis são os grandes vilões no consumo de energia. Por dia as pessoas que usam transporte individual consomem 75% da energia (72% carros e 3% motos), ao passo que os usuários de transporte coletivo consomem apenas 25%. No ano de 2012 os custos individuais da mobilidade são estimados em R$ 184,3 bilhões – desse montante o transporte individual responde por 79%. Já os custos sociais (arcados pelo poder público) são estimados em R$ 10,3 bilhões por ano. De novo o transporte individual é o maior gastador: 77%. Quando se comparam as despesas individuais por habitante, vemos que elas crescem de R$ 2,53 por dia nas cidades menores para R$ 7,20 por dia nos municípios maiores. Ou seja, quase triplica.
Custos das externalidades.Outro dado importante e ao mesmo tempo assustador: o custo total da emissão de poluentes e dos acidentes de trânsito é de R$ 21,5 bilhões por ano: cerca de R$ 6,3 bilhões referem-se à poluição atmosférica e R$ 15,2 bilhões aos acidentes de trânsito. Nestes indicadores mais uma vez se nota o prejuízo à sociedade causado pelo transporte individual (motorizado): o transporte coletivo responde por um gasto de R$ 2,2 bilhões por ano em acidentes de trânsito, enquanto o transporte individual consome mais de 6 vezes este valor: R$ 13 bilhões. No custo da poluição outra relação desfavorável para a maioria dos habitantes: enquanto o transporte coletivo provoca um custo de R$ 2,3 bilhões /ano, o transporte individual responde por quase o dobro, R$ 4 bilhões.”
Sendo assim, não investir em transporte público, além de ser o continuísmo de uma política que não dá valor às vidas, pode ser considerado do ponto de vista econômico e social uma tremenda falta de inteligência por parte daqueles que estão no poder e só pensam de forma imediatista: no voto de uma sociedade apaixonada por carro, apesar de sofrer por causa dele.
O RELATÓRIO COMPLETO VOCÊ CONFERE AQUI:
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Marcopolo entra para o grupo das empresas que formam o principal índice da Bovespa
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Marcopolo entra para o grupo de empresas que formam o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo
Encarroçadora de ônibus desbancou construtora e agora faz parte das 66 companhias com ações de peso na Ibovespa
ADAMO BAZANI – CBN
A encarroçadora de ônibus que se tornou multinacional brasileira, com unidades em outros oito países, tem mais um motivo para comemorar no mês que completa 65 anos de fundação.
A empresa agora faz parte do principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa.
O BM&FBovespa divulgou nesta sexta-feira, dia 1º de agosto de 2014, a prévia das empresas que compõem o índice, usado para a cotação da bolsa.
A Marcopolo desbancou a construtora Brookfield, que não faz mais parte da carteira principal do Ibovespa. O índice continua com 70 ativos de 66 empresas.
O peso da Marcopolo no Ibovespa é de 0,219%.
A maior representatividade no índice é do Itaú Unibanco com peso de 9,575%. Em seguida vêm os papéis preferenciais (sem direito a voto na companhia) da Petrobrás, com 7,851%.
O terceiro maior peso do Ibovespa é dos papéis preferenciais do Bradesco, com 7,143%. AAmbev é a quarta, com 6,481% de participação no Ibovespa e em quinto aparece a Vale, que representa 5,572% do índice.
O valor das ações, as perspectivas de mercado, a procura por parte dos investidores, a lucratividade, o total de recursos movimentados e a importância na economia geral do País são alguns dos fatores que determinam a presença no seleto grupo do Ibovespa.
Permanecer no índice não é fácil. Tanto é que o BM&FBovespa vai divulgar mais duas prévias com a relação de empresas antes de a nova carteira começar a valer: uma vai ser no dia 18 e outra no dia 29 deste mês de agosto.
A presença da Marcopolo no Ibovespa é considerada um feito sob diversos aspectos para o setor de transportes.
Primeiro porque não é comum uma empresa ligada ao setor de transporte de passageiros ter uma atuação deste nível no mercado de ações.
Normalmente, as empresas não abrem o capital e quando o fazem, normalmente atraem mais investidores do próprio setor.
O que se observa na procura de ações da Marcopolo é o interesse também por parte de negociadores que não atuam no transporte de passageiros.
Outro feito é que a Marcopolo conquista este espaço num ano em que a produção e venda de ônibus registra queda: de acordo com a Anfavea – Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores, a produção de ônibus este ano caiu 11,1% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.
Apesar de os números da Anfavea se referirem aos chassis, não dá para desassociar os números de fabricação de chassis do desempenho da indústria de carrocerias.
Ambas possuem momentos diferentes, mas os resultados das fabricantes de chassis refletem nos números das encarroçadoras.
Normalmente, mas não obrigatoriamente, quando há queda de produção de chassis, o impacto no setor de carrocerias vem em seguida.
É que os empresários de ônibus habitualmente compram primeiro o chassi e depois mandam colocar a carroceria. Dependendo da demanda do mercado, das encomendas e do modelo do ônibus, este processo hoje demora entre três meses e seis meses.
Pela nova metodologia de cálculo, para 2014, a Marcopolo estima uma produção de 20 mil 850 ônibus.
A empresa no Brasil possui duas unidades em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, onde produz os miniônibus da marca Volare e carrocerias para urbanos, articulados , biarticulados e rodoviários, e no Rio de Janeiro, voltada para a fabricação de modelos urbanos.
No exterior, há unidades na China, Egito, África do Sul, Argentina, México, Colômbia, Índia, e Austrália, com participações diretas ou associações com fabricantes locais.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Encarroçadora de ônibus desbancou construtora e agora faz parte das 66 companhias com ações de peso na Ibovespa
ADAMO BAZANI – CBN
A encarroçadora de ônibus que se tornou multinacional brasileira, com unidades em outros oito países, tem mais um motivo para comemorar no mês que completa 65 anos de fundação.
A empresa agora faz parte do principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa.
O BM&FBovespa divulgou nesta sexta-feira, dia 1º de agosto de 2014, a prévia das empresas que compõem o índice, usado para a cotação da bolsa.
A Marcopolo desbancou a construtora Brookfield, que não faz mais parte da carteira principal do Ibovespa. O índice continua com 70 ativos de 66 empresas.
O peso da Marcopolo no Ibovespa é de 0,219%.
A maior representatividade no índice é do Itaú Unibanco com peso de 9,575%. Em seguida vêm os papéis preferenciais (sem direito a voto na companhia) da Petrobrás, com 7,851%.
O terceiro maior peso do Ibovespa é dos papéis preferenciais do Bradesco, com 7,143%. AAmbev é a quarta, com 6,481% de participação no Ibovespa e em quinto aparece a Vale, que representa 5,572% do índice.
O valor das ações, as perspectivas de mercado, a procura por parte dos investidores, a lucratividade, o total de recursos movimentados e a importância na economia geral do País são alguns dos fatores que determinam a presença no seleto grupo do Ibovespa.
Permanecer no índice não é fácil. Tanto é que o BM&FBovespa vai divulgar mais duas prévias com a relação de empresas antes de a nova carteira começar a valer: uma vai ser no dia 18 e outra no dia 29 deste mês de agosto.
A presença da Marcopolo no Ibovespa é considerada um feito sob diversos aspectos para o setor de transportes.
Primeiro porque não é comum uma empresa ligada ao setor de transporte de passageiros ter uma atuação deste nível no mercado de ações.
Normalmente, as empresas não abrem o capital e quando o fazem, normalmente atraem mais investidores do próprio setor.
O que se observa na procura de ações da Marcopolo é o interesse também por parte de negociadores que não atuam no transporte de passageiros.
Outro feito é que a Marcopolo conquista este espaço num ano em que a produção e venda de ônibus registra queda: de acordo com a Anfavea – Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores, a produção de ônibus este ano caiu 11,1% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.
Apesar de os números da Anfavea se referirem aos chassis, não dá para desassociar os números de fabricação de chassis do desempenho da indústria de carrocerias.
Ambas possuem momentos diferentes, mas os resultados das fabricantes de chassis refletem nos números das encarroçadoras.
Normalmente, mas não obrigatoriamente, quando há queda de produção de chassis, o impacto no setor de carrocerias vem em seguida.
É que os empresários de ônibus habitualmente compram primeiro o chassi e depois mandam colocar a carroceria. Dependendo da demanda do mercado, das encomendas e do modelo do ônibus, este processo hoje demora entre três meses e seis meses.
Pela nova metodologia de cálculo, para 2014, a Marcopolo estima uma produção de 20 mil 850 ônibus.
A empresa no Brasil possui duas unidades em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, onde produz os miniônibus da marca Volare e carrocerias para urbanos, articulados , biarticulados e rodoviários, e no Rio de Janeiro, voltada para a fabricação de modelos urbanos.
No exterior, há unidades na China, Egito, África do Sul, Argentina, México, Colômbia, Índia, e Austrália, com participações diretas ou associações com fabricantes locais.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
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