Marcopolo Torino

ESPECIAL MARCOPOLO TORINO


O Marcopolo Torino é uma carroceria de ônibus urbano fabricado pela Marcopolo. Foi lançada em 1983 para substituir o Veneza II, que teve muitas unidades vendidas durante sua fabricação. O primeiro modelo do Torino foi inspirado no Sanremo II. Inicialmente tinha janela do motorista menor e placa traseira no para-choques. Em 1984 foi lançado uma nova versão, que foi produzida até 1988, com janela do motorista maior e placa traseira entre o conjunto de farois.
Em 1989 o Torino foi reestilizado, com novo desenho da janela do motorista e novos faróis na frente e na traseira, ele foi batizado de Torino GIII (geração 3). Em 1990 foi lançado o Torino LN este modelo ganhou novo sistema de abertura das portas.
Em 1995, era lançado o Torino GV (geração 5), com novo layout na frente e na traseira, com brake-light opcional e o nome da Marcopolo em baixo relevo. Em 1997 foi lançada a nova versão com brake-light de série. Em 1998 é lançado o Torino Low-Entry, um dos primeiros ônibus com piso baixo do Brasil.
Em 1999 é lançado o Torino GV.II (geração 5 segunda Versão) que recebe nova frente, novos faróis traseiros e a versão Low-Entry, além de ganhar um "primo", o Ciferal Turquesa, em razão da compra da Marcopolo de parte da Ciferal.
Em 2007, é lançada uma nova versão do modelo o Torino GVI (geração 6), inspirada no Gran Viale, encarroçada no Brasil geralmente em chassis de motor dianteiro.
Atualmente rodam pelas ruas Torinos de todas as gerações, tanto nas capitais como nas pequenas cidades. O modelo é um dos mais antigos em produção no país e já foi encarroçado em chassis dianteiro, traseiro e central.































Passagens de ônibus interestaduais e internacionais mais caras

O passageiro de ônibus interestaduais e internacionais vai pagar tarifas mais caras a partir de 01 de julho de 2011.
O reajuste de 5,017% foi autorizado pela ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, do Ministério dos Transportes, que regula e fiscaliza os ônibus rodoviários que prestam serviços em mais de um estado ou para fora do País.
Nem todas as tarifas terão o mesmo aumento.
Isso porque, os reajustes levam em conta coeficientes que foram os valores das passagens.
Os 5,071% serão aplicados sobre os coeficientes e não sobre a tarifa completa.
Quanto melhor a categoria do serviço prestado, maior é o coeficiente.
Por exemplo, ônibus convencional com banheiro tem um coeficiente de 0,12. Já ônibus leito com ar condicionado e sanitário tem um coeficiente de 0,28.
Este coeficiente foi determinado depois de estudos técnicos financeiros e operacionais.
Depois da determinação deste coeficiente-tarifário, ele é multiplicado pelos quilômetros que os ônibus rodam no itinerário fixado.
Assim, se o ônibus roda 200 quilômetros e é um convencional com banheiro. Para chegar ao valor básico da tarifa, esses 200 são multiplicados por 0,12.
Mas não é só isso. Outros itens são levados em consideração para a formação da tarifa e somados ao resultado da multiplicação do coeficiente pelo quilômetro.
A ANTT faz uma média de inflação sobre os aumentos de custos para operação e compromisso tributário das empresas.
Isso inclui a inflação dos combustíveis (ANP), dos lubrificantes (pelo PIC-DI), da rodagem (PA – DI), inflação pessoal (INPC), peças e acessórios (IPA _ DI), veículos e ativos (IPA – DI) e despesas gerais (IPCA).
Os custos com o pedágio e o ICMS também são contabilizados para a formação do valor das tarifas de ônibus interestaduais e intermunicipais.
Vale lembrar que há uma distorção na política tarifária entre aviões e ônibus. As tarifas de avião interestaduais não pagam ICMS e dos ônibus sim. Dessa forma, de maneira geral, proporcionalmente, o passageiro do ônibus, inclusive os de renda menor, pagam mais impostos para viajar do que a pessoa que se desloca de avião pelo país.
Os reajustes ocorrem a cada 12 meses e neste caso são válidos para itinerários iguais ou superiores a 75 quilômetros de distância percorrida.








FOTOS: Vitor Otávio do Carmo, Cristiano Mendonça Michel Soares e Rafael Telles

Bangu

AUTO VIAÇÃO BANGU
Quanto a sua origem, existem duas versões sustentadas por relatos de testemunhos, impressos ou a oficial (NTU), entretanto, esta versão oficial, não corresponde aos documentos (editais, guia rex etc...) da época (anos 60). Exitem afirmações e entrevistas arquivadas de pessoas ligadas diretamente a Bangu que afirmam que a empresa começou com a inédita linha 746 (Sen.Camará x Cascadura), sem ter nada a ver com a Viação Camará que pode "até" ter sido extinta para formar o consórcio da inauguração da AVB. Pois bem, em torno de 1965 ela própria inaugura a linha 744' (J.novo x Cascadura) e em 1968 absorve a Transportes Princesa dona das linhas 745 (Bangu x Cascadura)e a outra linha é uma imensa icógnita; 745 (via Rio da Prata), 270 (Hosp. Servidores x Realengo) ou 650 (Mal Hermes x Eng. Novo), existem, fontes para as três hipóteses. Logo após, a AVB transfere-se para chácara das flores, transformada em garagem, localizada na rua Boiobí, em Bangu. A partir de 1970, não há mais duas versões para a história.
Eis a outra versão:
De acordo com os arquivos da Associação Nacional de Transportes Urbanos: " Dez empresários formaram um consórico e criaram a Auto Viação Bangu, que operava na linha Cascadura-Bangu. Dali em diante, compraram outra empresa, a Transportes Princesa. Em 1981, a Bangu deu outro passo para a expansão ao adquirir a Viação Andorinha".
A Viação Bangu surgiu em 1962 com a linha 745 (Cascadura - Bangu). Segundo relatos históricos, na década de 60 ela adquiriu a linha 746 da extinta Viação Camará ltda, prefixo 59000 e a linha 744 (Cascadura - J. Novo / Realengo da Transportes Princesa ltda, prefixo 23000 . Em 1969 sua frota era de 60 carros, já em 1979 subiu para 82 carros com a criação das linhas 739 Capelinha x Bangu, via J. Novo / Av. Brasil - 794 (Capelinha x Cascadura) - 795 (Capelinha x Sen. Camará, via Av. Santa Cruz) - 796 (Capelinha x Sen. Camará, via rua Boiobí), 797 (INPS x Sandá) e 798 (Bangu x J. Água Branca ). Estas linhas foram modificadas ou não existem mais.
Entretanto, sua expansão maior aconteceu quando em 15 de fevereiro de 1981, a AVB adquiriu 40 carros da linha 391 Tiradentes x Realengo (bem antes, em 1976 a extinta Viação São Ricardo S/A , prefixo 43500 trouxe a linha 269 de Marechal Hermes para Realengo mudando o nº da linha para 391). Em setembro de 1981 a empresa inaugurou a linha 383 (Tiradentes x Realengo, via Sulacap) e meses depois, associou-se (sendo majoritária na sociedade) com a antiga Viação Andorinha ltda, prefixo 14000, unindo suas operações, de fato, em maio de 1982, totalizando, até então, aproximadamente 240 carros. Neste consórcio, a empresa deixou de ser S/A, tornando-se LTDA. No acordo, as cores que permaneceram eram da antiga Andorinha (vermelho e creme). Antes da fusão a Bangu tinha suas cores bem brasileiras (amarelo/verde com faixa branca).
Em 1995, houve uma cisão da Bangu, onde foi criada a nova Viação Andorinha, cujo prefixo (59000) pertenceu a extinta Viação Camará ltda. Esta nova empresa não tinha qualquer relação com a que existia antes . A Bangu ficou com a garagem de Magalhães Bastos (garagem original da antiga Andorinha).
Atualmente a Viação Bangu pertence a empresários que atuavam no ramo de vendas e distribuição de bebidas, além de serem acionários da VW caminhões e ônibus, motivo pelo qual, a empresa possui 90% de chassis Volks. Vale lembrar que a empresa antes da nova gestão, passava por dificuldades.
Certamente a Bangu está passando por sua melhor fase:

  • Comprou a concessão da empresa de turismo Lacosta, permanecendo o mesmo nome e prefixo (RJ 573)
  • Após renovar sua frota com unidades Mascarello/Volkswagen, reativou suas linhas antigas (725,739,742).
  • Assumiu, em caráter emergencial, as linhas 379, 394, 395, 810, 816, S07, S05 e S10 da Transportes Oriental e as linhas 389 e 397 da Viação Oeste Ocidental que passam por dificuldades administrativas.
  • Implantou um sistema informatizado tanto no (RH/oficina/escalas) quanto na frota (GPS), além da valorização profissional.
Recentemente, a empresa adquiriu mais de 70 carros desde micros até convencionais automatizados (Mascarello), chegando ao n° de ordem 58780. Em 2008, a empresa se destacou ao ser premiada com o primeiro lugar no 40º Concurso de Comunicação Visual e Pintura de Frota, realizado em âmbito nacional pela revista Transporte Moderno[1]
Neste dia 23 de março de 2010, a Auto Viação Bangu passou a operar a linha 367 (ex-Feital), que estava sendo operada, em caráter emergencial, pela Transportes Campo Grande. Segundo informações, a TCG teve que entregar a linha, pois a mesma está passando por dificuldades de manutenção em seus carros. E ainda, no início do mês de abril de 2010, assumiu a linha S11 em caratér emergencial, devido a transição operacional e empresarial no qual passa a Viação Santa Sofia (a linha usa um B, para determinar pool).
A Viação Bangu passou a atuar dentro do Consórcio Santa Cruz.

















AUTORES: Vitor Otávio do Carmo, André Neves, Marcelo Lucas, Michel Soares, Gabriel Peclat e Domingos Junior