Viação Santa Sofia foi uma empresa brasileira de transporte coletivo urbano da cidade do Rio de Janeiro.
A partir de 1962, com a determinação do governo para que as empresas de transportes coletivos se tornassem viações de ônibus, foi a oportunidade para que muitas empresas de lotações, ou mesmo, pequenas (frotas) de empresas de ônibus se fundissem ou se transformassem em novas empresas (maiores). Foi o caso da Viação Santa Sofia, que herdou o território da antiga Viação São José que tinha sua sede na Est. Rio São Paulo nos anos 40'). A São José explorava a àrea da antiga Rio / São Paulo, ligando, principalmente, Campo Grande (Sertão Carioca) ao distrito de Nova Iguaçu (Ponte Coberta).
A Santa Sofia Ltda era muito tradicional na zona oeste, chegou a ter 35 linhas, e mais de 300 ônibus, atendendo a várias comunidades desassistidas por outras empresas. No final dos anos 60', sua frota era composta de 61 carros com as seguintes linhas: 229' - Rodoviária x Usina*** ; 821 - Campo Grande x Corcundinha (via Capoeiras) ; 822 - Campo Grande x Corcundinha (via Vila Nova) ; 828 - Cpo. Grande x Stº Antônio ; 830 - Cpo. Grande x Esc. Amazonas ; 839 - Campo Grande x Cesarão (via Palmares) ; 841 - Cpo. Grande x Cosmos ; 858 - Campo Grande x Santa Cruz ; e 859 - Campo Grande x Base Aérea de Santa Cruz.
Em 1978, a Sofia tinha 105 carros, e seu crescimento maior se deu quando, nos anos 80' comprou a Faça Turismo, absorveu a Viação Taninha (com 60 carros), detentora das linhas da zona norte (627, 630, 680) e , finalmente, fundiu-se com a então Viação Campo Grande (atual Transportes Campo Grande) (aprox. 110 carros). Porém, poucos anos depois, a fusão foi desfeita, com isso, a empresa repassou as linhas da zona norte para a "TCG" em troca das linhas de Campo Grande (786-815-846-847-848). Apesar do ocorrido, a Santa Sofia se destacava em sua operação e pela renovação da sua frota antecipadamente, sendo assim pioneira nos modelos novos das carroçarias.
A empresa passou por uma grave crise, que resultou na sua redução operacional para apenas uma linha S11. A empresa teve 50% das suas ações vendidas para novos controladores acionários (assim o mesmo aconteceu com a Viação Ocidental). No entanto por ter ações judiciais e dívidas antigas, sua participação na licitação que modificou o sistema de concessões de linhas de ônibus na cidade do Rio de Janeiro, foi negada. A saída foi a fusão com a Viação Ocidental, formando um nova empresa: Rio Rotas Transportes e Turismo, sendo administrada pela Andorinha Rio do Grupo Breda Rio, funcionando no mesmo lugar da Viação Santa Sofia e operando algumas linhas da mesma empresa e outras remanescentes da Viação Ocidental, onde assim sendo pode-se considerar a empresa Rio Rotas como sucessora da Viação Santa Sofia e da Viação Ocidental. O restante das linhas que não foram incluídas na Rio Rotas estão em definitivo com a empresa Expresso Pégaso.