Para cumprir meta de 100% dos ônibus refrigerados, empresas teriam que entregar 316 ônibus com ar todo mês até 2016

Usuária do 323, Juliana Suares diz que ar-refrigerado é uma raridade nos veículos desta linha
Usuária do 323, Juliana Suares diz que ar-refrigerado é uma raridade nos veículos desta linha Foto: Guilherme Pinto / Extra
Geraldo Ribeiro
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Para garantir a meta da prefeitura de 100% das VIAGENS DE ônibus municipais com ar-condicionado até o fim de 2016, os consórcios vão ter que pisar no acelerador. Ainda faltam 6.316 veículos refrigerados para atingir a totalidade dos 8.266 coletivos equipados com ar. O desafio parece ainda maior quando se observa que, de janeiro para cá, entraram em circulação só 190 novos ônibus com ar-condicionado, o que equivale a 47 por mês. Para atingir a meta, porém, seria preciso entregar, em média, 316 ônibus refrigerados todo mês, até o fim de 2016. Seria como colocar em circulação dez novos veículos por dia, nos próximos 610 dias.
Por decisão da juíza Natascha Maculan Adum Dazzi, da 8ª Vara de Fazenda Pública da Capital, a prefeitura não precisará apresentar cronograma de evolução da frota refrigerada, como pedia o Ministério Público. Porém, a Secretaria municipal de Transportes, garantiu que está mantida a meta de 100% da frota com ar até dezembro de 2016, sendo que até o final deste ano 50% das viagens devem ser em veículos refrigerados.
Para atingir o percentual, mais 2.233 novos veículos com ar vão estar nas ruas até dezembro, elevando a frota refrigerada para 4.183 ônibus, segundo a secretaria. De acordo com o órgão, atualmente são 1.950 os ônibus refrigerados, ou 23,6% da frota, dos quais 319 são os que circulam nos corredores do BRT. Os outros 1.631 são convencionais — os frescões não entraram na conta. Em janeiro, eram 1.760 (21%), os ônibus comuns refrigerados.
Apesar de a prefeitura e os consórcios assegurarem que há mais ônibus com ar circulando, esta não é a sensação percebida por alguns passageiros na Ilha do Governador. Usuária do 323 (Bananal-Castelo), a auxiliar de recursos humanos Juliana Suares, de 29 anos, disse que veículo refrigerado é raridade na linha.
— Nunca viajei num desses— afirmou a passageira.
O Rio Ônibus, sindicato que representa as empresas, informou que os consórcios trabalham para cumprir todas as metas estipuladas. Já o MP informou que o Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente ainda está analisando o processo e tem prazo até 13 de maio para recorrer da decisão da Justiça. A juíza não quis se pronunciar.
Detro quer passageiros como fiscais
A Secretaria estadual de Transportes e o Departamento de Transportes Rodoviários do Estado (Detro) apresentaram ontem uma ferramenta para monitorar em tempo real as linhas de ônibus intermunicipais. Um aplicativo, que deve entrar em funcionamento em julho, permitirá que passageiros façam denúncias em tempo real de irregularidades como desobediência de parada e excesso de velocidade.
— Vamos convidar os usuários para, através de seus celulares, se tornarem fiscais do Detro — disse o secretário Carlos Roberto Osorio.
O Sistema de Inteligência e Monitoramento (SIM) vai monitorar, por meio de GPS, informações sobre rotas, números de veículos por linha, velocidade e desvios de trajeto. Inicialmente seis linhas participam do monitoramento, num total de 260 coletivos que atendem a Baixada Fluminense, Niterói e Zona Oeste do Rio. Em julho, serão mais 70 linhas, ou 2.300 coletivos, incluídas no sistema, que deve atingir todos os 13 mil ônibus até dezembro.


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/para-cumprir-meta-de-100-dos-onibus-refrigerados-empresas-teriam-que-entregar-316-onibus-com-ar-todo-mes-ate-2016-16017949.html#ixzz3YqrvhLWV

Mercedes Benz lança novo eixo traseiro estampado para chassis de ônibus

Os chassis de ônibus Mercedes-Benz da linha OF de 15 e 17 toneladas  de PBT – reconhecidos no mercado pela robustez e resistência nas severas aplicações do transporte urbano, intermunicipal e rodoviário de curtas distâncias – passaram a ser equipados com o novo eixo traseiro estampado R 390, que substitui o eixo de carcaça fundida HL 4.
“O produto estampado se destaca pela redução de peso, mantendo, porém, a mesma robustez”, afirma Curt Axthelm, gerente sênior de Marketing de Produto Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil. “Além disso, ele facilita a montagem e manutenção, assegurando ainda baixo nível de ruído e alta durabilidade. Isso potencializa os benefícios para os clientes”.
O eixo Mercedes-Benz R 390 (carcaça estampada) substituiu então o HL 4 (carcaça fundida) nos chassis OF 1519 (versão R 390 - 10.5 / S 22.5) e nos chassis OF 1721 e OF 1724 (versão R 390 - 11.5 / S 22.5), modelos com suspensão metálica. Este novo eixo já é aplicado nos chassis OF 1721 L e OF 1724 L com suspensão a ar.
A versão R 390 - 10.5 / S 22.5 unificou os eixos para chassis OF de 15 ton, além de ter sua capacidade de carga elevada em 500 kg, quando comparado com o antigo eixo HL 4 / 060 D-10.

Ônibus Mercedes-Benz asseguram produtividade e rentabilidade
Os chassis de ônibus da Mercedes-Benz se destacam no mercado pelo reduzido consumo de combustível, bem como pelo baixo custo operacional e de manutenção. “Além disso, asseguram alto índice de disponibilidade na severa operação do transporte urbano de passageiros. Ou seja, eles rodam mais, garantindo produtividade e rentabilidade para os clientes”.

Rio licita construção de terminal para BRT Transolímpica


O projeto prevê também a implantação de uma passarela sobre a avenida
O projeto prevê também a implantação de uma passarela sobre a avenida

A Secretaria Municipal de Obras publicou, nesta sexta-feira, no Diário Oficial do Município, o aviso de licitação para a construção do terminal modal da Avenida Marechal Fontenelle, em Jardim Sulacap, para o sistema de BRT do rioTransolímpica.
terminal receberá as linhasalimentadoras de Bangu e Realengo, principalmente, com destino à Barra da Tijuca. O projeto prevê também a implantação de uma passarela sobre a avenida, que dará acesso ao mezanino, onde ficarão as catracas de acesso e saída do terminal.
O orçamento estimado é de R$ 24,8 milhões. Os interessados poderão apresentar propostas no dia 9/06, às 10h30 na sede da Coordenadoria de Licitação, à Rua Afonso Cavalcanti nº 455 – 9º andar, Cidade Nova.
O Edital estará disponível para consultas no mesmo endereço da realização da licitação, no horário: 9h às 12h e de 13h as 17h ou pelo site http://ecomprasrio.rio.rj.gov.br. Maiores esclarecimentos serão prestados nos mesmos endereços e horários acima citados, pelos telefones (21) 2976.2567-(21) 2976.2631- (21) 2976-2632 e (21) 2976.2392 ou através do endereço eletrônico odli@pcrj.rj.gov.br
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Brasil terá ônibus elétrico híbrido articulado em 2016

Fonte: Eco D

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Ônibus elétrico híbrido em Hamburgo, na Alemanha. Menos 75% de CO2 nas ruas
Fotos: Divulgação/Volvo
Em tempos de mudanças climáticas, problemas de saúde relacionados à poluição e ruídos nas grandes cidades, o desenvolvimento de soluções inovadoras e ambientalmente corretas para o setor de transporte público assume um papel de relevância. Uma das novidades nesse sentido são os ônibus elétricos híbridos articulados, que possuem tecnologia plug-in, capaz de permitir recarga rápida nos pontos de embarque e desembarque de passageiros.
Esses veículos deverão circular em Curitiba e Bogotá (Colômbia), no início de 2016, em fase de testes. Produzidos pela Volvo, os ônibus elétricos híbridos são oferecidos às cidades pela multinacional sueca como um pacote abrangente, que inclui também infraestrutura para recarga da bateria nos pontos de parada e serviços de pós-venda para otimizar a operação. Como no modelo híbrido, a bateria não é vendida junto com o veículo, é cedida ao operador de transporte por um custo fixo por quilometro rodado.
"Não adianta colocarmos simplesmente um ônibus dotado dessa tecnologia em uma cidade cujo sistema de transporte é desorganizado", justifica Luis Carlos Pimenta, presidente da Volvo Bus Latin America, em entrevista ao EcoD. Em Itajaí (SC), onde a companhia sueca sediou no último final de semana mais uma etapa da regata mundial Ocean Race, o executivo, que é engenheiro mecânico de formação, destacou os benefícios da chamada "eletromobilidade". 
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Modelo híbrido em Curitiba. Capital paranaense ganhará ônibus elétrico híbrido em fase de testes
O modelo possui tecnologia plug-in e reduz o consumo de combustível e de emissão de gás carbônico (CO2) em até 75%, em comparação com o ônibus diesel convencional
“Estamos customizando um projeto global para atender as necessidades de transporte da América Latina, de ônibus de alta capacidade para circular nos corredores do BRT (Bus Rapid Transit). A demanda por ônibus com baixas ou zero emissões está crescendo na América Latina. Bogotá, adotou um ousado plano de redução de emissões no transporte urbano. No Brasil, Curitiba e Rio de Janeiro também estão caminhando nesta direção”, reforça Pimenta.
Redução de poluentes
Lançado comercialmente em agosto de 2014, na feira internacional de veículos IAA em Hannover, na Alemanha, o ônibus elétrico híbrido já está em operação em Gotemburgo (Suécia); Hamburgo (Alemanha); e na cidade de Luxemburgo (Luxemburgo).
Segundo os especialistas da Volvo, o modelo possui tecnologia plug-in e reduz o consumo de combustível e de emissão de gás carbônico (CO2) em até 75%, em comparação com o ônibus diesel convencional. Por sua vez, o consumo total de energia é diminuído em 60%.
Um estudo de mestrado desenvolvido na Escola Politécnica da USP pelo engenheiro Godofredo Winnischofer atestou que um modelo elétrico híbrido produzido em série, que apresenta um motor a combustão interna e aciona um gerador elétrico, consegue uma redução de poluentes da ordem de 99% para hidrocarbonetos, 82,5% de monóxido de carbono e 96% de óxido de nitrogênio.
luis pimenta, diretor da volvo na am�ica latina, defende a viabilidade dos el�ricos h�ridos.Há ainda a previsão de avançar o projeto para outras cidades na América Latina, como Rio de Janeiro e São Paulo, no Brasil; e Santiago, no Chile. "Até 2020 queremos ter pelo menos 10% dos ônibus que fazem longos trajetos na AL nesse sistema de eletromobilidade", projeta Edward Jobson, diretor de Meio Ambiente da Volvo Bus. 
“O desenvolvimento do transporte público eletrificado tem avançado muito rapidamente. O principal impulso vem dos tomadores de decisão, que querem reduzir drasticamente o consumo de energia, a poluição e o barulho nas áreas urbanas”, reforça Håkan Agnevall, presidente mundial da empresa.
Custos e incentivos
Como nem tudo são flores, os ônibus elétricos híbridos custam até 50% a mais do que os convencionais a diesel, sobretudo porque são dotados de dois motores. Contudo, essa diferença cai para os operadores quando o poder público oferece incentivos voltados a esse setor. Um bom exemplo vem de Bogotá, que utiliza atualmente 177 unidades do modelo híbrido em seu sistema de BRT. Na capital colombiana, por exemplo, a cobrança de imposto sobre importação tem desconto de 5% e não existe a tributação acerca da venda - o que equivale a 33% e 16% do valor do veículo, respectivamente.
Aqui no Brasil, o único incentivo concedido atualmente, segundo Pimenta, é a carência de dois anos para o FINANCIAMENTO por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). De acordo com o presidente da Volvo Bus Latin America, os estados e municípios brasileiros também deveriam oferecer benefícios, até porque "esses ônibus se pagam ao longo do tempo" e trazem inúmeras vantagens ambientais para à população. "A liberação de publicidade nos veículos, que é proibida em boa parte do Brasil, pode ser uma das alternativas criativas para os operadores minimizarem os custos", aponta.

Rio multa Consórcio Santa Cruz em R$ 10 milhões

Fonte: Blog Ponto de Ônibus


ônibus
Ônibus do Consórcio Santa Cruz, multado em R$ 10 milhões, segundo a prefeitura do Rio de Janeiro.

Rio multa em R$ 10 milhões Consórcio Santa Cruz
Entre os motivos alegados pela prefeitura estão frota abaixo do estipulado e má conservação dos ônibus
ADAMO BAZANI – CBN
O Consórcio Santa Cruz, operador de transportes da zona Oeste do Rio de Janeiro, foi multado pela Secretaria Municipal de Transportes em R$ 10 milhões, nesta segunda-feira, dia 21 de abril.
De acordo com informações da prefeitura, o consórcio cometeu diversas irregularidades, como frota até 50% menor que o determinado pela secretaria e má conservação dos veículos.
Os fiscais da secretaria verificaram as irregularidades pelo monitoramento do GPS e por trabalho de rua.
Desde outubro do ano passado, o Consórcio Santa Cruz recebeu diversas notificações pelo estado dos ônibus. Trinta veículos ao menos foram autuados.
Como defesa, o consórcio alegou que para suprir a demanda e a paralisação de duas empresas, a Andorinhas e Rio Rotas, desde março, usou ônibus RESERVAS.
A secretaria, no entanto, diz que não constatou que os serviços foram regularizados.
As linhas operadas pelo consórcio que estavam com a frota abaixo do determinado pela prefeitura são:  358, 391, SV358, 684, 689, 730, 731, 737, 738, 740, 745, 746, 759, 784, 786, 790, 811, 812, 819, 846, SN846, 847,848, 885, 894, 2303, 2307, 853 A, 854 AA e 926.
O consórcio poder recorrer administrativamente.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Campo Grande recebe Foz Super da Novacap

Essa semana a Transportes Campo Grande colocou nas ruas os modelos Caio Foz Super recém-adquiridos da empresa Novacap, para operar as linhas 846, 847 e 848.



Fabricantes de ônibus dão folgas coletivas por causa de mercado desaquecido

Fonte: Blog Ponto de Ônibus


linha de montagem de ônibus
Desaquecimento na produção de caminhões e ônibus faz montadoras darem folgas coletivas.

Fabricantes de ônibus dão folgas coletivas por causa do mercado desaquecido
Mercedes-Benz e Volvo paralisam momentaneamente linha de produção. No segmento de veículos leves, Volks para as atividades por dez dias
ADAMO BAZANI – CBN
O desaquecimento econômico tem interferido nas vendas e produção de veículos que são bens de capital, como ônibus e caminhões. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, no primeiro trimestre deste ano, a produção de caminhões encolheu 49,3% com 21 mil 696 unidades, na comparação com o mesmo período do eleitoral 2014, quando foram fabricados 42 mil 794 caminhões. Já a indústria de ônibus produziu menos 17,7% no acumulado do trimestre frente aos três primeiros meses de 2014. Foram 8 mil 137 veículos de transporte coletivo até o final do mês passado contra 9 mil 881 de janeiro a março de 2014.
Este cenário tem obrigado as montadoras a reduzir a jornada de trabalho dos metalúrgicos.
Em São Bernardo do Campo, a Mercedes-Benz, maior fabricante de ônibus no Brasil e a segunda de caminhões, deu folgas coletivas nesta terça-feira e quarta-feira. São aproximadamente dez mil funcionários em casa. Outros trabalhadores estão com os contratos de trabalho suspensos (lay off) até o final deste mês. O PDV – Programa de Demissão Voluntária, que deveria ser encerrado no início de abril foi prorrogado até o dia 27.
A Volvo, em Curitiba, vai colocar em banco de horas mil e 500 trabalhadores da linha de caminhões entre os dias 20 de abril e 04 de maio. No último dia 06, mil e 700 trabalhadores voltaram de férias coletivas nas linhas de caminhões e ônibus.
No segmento de veículos leves, a unidade da Volkswagen, em São Bernardo do Campo, vai parar todos os setores da fábrica entre os dias 4 e 14 de maio.
Cerca de 13 mil funcionários vão entrar em férias coletivas.
De acordo com a Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, neste ano, as montadoras demitiram 3,6 mil trabalhadores. Nos últimos 12 meses, foram 14 mil 660 demissões. O número não contabiliza o setor de autopeças.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Em apenas três anos, BRT Transoeste já está saturado

Estação Alvorada: platagorma e veículos lotados
Estação Alvorada: platagorma e veículos lotados Foto: Marcelo Theobald
Pedro Zuazo
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Aquilo que já era sentido, na prática, por dezenas de milhares de cariocas que se acotovelam diariamente no BRT agora foi comprovado na teoria: nos horários de pico, os ônibus circulam com mais passageiros do que o sistema suporta. Segundo o engenheiro Eduardo Ratton, doutor em Planejamento de Transportes e professor da Universidade Federal do Paraná — estado que foi pioneiro na implantação de corredores BRT no Brasil — o sistema foi projetado para levar, no máximo, 15 mil pessoas por hora, num mesmo sentido. Porém, o Transoeste registra uma média de 17 mil passageiros por hora/sentido no rush. Inaugurado há exatos três anos, a um custo de mais de R$ 900 milhões, o BRT Transoeste já está esgotado.
— Levando em conta o conforto dos passageiros e o tempo de viagementre outros fatores, os sistemas de transporte são projetados para uma determinada quantidade de passageiros. O BRT suporta até 15 mil passageiros por hora/sentido. Acima disso, recomenda-se o VLT, que comporta até 35 mil. A partir daí, é metrô — diz Ratton.
Ratton revelou ontem, em entrevista ao “CBN Rio”, da Rádio CBN, que o modelo de Curitiba, que serviu de inspiração ao BRT do Rio, será substituído gradativamente pelo metrô. No Paraná, a saturação do sistema só começou a acontecer agora, quase 30 anos após sua implantação.
No mês passado, o prefeito Eduardo Paes reconheceu falhas no Transoeste. “Houve um subdimensionamento da população que iria utilizar o BRT”, afirmou na ocasião.
A superlotação é rotina para o vigilante Jorge Lázaro, de 41 anos, que usa o BRT todo dia entre Guaratiba e o Recreio:
— A gente leva uns tapas e empurrões até conseguir embarcar. Quem não consegue entrar se arrisca: fica no parapeito, do lado de fora da estação esperando o próximo.
A Secretaria municipal de Transportes reconhece que “existem problemas, sim, que estão sendo identificados” e promete resolver as questões com obras de infraestrutura ou ajustes determinados pela prefeitura. O órgão ressalta que já solicitou o aumento da frota ao consórcio e desenvolveu um pacote de melhorias que será encaminhado à Secretaria municipal de Obras.
O consórcio BRT reconhece as falhas, mas afirma que a frota cresceu 20% desde 2012. O BRT ressalta que uma parcela dos passageiros do Transoeste migrará para a Transolímpica a partir de 2016. O consórcio não informou a média de passageiros por hora/sentido na Transcarioca


Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/rio/em-apenas-tres-anos-brt-transoeste-ja-esta-saturado-15864648.html#ixzz3XIQoCIyq

Transportes Futuro e Transportes Barra assumem linhas do setor Bangu

Ontem no dia 13 abril, as empresas do grupo Redentor (Transportes Futuro e Transportes Barra) acabam de assumir as linhas 784 Vila Kennedy - Marechal Hermes, 811 Bangu - Presídio e 812 Bangu - Carobinha reforçando o transporte na área de Bangu.
Fotos: Marco Antonio Góes
Texto: Vitor Otávio do Carmo




São José dos Campos lança novo edital para sistema de BRT

Fonte: Blog Ponto de Ônibus


ônibus
Ônibus em São José dos Campos. Licitação de corredores BRT vai ser retomada

São José dos Campos abre nova concorrência para BRT
Edital deve ser disponibilizado nesta quinta-feira
ADAMO BAZANI – CBN
A cidade de São José dos Campos, no interior paulista, vai lançar nesta quinta-feira, dia 09 de abril de 2015, um novo edital de pré-qualificação para a construção de um sistema de BRT – corredores para trânsito rápido de ônibus.
A licitação ficou interrompida por cinco meses depois de questionamentos técnicos de empresas interessadas para a execução das obras. Se não fosse a paralisação, segundo a prefeitura, as obras poderiam começar nestes primeiros meses de 2015.
As propostas devem ser entregues pelas empresas que forem participar até o dia 20 de maio.
A fase de pré-qualificação, ainda de acordo com a prefeitura, é necessária devido à complexidade das obras e as propostas devem ser baseadas no projeto funcional que já foi desenvolvido.
A estimativa é que a rede de corredores de ônibus em São José dos Campos tenha 51 quilômetros de extensão e as obras devem custar R$ 842 milhões.
Em nota, a prefeitura de São José dos Campos explica as linhas gerais do Projeto Mobi e diz que as empresas interessadas devem depositar um caução de R$ 3,2 milhões:
“Para ser aprovada na pré-qualificação, as empresas interessadas deverão demonstrar capacidade técnica e financeira para realizar a obra, incluindo depósito caução de R$ 3,2 milhões. As habilitadas irão disputar um contrato de aproximadamente R$ 400 milhões para cada lote. No Mobi, os ônibus vão trafegar em canaleta segregada, com uma extensão aproximada de 51 Km em todas as regiões cidade. Também serão construídas estações que permitam a cobrança externa, para tornar mais rápido o acesso dos passageiros e aumentar velocidade operacional. O sistema conta ainda com monitoramento centralizado, ônibus com GPS, semáforos inteligentes para passagem preferencial aos coletivos, integração com o sistema de transporte público e informações em tempo real ao usuário.”
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Especial 790 Campo Grande - Cascadura

Hoje, 9 de abril de 2015 o Bus Elite apresenta a postagem especial da linha 790 Campo Grande - Cascadura com as empresas Expresso Pégaso e Transportes Barra que assumiu na segunda feira a variante via Vila Aliança, junto com sua empresa irmã Transportes Futuro.




Produção: Ônibus com o pé no freio

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

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Produção de ônibus tem queda acumulada de 17,7% trimestre, diz Anfavea
Já os licenciamentos registraram baixa de 24,8%, mostrando ritmo muito baixo da economia brasileira
ADAMO BAZANI – CBN
A desaceleração econômica no Brasil, após desequilíbrios fiscais, corrupção envolvendo nomes ligados ao Governo Federal, medidas ineficientes da equipe da presidente Dilma Rousseff, continua afetando o nível de INVESTIMENTOS, o que traz impacto direto na indústria de bens de capital, como a de ônibus e caminhões.
Os números sobre o desempenho do setor de automóveis divulgados nesta terça-feira, 07 de abril de 2015, pela Anfavea são mais dados que mostram que ainda estão sendo em vão as ações da equipe econômica para fazer o Brasil voltar a crescer novamente.
Ônibus e caminhões não são bens de consumo. Eles refletem como as indústrias de diversos setores estão investindo e como estão vendendo, movimentos que interferem na circulação de pessoas e mercadorias que tende a ser menor quando a economia não está bem.
De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, no primeiro trimestre deste ano, a produção de caminhões encolheu 49,3% com 21 mil 696 unidades, na comparação com o mesmo período do eleitoral 2014, quando foram fabricados 42 mil 794 caminhões.
Já a indústria de ônibus produziu menos 17,7% no acumulado do trimestre frente aos três primeiros meses de 2014. Foram 8 mil 137 veículos de transporte coletivo até o final do mês passado contra 9 mil 881 de janeiro a março de 2014.
Os números aumentam ainda mais a preocupação de empregadores e trabalhadores. Hoje uma significativa parte das montadoras e encarroçadoras que fez algum tipo de ajuste na produção e com a mão de obra é formada por indústrias do setor de veículos pesados, como Mercedes-Benz, Scania, Volkswagen/MAN, Ford e Marcopolo. As medidas incluem suspensão de contratos de trabalho (lay off), PDVs – Programas de Demissões Voluntárias, redução na jornada de trabalho, seja em horas, dias da semana ou do mês.
No caso dos ônibus, outras questões além do baixo desempenho da economia brasileira influenciam. As licitações dos transportes no Brasil são, de uma maneira geral, tumultuadas e muito mais políticas que técnicas. Há um cenário de insegurança para INVESTIR. Vencer a licitação não significa operar em paz. Operadores que não são apoiadores políticos de prefeituras acabam sendo perseguidos pelas administrações municipais que desejam favorecer o perdedor no certame, mas que foi apoiador financeiro da campanha ou mesmo do bolso pessoal dos integrantes de tais administrações. Se não há a costumeira má-fé política, aparece a também costumeira incompetência de gestores que não sabem elaborar sequer um edital.
As obras de mobilidade também são sinais que muita coisa errada neste país é paga com empregos e perda de qualidade de vida de trabalhadores. Muitas obras previstas para a Copa do Mundo, que tiveram liberação de recursos mais facilitada pelo tal RDC – REGIME Diferenciado de Contratações, só vão ficar prontas depois das Olimpíadas de 2016 e, olhe lá.
Estas obras demandariam mais caminhões no setor de construção civil e mais ônibus novos de alta capacidade que iriam circular por elas, como é o caso dos corredores BRTs.
O segmento de ônibus urbanos, o que representa a maior fatia de mercado, é o mais prejudicado. De acordo com a Anfavea, a queda acumulada no trimestre foi de 19,7%. Nos três primeiros meses deste ano deixaram as linhas de montagem 6.581 veículos deste tipo. Em semelhante período do ano passado, foram 8 mil 192.
Em relação ao segmento de rodoviários, houve no mês passado uma esperança pela retomada do processo de concessão de quase duas mil linhas interestaduais e internacionais da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, mas não o suficiente para reverter a trajetória de queda. Foram produzidos 1.556 rodoviários entre janeiro e março de 2015 ante 1.689 de igual período de 2014.
LICENCIAMENTOS:
Baixa produção por causa de baixa venda. A regra básica da economia é mostrada nos números de licenciamentos.
A queda no setor de caminhões foi de 36,2% com 18.964 veículos de carga emplacados neste primeiro trimestre. No período de 2014, foram 29.718.
O setor de ônibus teve baixa de 24,8% dos licenciamentos no acumulado do trimestre. Entre janeiro e março do ano passado, foram emplacados 6.927 veículos de transporte coletivo e neste ano o número foi de 5 mil 207.
As marcas de ônibus se comportaram da seguinte maneira no primeiro trimestre deste ano:
1ª) Mercedes-Benz: 2.480 veículos – queda de 11,5% em relação ao período de 2014.
2ª) MAN/Volkswagen Caminhões e Ônibus: 1.294 veículos – queda de 28,5% em relação ao período de 2014.
3ª) Agrale (contabilizando miniônibus Volare): 661 veículos – queda de 53,9% em relação ao período de 2014.
4ª) Iveco (contabilizando miniônibus Cityclass): 384 veículos – alta de 63,4% em relação ao período de 2014.
5ª) Volvo: 323 veículos – queda de 25,1% em relação ao período de 2014.
6ª) Scania: 46 veículos – queda de 77,8%
EMPREGOS:
A repórter Annie Zanetti esteve com o presidente da Anfavea, Luiz Moan. Em um ano, as montadoras já demitiram 15 mil trabalhadores:
Sugestão Cabeça: Cerca de quinze mil trabalhadores foram demitidos das montadoras brasileiras de automóveis em um período de um ano. Segundo levantamento divulgado pela Anfavea, a queda nas vendas influenciou o resultado. A associação prevê baixa de 13,2% nos emplacamentos de veículos em 2015. Também foi reduzida a projeção de produção total de automóveis. Segundo a entidade, a queda deve ser de 10% este ano.
Quase 15 mil pessoas foram demitidas das montadoras brasileiras entre março de 2014 e 2015.
No ano passado eram 155 mil e 511 funcionários e no último mês, 140 mil 851 trabalhadores.
As demissões estão relacionadas à atuação do setor, de acordo com a Anfavea, entidade que abriga as montadoras instaladas no país.
Nesta terça-feira, a associação fez uma revisão drástica nas expectativa de desempenho para o ano.
De acordo com a entidade, a estimativa para 2015 é de queda de 13,2% de vendas no total, com 12,3% em carros e 31,5%, no caso de caminhões e ônibus.
Também foi reduzida a projeção de produção total de veículos. Segundo a Anfavea, haverá queda de 10% neste ano, sendo 9,3% de baixa, para carros, e 22,5%, no setor de caminhões e ônibus.
As projeções anunciadas em janeiro, apontavam para estabilidade das vendas em 2015 e aumento de 4,1% da produção
As estimativas foram revisadas por causa dos resultados negativos no primeiro trimestre.
A produção de veículos registrou queda de 16,2% na comparação com os primeiros três meses do ano passado. No período, foram produzidas 253 mil unidades, frente a 272 mil no mesmo mês de 2014.
As vendas também tiveram queda de 17%.
Para o presidente da Anfavea, Luiz Moan, o desempenho está relacionado a queda no Nível de confiança dos INVESTIDORES e dos consumidores.
Sonora
Para o dirigente, os ajustes fiscais do governo federal devem começam a surtir efeito a partir do segundo trimestre, que segundo ele será difícil, mas não tanto quanto o primeiro.
A Anfavea divulgou ainda números sobre o estoque, que aumentou de 329 mil em fevereiro para 360 mil unidades em março. O suficiente para 46 dias de vendas, ante 42 dias no mês anterior.
De São Paulo, Annie Zanetti
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes