Paralisação de motoristas e cobradores de ônibus foi considerada abusiva e empresas e sindicato terão de pagar multa. Foto- Folha Press.
Greve de motoristas de ônibus de São Paulo foi abusiva, conclui Justiça
Não haverá desconto nos salários pelos dias parados, mas os motoristas e cobradores terão de trabalhar
para compensar
ADAMO BAZANI – CBN
O TRT – Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo declarou como abusiva a paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus na semana passada, na Capital Paulista.
Foi aplicada uma multa de R$ 200: R$ 100 mil ao SPUrbanuss (sindicato das empresas de ônibus) e R$ 100 mil ao Sindimotoristas (sindicato dos rodoviários). As multas serão referentes aos dias 20 e 21 de maio.
A greve foi atribuída a uma ala dissidente do Sindimotoristas, mas este fato não foi considerado pela justiça trabalhista.
A decisão foi dois cinco votos a dois.
A desembargadora e relatora do caso Ivani Contini Bramante disse que por ser difícil determinar quem participou ou não da paralisação, não serão aplicados descontos nos salários, mas os motoristas terão de repor os dias trabalhando.
A multa deve ser destinada à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Cabe recurso tanto do Sindimotoristas como do SPUrbanuss que não aceitaram a decisão.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Não haverá desconto nos salários pelos dias parados, mas os motoristas e cobradores terão de trabalhar
para compensarADAMO BAZANI – CBN
O TRT – Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo declarou como abusiva a paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus na semana passada, na Capital Paulista.
Foi aplicada uma multa de R$ 200: R$ 100 mil ao SPUrbanuss (sindicato das empresas de ônibus) e R$ 100 mil ao Sindimotoristas (sindicato dos rodoviários). As multas serão referentes aos dias 20 e 21 de maio.
A greve foi atribuída a uma ala dissidente do Sindimotoristas, mas este fato não foi considerado pela justiça trabalhista.
A decisão foi dois cinco votos a dois.
A desembargadora e relatora do caso Ivani Contini Bramante disse que por ser difícil determinar quem participou ou não da paralisação, não serão aplicados descontos nos salários, mas os motoristas terão de repor os dias trabalhando.
A multa deve ser destinada à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
Cabe recurso tanto do Sindimotoristas como do SPUrbanuss que não aceitaram a decisão.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes